Percepção das puérperas de um hospital materno infantil sobre a violência obstétrica no estado de Roraima
Perception of puerperal women in a maternal and children’s hospital about obstetric violence in the State of Roraima
Percepción de mujeres puerperales en hospital materno e infantil sobre la violencia obstétrica en el Estado de Roraima

Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online); 14 (), 2022
Publication year: 2022

Objetivo:

analisar a percepção das puérperas sobre condutas que soam como agressão durante o trabalho de parto, na visão das puérperas, em Boa Vista, Estado de Roraima.

Métodos:

pesquisa-ação com abordagem qualitativa e exploratória. A pesquisa foi realizada no Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth. A amostra foi de 50 participantes puérperas internadas no período da coleta de dados.

Resultados:

os resultados apontaram que 72% das mulheres não possuem conhecimento do que é violência obstétrica, 90% relataram que durante o pré-natal não foram informadas sobre violência obstétrica. 38% das mulheres responderam já ter sofrido violência obstétrica. 34% não tiveram direito ao acompanhante durante seu trabalho de parto e 20% responderam que durante seu trabalho de parto, alguém apertou/subiu na sua barriga para ajudar a saída do bebê.

Conclusão:

muitas dessas ações não são compreendidas por essas mulheres como violência obstétrica, ajudando a manter esses tipos posturas

Objective:

to analyze the perception of postpartum women about behaviors that sound like aggression during labor, from the point of view of postpartum women, in State of Roraima.

Methods:

action research with a qualitative and exploratory approach. The research was carried out at the Hospital Nossa Senhora de Nazareth. The sample consisted of 50 postpartum participants hospitalized during the data collection period.

Results:

the results showed that 72% of women are not aware of what obstetric violence is, 90% reported that during prenatal care they were not informed about obstetric violence. 38% of women responded that they had already suffered obstetric violence. 34% were not entitled to a companion during their labor and 20% responded that during their labor, someone pressed/climbed their belly to help the baby come out.

Conclusion:

many of these actions are not understood by these women as obstetric violence, helping to maintain these types of postures

Objetivo:

analizar la percepción de puérperas sobre durante el trabajo de parto, en el Estado de Roraima.

Métodos:

investigación acción con enfoque cualitativo y exploratorio. La investigación se llevó a cabo en el Hospital Nossa Senhora de Nazareth. La muestra estuvo compuesta por 50 participantes posparto hospitalizadas.

Resultados:

el 72% de las mujeres no tienen conocimiento de lo que es la violencia obstétrica, el 90% refirió que durante el control prenatal no fueron informadas sobre la violencia obstétrica. El 38% de las mujeres respondieron que ya habían sufrido violencia obstétrica. El 34% no tenía derecho a un acompañante durante el trabajo de parto y el 20% respondió que durante el trabajo de parto alguien le apretó/subió el vientre para ayudar a que el bebé saliera.

Conclusión:

muchas de estas acciones no son entendidas por estas mujeres como violencia obstétrica, ayudando a mantener este tipo de posturas