Sospecha de delirium y posibles factores relacionados en el adulto mayor hospitalizado
Suspeita de delírio e possíveis fatores relacionados em idosos internados

Av. enferm; 40 (3), 2022
Publication year: 2022

Objetivo:

describir la sospecha de delirium en adultos mayores hospitalizados en medicina interna y sus posibles factores relacionados.

Materiales y método:

estudio correlacional de corte transversal y muestreo por conveniencia, con 49 adultos mayores de 70 años hospitalizados en medicina interna que aceptaron participar de forma voluntaria. Se aplicó la Escala de Detección de Delirium por Enfermería, la cual mide la sospecha de delirium, y se empleó análisis descriptivo y bivariado.

Resultados:

la prevalencia de sospecha de delirium en los pacientes del estudio fue de 20,4 %. La edad fue significativamente menor en los pacientes que no presentaron delirium en comparación con aquellos que mostraron sospecha (73 vs. 82 años, respectivamente, p = 0,05). Otras variables que evidenciaron un comportamiento similar son el número de comorbilidades (1 sin delirium vs. 2 sospecha, p = 0,037), haber padecido delirium al menos una vez antes de la actual hospitalización (1 sin delirium vs. 6 sospecha, p = 0,000) y no reportar antecedentes psicoactivos (17 sin delirium vs. 3 sospecha p = 0,009). El análisis bivariado evidenció una posible asociación significativa entre el delirium y los antecedentes de diabetes (or 6,8; ic 95 % 1,43-32,19 [p = 0,020]), el consumo de alcohol (or 5,2; ic 95 % 1,15-23,85 [p = 0,029]) y antecedentes de delirium en hospitalización previa (or 6,3; ic 95 % 1,02-38,9 [p = 0,000]).

Conclusiones:

el delirium es un problema que continúa impactando a los adultos, particularmente a los adultos mayores, quienes por los factores fisiológicos propios de la edad son más vulnerables a padecer este evento.

Objective:

To describe the suspicion of delirium in older adults hospitalized in internal medicine and the possible risk factors associated to this event.

Materials and method:

Cross-sectional and correlational study through convenience sampling. Forty-nine adults over 70 years hospitalized in internal medicine agreed to participate by signing an informed consent form. We adopted the Nursing Delirium Screening Scale, which measures suspicion of delirium. Descriptive and bivariate analysis was also used.

Results:

The prevalence of suspected delirium among participants was 20.4%. Age was significantly lower in patients who did not present delirium compared to those who showed suspicion (73 vs. 82 years, respectively, p = 0.05). Other variables that showed a similar behavior were the number of comorbidities (1 no delirium vs. 2 suspected, p = 0.037), having suffered from delirium at least once before current hospitalization (1 no delirium vs. 6 suspected, p = 0.000), and no psychoactive history (17 no delirium vs. 3 suspected, p = 0.009). Bivariate analysis reported a possible significant association between delirium and history of diabetes (or 6.8; ci 95% 1.43-32.19 [p = 0.020]), alcohol consumption (or 5.2; ci 95% 1.15-23.85 [p = 0.029]), and history of delirium during previous hospitalization (or 6.3; ci 95% 1.02 - 38.9 [p = 0.000]).

Conclusions:

Delirium is an issue that continues to affect adults, particularly the elderly, who are more vulnerable to suffering this event due to age-related physi-ological factors.

Objetivo:

descrever suspeitas de delírio em idosos internados em medicina interna e os seus possíveis fatores de risco.

Materiais e método:

estudo correlacional de corte transversal com amostragem por conveniência. Participaram 49 pessoas com mais de 70 anos de idade internadas em medicina interna que concordaram em participar de forma voluntária. Foi utilizada a Escala de Detecção do Delírio para Enfermagem, que mede as suspeitas de delírio. Foi utilizada uma análise descritiva e bivariada.

Resultados:

a prevalência de suspeita de delírio no estudo foi de 20,4%. A idade era significativamente mais baixa naqueles que não apresentavam delírio em comparação com aqueles que apresentavam suspeitas (73 vs 82 anos, respectivamente, p = 0,05). Outras variáveis mostraram comportamento semelhante, tais como número de comorbilidades (1 sem delírio vs 2 suspeitas, p = 0,037), tendo sofrido de delírio pelo menos uma vez antes da internação atual (1 sem delírio vs 6 suspeitas, p = 0,000) e nenhum histórico psicoativo (17 sem delírio vs 3 suspeitas, p = 0,009). A análise bivariada evidenciou uma possível associação significativa entre delírio e histórico de diabetes (or 6,8 ci 95% 1,43-32,19 [p = 0,020]), consumo de álcool (or 5,2 ci 95% 1,15-23,85 [p = 0,029]) e histórico de delírio em internação anterior (or 6,3 ci 95% 1,02-38,9 [p = 0,000]).

Conclusões:

o delírio é um problema que continua a ter impacto nos adultos, mais ainda na população idosa, que, devido a fatores fisiológicos relacionados com a idade, são mais vulneráveis a sofrer com esse evento.