Vulnerability elements for permanence in marital violence: speeches of women who consume alcohol/drugs
Elementos de vulnerabilidad para permanecer en situaciones de violencia conyugal: declaraciones de mujeres que consumen alcohol y/o drogas
Elementos de vulnerabilidade para permanência na violência conjugal: discurso de mulheres que consomem álcool/drogas

Texto & contexto enferm; 31 (), 2022
Publication year: 2022

ABSTRACT Purpose to identify elements of vulnerabilities for the permanence of women who consume alcohol/drugs in marital violence. Method an exploratory, descriptive and qualitative study conducted with 16 women over the age of 18 years old, with a history of alcohol and/or other drug use and marital violence, registered in two Family Health Units in the urban area of a municipality of Bahia, Brazil. Women whose signs suggested alcohol use or abstinence and those emotionally unstable were excluded. Data collection took place from October 2016 to February 2017, through in-depth interviews. The data were systematized, based on the Collective Subject Discourse. Results economic dependence; the hope that the partner will change; the transgenerationality of marital violence and the non-resoluteness of the care network emerged as elements that make women who consume alcohol/drugs vulnerable to remain in marital relationships permeated by violence. Conclusion by pointing to elements that make women who consume alcohol and/or other drugs vulnerable to remain in marital relationships permeated by violence, the findings signal to the need for inter-sectoral articulations. This articulation among the various sectors should promote the implementation and/or deployment of effective actions that provoke reflections on social construction anchored in gender inequality and still assist the demands of women, culminating in the reach of female empowerment.
RESUMEN Objetivo identificar elementos de diversas vulnerabilidades que hacen que las mujeres que consumen alcohol y/o drogas permanezcan en situaciones de violencia conyugal. Método estudio exploratorio, descriptivo y con enfoque cualitativo realizado con 16 mujeres mayores de 18 años de edad, con antecedentes de consumo de alcohol y/u otras drogas y de violencia conyugal, registradas en dos Unidades de Salud de la Familia de la zona urbana de un municipio de Bahía, Brasil. Se excluyó a las mujeres cuyas señales sugerían consumo o abstinencia de alcohol y a quienes presentaban inestabilidad emocional. Los datos se recopilaron entre octubre de 2016 y febrero de 2017 por medio de una entrevista en profundidad. Los datos se sistematizaron sobre la base del Discurso del Sujeto Colectivo. Resultados la dependencia económica, la esperanza de que la pareja cambie, la transgeneracionalidad de la violencia conyugal y la no resolutividad de la red de atención surgieron como elementos que ponen a las mujeres que consumen alcohol y/o drogas en una situación de vulnerabilidad para permanecer en relaciones conyugales permeadas por la violencia. Conclusión al señalar elementos que ponen a las mujeres que consumen alcohol y/o drogas en una situación de vulnerabilidad para permanecer en relaciones conyugales permeadas por la violencia, las conclusiones que arroja este estudio apuntan a la necesidad de implementar articulaciones intersectoriales. Esta articulación entre los diversos sectores debe promover la implementación y/o el despliegue de acciones eficaces que provoquen reflexiones acerca de la construcción social anclada a la desigualdad de género y que, además, sirvan de ayuda a las exigencias de las mujeres, culminando en la materialización del empoderamiento femenino.
RESUMO Objetivo identificar elementos de vulnerabilidades para permanência de mulheres que consomem álcool/drogas na violência conjugal. Método estudo exploratório, descritivo e de abordagem qualitativa, realizado com 16 mulheres com idade acima de 18 anos, história de consumo de álcool e/ou outras drogas e violência conjugal, cadastradas em duas Unidades de Saúde da Família da zona urbana de um município da Bahia, Brasil. Foram excluídas as mulheres cujos sinais sugeriam uso ou abstinência do álcool e aquelas emocionalmente instáveis. A coleta de dados ocorreu de outubro de 2016 a fevereiro de 2017, por meio da entrevista em profundidade. Os dados foram sistematizados, baseando-se no Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados a dependência econômica; a esperança de que o companheiro mude; a transgeracionalidade da violência conjugal e a não resolutividade da rede de atendimento emergiram como elementos que vulnerabilizam mulheres que consomem álcool/drogas a permanecerem em relações conjugais permeadas pela violência. Conclusão os achados, ao apontar elementos que vulnerabilizam mulheres que consomem álcool e/ou outras drogas a permanecer em relações conjugais permeadas pela violência, sinaliza para a necessidade de articulações intersetoriais. Esta articulação entre os diversos setores deve promover a implantação e/ou implementação de ações eficazes que provoquem reflexões acerca da construção social ancorada na desigualdade de gênero e ainda assistam as demandas das mulheres, culminando no alcance do empoderamento feminino.