Rehabilitación de la baja visión: Un asunto incipiente

rev.cuid. (Bucaramanga. 2010); 14 (2), 2023
Publication year: 2023

Introducción:

Las personas con baja visión requieren de un proceso de rehabilitación de la visión que les permita optimizar su resto visual, mitigando así el impacto de la discapacidad.

Objetivo:

Describir las condiciones del acceso a la rehabilitación de la visión en Bucaramanga y su Área Metropolitana.

Materiales y Métodos:

Se realizó un estudio de caso colectivo tomando elementos de la fenomenología. Se asumió la postura teórica de Andersen y colaboradores. Se realizaron entrevistas semi-estructuradas a 11 pacientes y profesionales involucrados en la atención y rehabilitación, residentes en municipios del área metropolitana de Bucaramanga.

El análisis se hizo en tres momentos:

descubrimiento, codificación e interpretación de los datos.

Resultados:

Dos categorías emergen del estudio: 1.

Rehabilitación de la visión:

Un asunto incipiente. 2. Experiencia de las personas con baja visión frente a los procesos de atención para el manejo de la baja visión, con sus subcategorías: Fallas en la identificación y orientación frente al manejo de la baja visión y Dificultades para asistir a las atenciones clínicas y acceso a dispositivos.

Discusión:

Describir las condiciones de acceso a los servicios de rehabilitación puede contribuir a generar estrategias de intervención que permitan abordar las barreras identificadas.

Conclusiones:

Las consecuencias de la baja visión pueden ser atenuadas al acceder a procesos de rehabilitación; sin embargo, en los cuatro municipios participantes las personas experimentan múltiples barreras para lograr su rehabilitación, lo que evidencia la necesidad de establecer mecanismos que permitan el ejercicio del derecho a la salud de las personas con discapacidad visual.

Introduction:

People with low vision need a vision rehabilitation process that allows them to optimize their remaining vision and thus mitigate the impact of the disability.

Objective:

To describe the conditions for access to vision rehabilitation in Bucaramanga and its metropolitan area.

Materials and Methods:

A collective case study was conducted by taking elements from phenomenology. The theoretical position of Andersen and collaborators was assumed. Semi-structured interviews were conducted with 11 patients and professionals involved in care and rehabilitation residing in municipalities in the metropolitan area of Bucaramanga.

The analysis was done in three stages:

discovery, coding, and interpretation of the data.

Results:

Two categories emerge from the study: 1) Vision rehabilitation: An incipient issue, and 2) People with low vision experience in low vision management care processes; the latter with the following subcategories: Failures in the identification and orientation to low vision management and difficulties in attending clinical care and accessing devices.

Discussion:

Describing the conditions for accessing rehabilitation services can contribute to designing intervention strategies to address the identified barriers.

Conclusions:

The consequences of low vision can be mitigated by accessing rehabilitation processes; however, in the four participating municipalities, people face multiple barriers to rehabilitation. This situation evidences the need to establish mechanisms that allow people with visual impairments to exercise their right to health.

Introdução:

As pessoas com baixa visão necessitam de um processo de reabilitação visual que lhes permita otimizar o descanso visual, mitigando assim o impacto da deficiência.

Objetivo:

Descrever as condições de acesso à reabilitação visual em Bucaramanga e sua Área Metropolitana.

Materiais e Métodos:

Realizou-se um estudo de caso coletivo a partir de elementos da fenomenologia. foi assumido posição teórica de Andersen e colaboradores. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 11 pacientes e profissionais envolvidos no cuidado e reabilitação, residentes em municípios da área metropolitana de Bucaramanga.

A análise foi feita em três momentos:

descoberta, codificação e interpretação dos dados.

Resultados:

Duas categorias emergem do estudo: 1.

Reabilitação da visão:

uma questão emergente. 2. Vivência das pessoas com baixa visão quanto aos processos de cuidado para o manejo da visão subnormal, com suas subcategorias: Falhas na identificação e orientação quanto ao manejo da visão subnormal e Dificuldades no atendimento clínico e acesso aos dispositivos.

Discussão:

Descrever as condições de acesso aos serviços de reabilitação pode contribuir para gerar estratégias de intervenção que permitam enfrentar as barreiras identificadas.

Conclusões:

As consequências da baixa visão podem ser mitigadas com acesso a processos de reabilitação; no entanto, nos quatro municípios participantes, as pessoas enfrentam múltiplas barreiras para alcançar sua reabilitação, o que mostra a necessidade de estabelecer mecanismos que permitam às pessoas com deficiência visual exercer o direito à saúde.