J. Health NPEPS; 7 (1), 2022                                
                            
                            
                                Publication year: 2022                                
                            
                                                            
                                    
                                    
                                                                                                                    
                                            
Objetivo:
  descrever  como  as  pessoas  vivenciam  e  enfrentam  o  preconceito  após  o diagnóstico  do  HIV. Método:
  estudo  descritivo,  exploratório  e  qualitativo  com  pessoas vivendo   com   HIV,   em   uso   de   terapia   antirretroviral.   Realizou-se entrevistas semiestruturadas,  no  ambulatório  de  um  hospital  universitário  no  município  do  Rio  de Janeiro, Brasil. Aplicou a análise lexical através do software Iramuteq 0.7 alpha 2, com uso   da   classificação   hierárquica   descendente. Resultados:
   percebeu-seque   os participantes  ainda  sofrem  com  medos  e  temores  em  revelar  o  diagnóstico,  sendo  a principal barreira para o convívio com o vírus. O entendimento sobre a cronicidadee a existência de tratamento melhoram a relação consigo mesmo. Sentem a necessidade em possuírem  espaços  de  fala  e  escuta,  ligado  à  importância  de  se  manter  um  diálogo positivo acerca do HIV e reduzir a discriminação. Conclusão:
 a vivência das pessoas com HIV é um processo complexo, que não depende exclusivamente de cuidados clínicos, mas as  instituições  podem  atuar  de  forma  articulada  para  ações  que  fomentem  maior conhecimento sobre o vírus e a doença, podendo somar para areduçãode preconceitos.Descritores:
 HIV; Discriminação Social; Acontecimentos que Mudam a Vida.                                        
                                                                                                                    
                                            
Objective:
 to describe how people experience and face prejudice after being diagnosed with  HIV. Method:
  descriptive,  exploratory  and  qualitative  study  with  people  livingwith  HIV,  using antiretroviral  therapy.  Semi-structured interviews  were  carried  out at the  outpatient  clinic  of  a  university  hospital  in  the  city of  Rio  de  Janeiro,  Brazil.  The lexical  analysis  was  applied  using  the  Iramuteq  0.7  alpha  2  software,  using  the descending hierarchical classification. Results:
 it was noticed that the participants still suffer from fears and fears in revealing the diagnosis, being the main barrier to living with  the  virus.  Understanding  chronicity  and  the  existence  of  treatment  improve  the relationship with oneself. They feel the need to have spaces for speaking and listening, linked  to  the  importance  of  maintaining  a  positive  dialogue  about  HIV  and  reducing discrimination. Conclusion:
 the  experience  of  people  with  HIV  is  a  complex  process, which  does  not  depend  exclusively  on  clinical  care,  but  institutions  can  act  in  an articulated  way  for  actions  that  promote  greater  knowledge  about  the  virus  and  the disease, which can add to the reduction of prejudices.                                        
                                                                                                                    
                                            
Objetivo:
 describir cómo las personas experimentan y enfrentan los prejuicios después de   ser   diagnosticados   con   el   VIH. Método:
   estudio   descriptivo,   exploratorio   y cualitativo  con  personas  que  viven  con  VIH,  en  uso  de  terapia  antirretroviral.  Las entrevistas   semiestructuradas   se   realizaron   en   el   ambulatorio   de   un   hospital universitario de la ciudad de Río de Janeiro, Brasil. El análisis léxico se aplicó mediante el  software  Iramuteq  0.7  alpha  2,  utilizando  la  clasificación  jerárquica  descendente. Resultados:
 se  percibió  que  los  participantes  todavía  sufren  de  miedos  y  temores  en revelar el diagnóstico, siendo la principal barrera para vivir con el virus. Comprender la cronicidad y la existencia de tratamiento mejora la relación con uno mismo. Sienten la necesidad  de  tener  espacios  para  hablar  y  escuchar,  vinculados  a  la  importancia  de mantener  un  diálogo  positivo  sobre  el  VIH  y  reducir  la  discriminación.Conclusión:
 la experiencia  de  las  personas  con  VIH  es  un  proceso  complejo,  que  no  depende exclusivamente  de  la  atención  clínica,  sino  que  las  instituciones  pueden  actuar  de manera articulada para acciones que promuevan un mayor conocimiento sobre el virus y la enfermedad, lo que puede contribuir a la reducción de prejuicios.