Qualidade das relações familiares e prevalência de depressão em idosos durante pandemia da COVID-19: estudo de correlação
Quality of family relationships and the prevalence of rapidity in the elderly during the COVID-19 pandemic: study ofcorrelations
Calidad de las relaciones familiares y prevalencia de la depresión en el anciano durante la pandemia del COVID-19: estudio de correlación

Rev. Enferm. Atual In Derme; 96 (40), 2022
Publication year: 2022

Objetivo:

Testar a relação entre a qualidade das relações familiares e a prevalência de sintomas depressivos em idosos, em tempos da pandemia do covid-19.

Método:

Estudo exploratório-descritivo, de natureza quantitativa com corte transversal, realizado em um Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos aos Idosos, de uma cidade do interior do Maranhão, realizado entre agosto a outubro de 2021.

A coleta de dados ocorreu comaplicação de:

questionário sociodemográfico, Escala de Depressão Geriátrica e Escala de APGAR familiar, para, respectivamente, identificar o perfil, prevalência de sintomas depressivos e a qualidade das relações familiares dos idosos.Para correlação entre duas variáveis numéricas foi utilizado o coeficiente de Pearson, adotando um índice de confiabilidade de 95% e um p 0,005.O estudo aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos sob parecer nº 4.002.145.

Resultados:

A amostra contou com52 idosos, comidade média de 71,6 anos, com prevalência do sexo feminino (75%). A Escala de Depressão Geriátrica identificou (37%) idosos com sintomas depressivos. Em relação ao APGAR familiar, (78.8%) dos idosos consideraram suas famílias com boa funcionalidade. Houve correlação significativa negativa de grau moderado (r= -0,5686; p<0,0001), entre os resultados obtidos do APGAR familiar e da Escala de Depressão Geriátrica.

Conclusão:

Idosos que possuem uma boa funcionalidade familiar, têm menos chances de ter depressão.Assim,faz-se necessária novas pesquisas que correlacionem a funcionalidade familiar com a prevalência da depressão.

Objective:

To test the relationship between the quality of family relationships and the prevalence of depressive symptoms in the elderly, in times of the covid-19 pandemic.

Method:

An exploratory-descriptive study, of a quantitative nature with a cross-section, carried out in a Center for Coexistence and Strengthening of Bonds to the Elderly, in a city in the interior of Maranhão, carried out between August and October 2021.

Data collection took place with application of:

sociodemographic questionnaire, Geriatric Depression Scale and Family APGAR Scale, to, respectively, identify the profile, prevalence of depressive symptoms and the quality of the elderly's family relationships. For correlation between two numerical variables, Pearson's coefficient was used, adopting a reliability index of 95% and p 0.005. The study was approved by the Ethics Committee for Research with Human Beings under protocol number 4,002,145.

Results:

The sample included 52 elderlypeople, with a mean age of 71.6 years, with a prevalence of females (75%). The Geriatric Depression Scale identified (37%) elderly people with depressive symptoms. Regarding the family APGAR, (78.8%) of the elderly considered their families to have good functionality. There was a significant negative correlation of moderate degree (r= -0.5686; p<0.0001) between the results obtained from the family APGAR and the Geriatric Depression Scale.

Conclusion:

Elderly people who have a good family functionality are less likely to have depression. Thus, further research is needed to correlate family functionality with the prevalence of depression.

Objetivo:

Probar la relación entre la calidad de las relaciones familiares y la prevalencia de síntomas depresivos en adultos mayores, en tiempos de la pandemia del covid-19.

Método:

Estudio exploratorio-descriptivo, de naturaleza cuantitativa con corte transversal, realizado en un Centro de Convivencia y Fortalecimiento de Vínculos con los Ancianos, en ciudad del interior de Maranhão, realizado entre agosto y octubre de 2021.

La recolección de datos se realizó con la aplicación de:

cuestionario sociodemográfico, Escala de Depresión Geriátrica yEscala APGAR Familiar, para, respectivamente, identificar el perfil, la prevalencia de síntomas depresivos y la calidad de las relaciones familiares de los ancianos. Para la correlación entre dos variables numéricas se utilizó el coeficiente de Pearson, adoptando un índice de confiabilidad del 95% y p 0,005. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación con Seres Humanos bajo el protocolo número 4.002.145.

Resultados:

La muestra estuvo compuesta por 52 ancianos, con una edad media de 71,6años, con predominio del sexo femenino (75%). La Escala de Depresión Geriátrica identificó (37%) ancianos con síntomas depresivos. En cuanto al APGAR familiar, (78,8%) de los ancianos consideraron que sus familias tienen buena funcionalidad. Hubo una correlación negativa significativa de grado moderado (r= -0,5686; p<0,0001) entre los resultados obtenidos del APGAR familiar y la Escala de Depresión Geriátrica.

Conclusión:

Los adultos mayores que tienen una buena funcionalidad familiar tienen menor probabilidad de presentar depresión. Por lo tanto, se necesita más investigación para correlacionar la funcionalidad familiar con la prevalencia de la depresión.