Terapias inovadoras para reparo tecidual em pessoas com pé diabético
Innovative therapies for tissue repair in people with diabetic feet
Terapias innovadoras para la reparación de tejidos en personas con pie diabético

Rev. Enferm. Atual In Derme; 96 (39), 2022
Publication year: 2022

Objetivo:

Identificar as terapias inovadoras para reparo tecidual em pessoas com pé diabético.

Método:

Revisão integrativa, conduzida nas bases de dados/portal: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF) via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), SCOPUS e PubMed. Foram utilizadas estratégias de buscas, com utilização de descritores do Descritores em Ciências da Saúde (DeSC) e Medical Subject Headings (MeSH), em associação com os operadores booleanos AND e OR. As buscas foram efetuadas em fevereiro de 2022. A triagem e seleção dos artigos contou com auxílio do software Rayyan. Os principais resultados do estudo foram distribuídos em quadros e descritos de forma narrativa.

Resultados:

Foram incluídos 18 artigos, que evidenciaram 13 terapias inovadoras, sendo duas terapias de origem vegetal: extrato de kiwi e biomembrana de proteínas do látex de Calotropis procera; seis terapias advindas de tecidos humanos: cimento ósseo carregado com antibiótico, plasma autólogo rico em plaquetas, membrana amniótica, derivados do cordão umbilical, enxerto de pele e células mesenquimais derivadas de placenta humana; e cinco terapias permeadas por tecnologias duras: terapia por pressão negativa, ozonioterapia, heberprot-P ®, oxigenoterapia hiperbárica e laserterapia. Foram identificados diversos benefícios no uso dessas terapias, como melhor taxa de cicatrização, redução da taxa de amputação e no tamanho da úlceras.

Conclusão:

Diversas terapias podem ser utilizadas para tratamento do pé diabético em associação com o tratamento padrão, coadjuvado as chances de cicatrização total, menor risco de amputações, melhora da marcha e qualidade de vida das pessoas com diabetes mellitus e úlceras nos pés.

Objective:

To identify innovative therapies for tissue repair in people with diabetic feet.

Method:

Integrative review, conducted in the databases/portal: Latin American and Caribbean Literature on Health Sciences (LILACS) and Nursing Database (BDENF) via the Virtual Health Library (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), SCOPUS, and PubMed. Search strategies were used, using descriptors from the Descriptors in Health Sciences (DeSC) and Medical Subject Headings (MeSH), in association with the Boolean operators AND/OR. The searches were carried out in February 2022. The screening and selection of articles were aided by the Rayyan software. The main results of the study were distributed in tables and described in a narrative way.

Results:

Eighteen articles were included, which showed 13 innovative therapies, two of which were of plant origin: kiwi extract and Calotropis procera latex protein biomembrane; six therapies derived from human tissues: bone cement loaded with antibiotics, autologous platelet-rich plasma, amniotic membrane, umbilical cord derivatives, skin graft and mesenchymal cells derived from the human placenta; and five therapies permeated by hard technologies: negative pressure therapy, ozone therapy, heberprot-P®, hyperbaric oxygen therapy, and laser therapy. Several benefits were identified in the use of these therapies, such as better healing rate, reduced amputation rate, and ulcer size.

Conclusion:

Several therapies can be used to treat diabetic feet in association with standard treatment, helping the chances of total healing, lower risk of amputations, improved gait, and quality of life for people with diabetes mellitus and foot ulcers.

Objetivo:

Identificar terapias innovadoras para la reparación de tejidos en personas con pie diabético.

Método:

Revisión integradora, realizada en las bases de datos/portal: Literatura Latinoamericana y del Caribe en Ciencias de la Salud (LILACS) y Base de Datos de Enfermería (BDENF) a través de la Biblioteca Virtual en Salud (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), SCOPUS y PubMed. Se utilizaron estrategias de búsqueda, utilizando descriptores de Descriptors in Health Sciences (DeSC) y Medical Subject Headings (MeSH), en asociación con los operadores booleanos AND y OR. Las búsquedas se realizaron en febrero de 2022. El software Rayyan ayudó a la selección y selección de artículos. Los principales resultados del estudio se distribuyeron en tablas y se describieron de forma narrativa.

Resultados:

Se incluyeron dieciocho artículos, que mostraron 13 terapias innovadoras, dos de las cuales fueron de origen vegetal: extracto de kiwi y biomembrana de proteína de látexde Calotropis procera; seis terapias derivadas de tejidos humanos: cemento óseo cargado con antibióticos, plasma autólogo rico en plaquetas, membrana amniótica, derivados de cordón umbilical, injerto de piel y células mesenquimales derivadas de placenta humana; y cinco terapias permeadas por tecnologías duras: terapia de presión negativa, ozonoterapia, heberprot-P®, oxigenoterapia hiperbárica y láserterapia. Se identificaron varios beneficios en el uso de estas terapias, como una mejor tasa de cicatrización, una tasa de amputación y un tamaño de úlcera reducidos.

Conclusión:

Varias terapias pueden ser utilizadas para tratar el pie diabético en asociación con el tratamiento estándar, lo que ayuda a las posibilidades de curación total, menor riesgo de amputaciones, mejora de la marcha y calidad de vida de las personas con diabetes mellitus y úlceras en los pies.