rev.cuid. (Bucaramanga. 2010); 14 (1), 2022
Publication year: 2022
Introdução:
Nos adolescentes, as vulnerabilidades decorrentes da infecção pelo HIV atrelam-se às singularidades biopsicossociais da fase, tornando-os um grupo prioritário para as estratégias de saúde. Objetivo:
Analisar o estado da arte acerca das situações de vulnerabilidade de adolescentes que (con)vivem com HIV. Método:
Revisão integrativa da literatura realizada em oito bibliotecas/bases de dados para responder à questão norteadora. Foram seguidas as recomendações padronizadas para revisão, os achados foram categorizados e discutidos de acordo com referencial da vulnerabilidade. Resultado:
Foram identificadas 7.517 publicações, das quais 11 foram incluídas. Evidenciaram-se situações diversas de vulnerabilidade individuais, sociais e programáticas experienciadas por jovens com HIV, a saber: omissão do diagnóstico, estigma, discriminação, baixa adesão à terapia antirretroviral, sofrimento emocional, entre outras. Discussão:
Adolescentes que vivem com HIV são suscetíveis a situações que os expõem a riscos reais e/ou potenciais. Nesse sentido, é imperioso qualificar os serviços e as ações de saúde, em uma lógica de oferta universal e integral, livre de julgamentos baseados em crenças pessoais. Conclusão:
Adolescentes que (con)vivem com HIV estão inseridos em contextos de vulnerabilidade dinâmicos, subjetivos e complexos, cerceados por aspectos individuais, sociais e programáticos que influenciam negativamente o exercício de sua adolescência, de sua saúde e de suas relações.
Introduction:
In adolescents, the vulnerabilities resulting from HIV infection are linked to the biopsychosocial singularities of the phase, making them a priority group for health strategies. Objective:
To analyze the state of the art regarding situations of vulnerability of adolescents who (co)live with HIV. Method:
Integrative literature review conducted in eight libraries/databases to answer the guiding question. The standardized recommendations for review were followed, the findings were categorized and discussed according to the vulnerability framework. Result:
7,517 publications were identified, of which 11 were included. Different situations of individual, social and programmatic vulnerability experienced by young people with HIV were evidenced, namely: omission of diagnosis, stigma, discrimination, low adherence to antiretroviral therapy, emotional distress, among others. Discussion:
Adolescents living with HIV are susceptible to situations that expose them to real and/or potential risks. In this sense, it is imperative to qualify health services and actions, in a logic of universal and integral offer, free of judgments based on personal beliefs. Conclusion:
Adolescents who (co)live with HIV are inserted in dynamic, subjective, and complex contexts of vulnerability, constrained by individual, social and programmatic aspects that negatively influence their adolescence, their health, and their relationships.
Introducción:
En los adolescentes, las vulnerabilidades derivadas de la infección por el VIH están ligadas a las singularidades biopsicosociales de la etapa, convirtiéndolos en un grupo prioritario para las estrategias de salud. Objetivo:
Analizar el estado del arte sobre las situaciones de vulnerabilidad de los adolescentes que (co)viven con el VIH. Método:
revisión integrativa de la literatura realizada en ocho bibliotecas/bases de datos para responder a la pregunta guía. Se siguieron las recomendaciones estandarizadas para la revisión, los hallazgos se categorizaron y discutieron de acuerdo con el marco de vulnerabilidad. Resultado:
se identificaron 7.517 publicaciones, de las cuales se incluyeron 11. Se evidenciaron diferentes situaciones de vulnerabilidad individual, social y programática que viven los jóvenes con VIH, a saber: omisión del diagnóstico, estigma, discriminación, baja adherencia a la terapia antirretroviral, angustia emocional, entre otras. Discusión:
Los adolescentes que viven con VIH son susceptibles a situaciones que los exponen a riesgos reales y/o potenciales. En ese sentido, es imperativo calificar los servicios y acciones de salud, en una lógica de oferta universal e integral, libre de juicios basados en creencias personales. Conclusión:
Los adolescentes que (co)viven con el VIH se insertan en contextos dinámicos, subjetivos y complejos de vulnerabilidad, constreñidos por aspectos individuales, sociales y programáticos que influyen negativamente en su adolescencia, su salud y sus relaciones.