Adoecimento e morte por covid-19 na enfermagem brasileira
Illness and death from covid-19 in brazilian nursing
Enfermedad y muerte por covid-19 en la enfermería brasileña

Enferm. foco (Brasília); 13 (), 2022
Publication year: 2022

Objetivo:

Identificar a incidência de adoecimento e de óbitos na enfermagem brasileira por COVID-19 baseados nos dados do observatório da enfermagem do Conselho Federal de Enfermagem.

Métodos:

Estudo descritivo, de abordagem quantitativa, tendo como fonte dados do Observatório da Enfermagem, do Conselho Federal de Enfermagem. A coleta de dados considerou o acumulado de março de 2020 a julho de 2021, considerando variáveis como sexo, faixa etária, região geográfica, número de casos suspeitos, confirmados e número de óbitos.

Resultados:

O Brasil registrava, no período investigado, 30.643 profissionais de enfermagem com diagnóstico confirmado da SARS-CoV-2 e 800 vidas perdidas. A região norte é a com maior número de casos confirmados, de óbitos e a mais alta taxa de letalidade. O número de mortes é mais elevado no sexo feminino, especialmente na faixa etária de 51 a 60 anos. Entre os homens, ocorreram mais mortes na faixa de 41 a 50 anos. Os elevados números identificados demandaram importante discussão quantos às condições de trabalho destes profissionais durante a pandemia.

Conclusão:

A pandemia desvelou a necessidade do debate sobre a qualidade dos serviços assistenciais e condições de trabalho em saúde, pois quando precárias, podem também ser fonte de sofrimento físico e mental para o profissional de enfermagem. (AU)

Objective:

Identify the incidence of illness and death in Brazilian nursing by COVID-19 based on data from the Federal Council of Nursing nursing observatory.

Methods:

Descriptive study, with a quantitative approach, having as data source the Nursing Observatory, of the Federal Council of Nursing. Data collection considered the accumulated from March 2020 to July 2021, considering variables such as sex, age group, geographic region, number of suspected and confirmed cases and number of deaths.

Results:

Brazil recorded, in the period investigated, 30,643 nursing professionals with a confirmed SARS-CoV-2 diagnosis and 800 lost lives. The northern region has the highest number of confirmed cases, deaths and the highest fatality rate. The number of deaths is higher in females, especially in the 51-60 age group. Among men, there were more deaths in the range of 41 to 50 years. The high numbers identified required an important discussion regarding the working conditions of these professionals during the pandemic.

Conclusion:

The pandemic unveiled the need for debate on the quality of-care services and health working conditions, because when precarious, they can also be a source of physical and mental suffering for the nursing professional. (AU)

Objetivo:

Identificar la incidencia de enfermedad y óbitos en la enfermería brasileña por COVID-19 basado en datos del observatorio de enfermería Consejo Federal de Enfermería.

Métodos:

Estudio descriptivo, de abordaje cuantitativo, tomando con fuente de datos el Observatorio de la Enfermería, del Consejo Federal de Enfermería. La recolecta de datos consideró el acumulado de marzo de 2020 a julio de 2021, considerando variables como sexo, franja etaria, región geográfica, número de casos sospechosos, confirmados y número de óbitos.

Resultados:

Brasil registraba, en el período investigado, 30.643 profesionales de enfermería con diagnóstico confirmado de SARS-CoV-2 y 800 vidas perdidas. La región norte es la mayor con casos confirmados, de óbitos y de índice de letalidad. El número de muertes es mayor en el sexo femenino, especialmente en la franja etaria de 51 a 60 años. Entre los hombres, ocurrieron más muertes en la franja de 41 a 50 años. Los números identificados demandaron importante discusión cuantos a las condiciones de trabajo de estos profesionales durante la pandemia.

Conclusion:

La pandemia desveló la necesidad del debate sobre la calidad de servicios asistenciales y condiciones de trabajo en salud, pues cuando precarias, pueden también ser fuente de sufrimiento físico y mental para el profesional de enfermería (AU)