Taxa de higienização das mãos em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
Índice de higienización de las manos en una Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales
Hand hygiene rate in a Neonatal Intensive Care Unit
Acta Paul. Enferm. (Online); 35 (), 2022
Publication year: 2022
Resumo Objetivo Avaliar a adesão à higienização das mãos dos profissionais da saúde atuantes em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e verificar a associação da adesão entre os cinco momentos preconizados pela Organização Mundial de Saúde. Métodos Pesquisa transversal realizada entre novembro/2017 e abril/2018, com equipe multiprofissional de saúde da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, nos turnos matutino e vespertino, nos dias úteis da semana, por meio de observação direta das oportunidades de higienização das mãos. Os dados foram analisados utilizando-se a Razão de Chance e o Teste Exato de Fisher (p<0,05). Resultados Foram observadas 304 oportunidades de higienização das mãos em 71 profissionais da saúde, mostrando uma taxa de adesão global de 79,9%. A maior adesão à higiene de mãos foi dos fisioterapeutas (91,9%), seguido dos médicos (82,4%) e dos técnicos de enfermagem (82%). As oportunidades com maior adesão à higiene de mãos foram "antes e após tocar o paciente" com 94,4 e 93,9%, respectivamente. A chance de higienizar as mãos antes de tocar o paciente foi 60 vezes maior do que após tocar superfícies próximas ao paciente (p < 0,00001). Conclusão Higienizar as mãos após tocar superfícies próximas ao paciente obteve menor adesão. Já higienizar as mãos antes de tocar o paciente obteve maior adesão por parte dos profissionais observados.
Resumen Objetivo Evaluar la adherencia a la higienización de manos de los profesionales de salud que actúan en una Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales y verificar la asociación de la adherencia en los cinco momentos preconizados por la Organización Mundial de Salud. Métodos Investigación transversal realizada entre noviembre/2017 y abril/2018, con un equipo multiprofesional de salud de la Unidad de Cuidados Intensivos Neonatal, en los turnos matutino y vespertino, en días hábiles de semana, por medio de observación directa de las oportunidades de higienización de manos. Se analizaron los datos utilizando la Razón de Oportunidades y la Prueba exacta de Fisher (p<0,05). Resultados Se observaron 304 oportunidades de higienización de manos en 71 profesionales de salud, y se evidenció un grado de adherencia global del 79,9 %. La mayor adherencia a la higiene de manos fue de los fisioterapeutas (91,9 %), seguido de los médicos (82,4 %) y de los técnicos de enfermería (82 %). Las oportunidades con más adherencia a la higiene de manos fueron "antes y después de tocar al paciente" con 94,4 y 93,9 %, respectivamente. La probabilidad de higienización de manos antes de tocar al paciente fue 60 veces más alta que después de tocar superficies próximas al paciente (p < 0,00001). Conclusión Higienizar las manos después de tocar superficies próximas al paciente presentó una adherencia más baja. Por otro lado, higienizar las manos antes de tocar al paciente obtuvo una adherencia más alta por parte de los profesionales observados.
Abstract Objective To evaluate hand hygiene compliance by health professionals working in a Neonatal Intensive Care Unit and verify the association of compliance between the five moments recommended by the World Health Organization. Methods This is cross-sectional research, carried out between November/2017 and April/2018, with a multidisciplinary health staff from a Neonatal Intensive Care Unit, in the morning and afternoon shifts, on weekdays, through direct observation of opportunities for cleaning the hands. Data were analyzed using Odds Ratio and Fisher's exact test (p<0.05). Results A total of 304 hand hygiene opportunities were observed in 71 health professionals, showing an overall compliance rate of 79.9%. The highest hand hygiene compliance was by physical therapists (91.9%), followed by physicians (82.4%) and nursing technicians (82%). Opportunities with greater hand hygiene compliance were "before and after touching a patient" with 94.4 and 93.9%, respectively. The chance of washing hands before touching a patient was 60 times greater than after touching patient surroundings (p < 0.00001). Conclusion Hygienizing hands after touching patient surroundings had lower compliance. Hygiene hands before touching a patient obtained greater compliance by the professionals observed.