REME rev. min. enferm; 26 (), 2022
Publication year: 2022
ABSTRACT Objective:
to analyze the scientific evidence on the repercussions of the COVID-19 pandemic on the mental health of children and their coping strategies. Method:
this is an integrative literature review study in the SciELO, Lilacs, Scopus, and Medline databases. The search found a total of 6,094 articles. After applying the eligibility criteria, 12 articles were composed for the review. Results:
the results showed that the main repercussions for mental health were: anxiety, stress, depressive symptoms, hyperactivity, irritability, changes in sleep patterns, mood states, social distancing, behavior changes, decrease or lack of connection with peers, and increased screen time. The following coping strategies were identified:
open and explanatory dialogues between parents and children about the pandemic and the coronavirus, regulation of sleep patterns and screen time, regular physical activity, improvement in the quality of remote teaching and universal access to classes, and implementation of public policies and actions in the health. Conclusion:
it was concluded that children are already suffering from these repercussions, which could affect their mental and physical health, raising the need to organize coping strategies at the population level that minimize damage in the post-pandemic period.
RESUMEN Objetivo:
analizar las pruebas científicas sobre las repercusiones de la pandemia de COVID -19 en la salud mental de los niños y sus estrategias de afrontamiento. Método:
revisión bibliográfica integradora en las bases de datos SciELO, Lilacs, Scopus y Medline. La búsqueda dio como resultado un total de 6.094 artículos; tras aplicar los criterios de elegibilidad, 12 artículos componían la revisión. Resultados:
los resultados mostraron que las principales repercusiones para la salud mental fueron: ansiedad, estrés, síntomas depresivos, hiperactividad, irritabilidad, cambios en el patrón de sueño, estados de ánimo, retraimiento social, cambios de comportamiento, disminución o ausencia de conexión con los compañeros y aumento del tiempo de pantalla. Se señalaron como estrategias de afrontamiento las siguientes:
diálogos abiertos y explicativos entre padres e hijos sobre la pandemia y el coronavirus, la regulación de los patrones de sueño y del tiempo de pantalla, la actividad física regular, la mejora de la calidad de la educación a distancia y el acceso universal a las clases y la implementación de políticas y acciones públicas en materia de salud. Conclusión:
se llegó a la conclusión de que los niños ya están sufriendo estas repercusiones, que podrían afectar su salud mental y física, y que es necesario organizar estrategias de afrontamiento a nivel de la población para minimizar los daños en el periodo pospandémico.
RESUMO Objetivo:
analisar as evidências científicas sobre as repercussões da pandemia da COVID-19 para a saúde mental de crianças e suas estratégias de enfrentamento. Método:
estudo do tipo revisão integrativa de literatura nas bases de dados SciELO, Lilacs, Scopus e Medline. A busca resultou em um total de 6.094 artigos; após aplicação dos critérios de elegibilidade, 12 artigos compuseram a revisão. Resultados:
os resultados mostraram que as principais repercussões para a saúde mental foram: ansiedade, estresse, sintomas depressivos, hiperatividade, irritabilidade, alterações no padrão do sono, estados de humor, distanciamento social, alterações de comportamento, diminuição ou ausência de conexão com os pares e aumento do tempo em tela. Foram apontadas como estratégias de enfrentamento:
diálogos abertos e explicativos entre pais e filhos acerca da pandemia e do coronavírus, regulação do padrão de sono e do tempo em tela, prática de atividade física regular, melhora da qualidade do ensino remoto e universalidade do acesso às aulas e implementação de políticas públicas e ações em saúde. Conclusão:
concluiu-se que as crianças já estão sofrendo com essas repercussões, as quais poderão afetar sua saúde mental e física, surgindo a necessidade de organizar estratégias de enfrentamento a nível populacional que minimizem os danos no período pós-pandemia.
