Associação entre a via de parto e o perfil obstétrico de parturientes
Association between the birth route and the obstetric profile of pregnant women
Asociación entre la ruta de nacimiento y el perfil obstétrico de las mujeres embarazadas

Enferm. foco (Brasília); 13 (), 2022
Publication year: 2022

Objetivo:

Verificar a associação entre via de parto e perfil obstétrico das parturientes atendidas em uma unidade hospitalar referência em ginecologia e obstetrícia.

Métodos:

Estudo transversal, exploratório e descritivo, com dados secundários provenientes dos livros de registros de partos realizados em um hospital referência para os municípios do alto Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, no ano de 2017. Foram realizadas análises descritiva e inferencial.

Resultados:

Dos 1326 partos registrados, 740 (55,8%) foram por via vaginal e 586 (44,2%) por via cesárea. Houve maior prevalência de partos vaginais entre as parturientes assistidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) quando comparado àquelas assistidas por convênio particular (p<0,001). A prevalência de partos cirúrgicos foi maior entre mulheres com idade superior a 30 anos (p<0,001) e entre gestantes de alto risco (p<0,006). Dos partos vaginais, 364 (49,2%) foram na posição semi-sentada e realizaram-se episiotomias em 124 (16,8%) parturientes. Houve maior prevalência de cesariana entre recémnascidos com peso superior a 4000g (p=0,001) e maior prevalência de parto vaginal entre recém-nascidos com peso entre 2500 a 2999 g (p=0,001).

Conclusão:

Condições materno-infantis influenciaram significativamente a via de parto entre as mulheres incluídas neste estudo. (AU)

Objective:

To verify the association between the mode of delivery and the obstetric profile of the parturients attended at a hospital that is a reference in gynecology and obstetrics.

Methods:

Cross-sectional, exploratory and descriptive study, with secondary data from the records of births performed in a reference hospital for the municipalities of the upper Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, in 2017. Descriptive and inferential analyzes were performed.

Results:

Of the 1326 registered births, 740 (55.8%) were vaginal and 586 (44.2%) cesarean sections. There was a higher prevalence of vaginal births among women assisted by the Unified Health System (SUS) when compared to those assisted by private agreement (p<0.001). The prevalence of surgical deliveries was higher among women over 30 years of age (p<0.001) and among high-risk pregnant women (p<0.006). Of vaginal deliveries, 364 (49.2%) were in the semi-sitting position and episiotomies were performed in 124 (16.8%) pregnant women. There was a higher prevalence of cesarean section among newborns weighing more than 4000g (p=0.001) and a higher prevalence of vaginal delivery among newborns weighing between 2500 and 2999 g (p=0.001).

Conclusion:

Maternal and childbirth conditions significantly influenced the birth route among the women included in this study. (AU)

Objectivo:

Verificar la asociación entre el modo de parto y el perfil obstétrico de las parturientas atendidas en un hospital de referencia en ginecología y obstetricia.

Métodos:

Estudio transversal, exploratorio y descriptivo, con datos secundarios de los registros de nacimientos realizados en un hospital de referencia para los municipios del alto Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, en 2017. Se realizaron análisis descriptivos e inferenciales.

Resultados:

De los 1326 partos registrados, 740 (55,8%) fueron vaginales y 586 (44,2%) cesáreas. Hubo una mayor prevalencia de los partos vaginales entre las mujeres asistidas por el Sistema Único de Salud (SUS) en comparación con las asistidas por acuerdo privado (p<0,001). La prevalencia de los partos quirúrgicos fue mayor entre las mujeres de más de 30 años de edad (p<0,001) y entre las embarazadas de alto riesgo (p<0,006). De los partos vaginales, 364 (49,2%) se produjeron en posición semisentada y se realizaron episiotomías en 124 (16,8%) mujeres embarazadas. Hubo una mayor prevalencia de la cesárea entre los recién nacidos que pesaban más de 4000 g (p=0,001) y una mayor prevalencia del parto vaginal entre los recién nacidos que pesaban entre 2500 y 2999 g (p=0,001).

Conclusión:

Las condiciones de la maternidad y el parto influyeron significativamente en la ruta de nacimiento de las mujeres incluidas en este estudio. (AU)