Exclusive breastfeeding abandonment in adolescent mothers: a cohort study within health primary services
Abandono do aleitamento materno exclusivo em mães adolescentes: um estudo de coorte em serviços primários de saúde
Abandono de la lactancia materna exclusiva en madres adolescentes: un estudio de cohorte en los servicios de atención primaria de salud

Rev. latinoam. enferm. (Online); 30 (spe), 2022
Publication year: 2022

Abstract Objective:

to analyze the factors associated with the abandonment of exclusive breastfeeding in adolescent mothers during the first 6 months of the infant's life.

Method:

this is a cohort study of 105 adolescent mothers followed at the child's 2-, 4- and 6-months of age. The epidemiological approach was adopted, supported by the positivism paradigm. Exposure variables were those directly related to breastfeeding and sociodemographic, family, maternal and child conditions. Data were collected by interview and analyzed by bivariate and multivariate statistics. The Hazard Ratio (HR) was calculated with a 95% confidence interval (95%CI). The tests were performed, admitting an error type I of 5%. The confidentiality of data was ensured.

Results:

the cumulative incidences of exclusive breastfeeding abandonment were 33.3%, 52.2% and 63.8%, at 2, 4 and 6 months, respectively. The variables that remain in the final multivariate model were maternal perception of milk quality (HR=11.6; 95%CI 3.6-37.5), pacifier use (HR=1.9; 95%CI 1.2-3.3), and time of first breastfeeding session (HR=1.4; 95%CI 0.5-12.9).

Conclusion:

the highest abandonment rate occurs before the fourth month. A perception of having poor-quality milk by the adolescent mother and pacifier use are factors that favor the abandonment of exclusive breastfeeding. Determining the factors associated with breastfeeding abandonment may allow their timely management, especially in more vulnerable populations.

Resumo Objetivo:

analisar os fatores associados ao abandono do aleitamento materno exclusivo em mães adolescentes durante os primeiros seis meses de vida do bebê.

Método:

trata-se de um estudo de coorte com 105 mães adolescentes acompanhadas aos dois, quatro e seis meses de vida de seus filhos. Uma abordagem epidemiológica, apoiada por um paradigma positivista, foi adotada. As variáveis de exposição escolhidas foram aquelas diretamente relacionadas ao aleitamento materno e a condições sociodemográficas, familiares, maternas e infantis. Os dados usados foram coletados através de entrevistas e analisados por estatísticas bivariadas e multivariadas. A razão de risco (RR) foi calculada com um intervalo de confiança de 95% (IC95%). Os testes foram realizados, admitindo um erro tipo I de 5%. A confidencialidade dos dados foi garantida.

Resultados:

as incidências acumuladas de abandono do aleitamento materno exclusivo foram de 33,3%, 52,2% e 63,8%, aos dois, quatro e seis meses de vida dos bebês, respectivamente. As variáveis que permaneceram no modelo multivariado final foram percepção materna da qualidade de seu leite (HR=11,6; 95% IC 3,6-37,5), uso de chupeta (HR=1,9; 95% IC 1,2-3,3) e tempo de primeira sessão de aleitamento materno depois do nascimento (HR=1,4; 95% IC 0,5-12,9).

Conclusão:

a maior taxa de abandono ocorre antes do quarto mês de vida dos bebês. Mães adolescentes que julgaram seu leite como ruim e bebês que usam chupeta são fatores que favorecem o abandono do aleitamento materno exclusivo. A determinação dos fatores associados ao abandono do aleitamento materno pode permitir sua gestão oportuna, especialmente em populações mais vulneráveis.

Resumen Objetivo:

analizar los factores relacionados con el abandono de la lactancia materna exclusiva en madres adolescentes durante los primeros seis meses de vida del bebé.

Método:

se trata de un estudio de cohorte de 105 madres adolescentes con un seguimiento a los dos, cuatro y seis meses de vida de sus hijos Se adoptó un enfoque epidemiológico, basado en un paradigma positivista. Las variables de exposición escogidas fueron aquellas directamente relacionadas con la lactancia materna y con las condiciones sociodemográficas, familiares, maternas e infantiles. Los datos utilizados fueron recolectados a través de entrevistas y analizados por estadística bivariada y multivariada. El riesgo relativo (RR) se calculó con un intervalo de confianza del 95% (IC 95%). Las pruebas se realizaron asumiendo un error tipo I del 5%. Se garantizó la confidencialidad de los datos.

Resultados:

las incidencias acumuladas de abandono de la lactancia materna exclusiva fueron del 33,3%, 52,2% y 63,8%, a los dos, cuatro y seis meses de vida de los bebés, respectivamente. Las variables que permanecieron en el modelo final multivariado fueron la percepción materna de la calidad de su leche (HR=11,6; IC 95% 3,6-37,5), uso de chupete (HR=1,9; IC 95% 1, 2-3,3) y momento de la primera lactancia (HR=1,4; IC 95% 0,5-12,9).

Conclusión:

la mayor tasa de abandono de LME se manifiesta antes del cuarto mes de vida de los bebés. Las madres adolescentes que perciben su leche inadecuada y los bebés que usan chupete son factores que favorecen el abandono de la lactancia materna exclusiva. Determinar las causas relacionadas con el abandono de la lactancia materna exclusiva pueden permitir su adecuada gestión, especialmente en poblaciones más vulnerables.