Estima (Online); 20 (1), 2022
Publication year: 2022
Objetivo:
Identificar a prevalência de incontinência urinária (IU) e avaliar a qualidade de vida de mulheres atendidas em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) comparando a qualidade de vida geral de mulheres continentes e incontinentes. Métodos:
Estudo piloto exploratório-descritivo, transversal e quantitativo. Amostra composta por mulheres acima de 18 anos que procuraram a UBS por qualquer motivo. Coleta de dados realizada no período de agosto a dezembro de 2021, por meio de um questionário padronizado com características demográficas, socioeconômicas, obstétricas, queixas urinárias e qualidade de vida. Resultados:
Participaram 53 mulheres com idade média de 44,49 (± 15,38) anos. A maioria das mulheres se autodeclarou parda (62,3%), casada ou em união estável (52,8%), exercendo atividade ocupacional remunerada (64,2%); 35,8% das mulheres foram diagnosticadas como incontinentes, relatando perder urina uma vez por semana, quando tossem ou espirram, exercendo um impacto moderado na qualidade de vida. As diferenças nos valores dos domínios da qualidade de vida possuem correlação estatística significativa entre os grupos de mulheres continentes e incontinentes. Conclusão:
As queixas urinárias prevalecem em uma parcela significativa das mulheres, e a IU é um fator capaz de impactar negativamente a qualidade de vida, porém se faz necessário comprovar os achados em uma amostra significante.
Objective:
Characterize urinary incontinence (UI) prevalence and assess the quality of life (QoL) of women treated at a primary health care unit in order to compare the general QoL of continent and incontinent women. Methods:
An exploratory-descriptive, cross-sectional pilot study with a quantitative approach. Sample composed of women over 18 years old who went to the unit for any reason. Data collection carried out from August to December 2021, through a standardized questionnaire with information on demographic, socioeconomic, obstetric, urinary habits and QoL. Results:
Fifty-three women with a mean age of 44.49 (± 15.38) years participated. Most women declared themselves to be brown (62.3%), married or in a stable union (52.8%), exercising paid occupational activity (64.2%). As for urinary characteristics, 35.8% were diagnosed as incontinent, reporting that they lost urine once a week when they coughed or sneezed, and that this had a moderate impact on QoL. The differences in the values of QoL domains have a statistically significant correlation between the continent and incontinent groups. Conclusion:
Urinary complaints prevail in a significant portion of women and UI is a factor capable of negatively impacting QoL, but it is necessary to prove the findings in a significant sample
Objetivo:
Caracterizar la prevalencia de incontinencia urinaria (IU) y evaluar la calidad de vida de mujeres atendidas en una unidad básica de salud, comparando la calidad de vida general de mujeres continentes e incontinentes. Métodos:
Estudio piloto exploratorio-descriptivo, transversal y cuantitativo. Muestra compuesta por mujeres mayores de 18 años que acudieron a la Unidad Básica de Salud por cualquier motivo. Recolección de datos realizada de agosto a diciembre de 2021, a través de un cuestionario estandarizado con características demográficas, socioeconómicas, obstétricas, urinarias y de calidad de vida. Resultados:
Participaron 53 mujeres con una edad media de 44,49 (± 15,38) años. La mayoría de las mujeres se declaró parda (62,3%), casada o en unión estable (52,8%), ejerciendo actividad laboral remunerada (64,2%). El 35,8% de las mujeres fueron diagnosticadas como incontinentes, relatando que perdían orina una vez por semana al toser o estornudar, ejerciendo un impacto moderado en la calidad de vida. Las diferencias en los valores de los dominios de calidad de vida tienen una correlación estadísticamente significativa entre los grupos de mujeres continentes e incontinentes. Conclusión:
Las quejas urinarias prevalecen en una porción significativa de mujeres y la IU es un factor capaz de impactar negativamente en la calidad de vida, pero es necesario comprobar los hallazgos en una muestra significativa.