Onda vermelha: perfil dos pacientes atendidos em um hospital de trauma
Red wave: profile of patients served in a trauma hospital
Onda roja: perfil de pacientes atendidos en un hospital de trauma

Enferm. foco (Brasília); 14 (), 2023
Publication year: 2023

Objetivo:

Descrever o perfil dos pacientes atendidos pela onda vermelha em 2018 e 2019.

Métodos:

Trata-se de uma pesquisa quantitativa, de caráter transversal, retrospectiva, descritiva e documental realizada no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, Belo Horizonte, Brasil. O universo deste estudo foram 83 prontuários eletrônicos de pacientes que entraram no protocolo da Onda Vermelha. Foi realizada distribuições de frequência, medidas de tendência central (média e mediana) e de variabilidade (desvio padrão).

Resultados:

A maioria dos pacientes foi do sexo masculino, com idade entre 1 e 95 anos e média de 33,4 anos. O mecanismo do trauma mais frequente foi contuso, o meio transporte foi ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, a causa mais frequente dos traumas foi acidente automobilístico seguido de trauma por projétil de arma de fogo. As cirurgias mais frequentes foram laparotomia, toracotomia e craniectomia. Óbito foi o desfecho mais comum.

Conclusão:

Os pacientes chegam muito graves e o óbito foi o principal desfecho. Sugere-se estudos que possibilitem análise comparativa de dados e padronização do cálculo da probabilidade de sobrevivência. Recomenda-se atualização do protocolo da onda vermelha, incluindo outras cirurgias que já são realizadas e novos critérios de inclusão de pacientes. (AU)

Objective:

To describe the profile of patients treated in the “Red Wave”, in the period of 2018-2019.

Methods:

It is a quantitative, cross-sectional, retrospective, descriptive and documentary research. Held at the first-aid post João XXIII Hospital, in Belo Horizonte. The universe of this study was 83 electronic medical records of patients who entered the “Red Wave” protocol. Simple frequency distributions, measures of central tendency (mean and median) and variability (standard deviation) have been performed.

Results:

Male, aged between 1 and 95 years old, being an average at 33,4 years old. The most frequent trauma mechanism was blunt, the means of transport was an ambulance from the Mobile Emergency Service, the causes of the trauma were an automobile accident, followed by trauma by a firearm projectile. From the performed surgeries, the most frequent ones were laparotomy, thoracotomy and craniectomy. Among the outcome, death was the most common one among patients.

Conclusion:

Patients arrive very seriously and death was the main outcome. Studies that allow comparative data analysis and standardization of the calculation of survival probability are suggested. It is recommended to update the red wave protocol, including other surgeries that are already performed and new inclusion criteria for patients. (AU)

Objetivo:

Describir el perfil de los pacientes atendidos por la onda roja en 2018 y 2019.

Métodos:

se trata de un estudio cuantitativo, transversal, retrospectivo, descriptivo y documental realizado en el Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, Belo Horizonte, Brasil. El universo de este estudio fue de 83 historias clínicas electrónicas de pacientes que ingresaron al protocolo Red Wave. Se realizaron distribuciones de frecuencia, medidas de tendencia central (media y mediana) y variabilidad (desviación estándar).

Resultados:

La mayoría de los pacientes eran varones, con edades comprendidas entre 1 y 95 años y media de 33,4 años. El mecanismo de traumatismo más frecuente fue contundente, el medio de transporte fue una ambulancia del Servicio Móvil de Emergencias, la causa más frecuente de traumatismo fue un accidente automovilístico seguido del traumatismo por proyectil de arma de fuego. Las cirugías más frecuentes fueron laparotomía, toracotomía y craniectomía. La muerte fue el resultado más común.

Conclusión:

Los pacientes llegan muy en serio y la muerte fue el resultado principal. Se sugieren estudios que permitan el análisis de datos comparativos y la estandarización del cálculo de la probabilidad de supervivencia. Se recomienda actualizar el protocolo de onda roja, incluyendo otras cirugías que ya se realizan y nuevos criterios de inclusión de pacientes. (AU)