Impacto de uma colônia de férias para adolescentes com diabetes tipo 1: estudo longitudinal
Impacto de una colonia de vacaciones para adolescentes con diabetes tipo 1: estudio longitudinal
Impact of a summer camp for adolescents with type 1 diabetes: longitudinal study

Ciênc. cuid. saúde; 22 (), 2023
Publication year: 2023

RESUMO Objetivo:

caracterizar adolescentes com diabetes tipo 1, frequentadores de uma colônia de férias, e sua evolução nas dimensões do conhecimento acerca da doença, na autoeficácia, qualidade de vida e hemoglobina glicada.

Método:

estudo quantitativo comparativo antes e após o campo, com seguimento de seis meses. Foram avaliados o conhecimento (teste de conhecimentos acerca da diabetes), aautoeficácia (self-efficacy diabetes scale), a qualidade de vida (disabkids chronic generic measure) e a hemoglobina glicada, em três momentos, de 2018 a 2019, em 30 adolescentes com diabetes dos 15 aos 18 anos, que participaram numacolônia de férias.

Resultados:

os adolescentes apresentavam inicialmente conhecimento global elevado (>80%) na área do exercício físico, hipoglicemia e complicações da diabetes, e inferior a 60% sobre conservação de insulina, substituição de lanceta, refeições, monitorização de glicose, vômitos, diarréia e consumo de bebidas alcoólicas. Os níveis de autoeficácia social aumentaram após a colônia, contudo não se mantiveram após seis meses. Não se observaram alterações nos valores da hemoglobina glicadae na qualidade de vida após a colônia.

Conclusão:

acolônia produziu efeito na autoeficácia social, contudo, não se pode afirmar impacto ao nível dos conhecimentos e qualidade de vida dos participantes. Os resultados sugerem a implementação de programas estruturados, com foco na promoção da autogestão da diabetes.

RESUMEN Objetivo:

caracterizar adolescentes con diabetes tipo 1, frecuentadores de una colonia de vacaciones, y su evolución en las dimensiones del conocimiento acerca de la enfermedad, en la autoeficacia, calidad de vida y hemoglobina glicosilada.

Método:

estudio comparativo cuantitativo antes y después del campo, con un seguimiento de seis meses. Fueron evaluados el conocimiento (test de conocimientos acerca de la diabetes), la autoeficacia (self-efficacy diabetes Scale), la calidad de vida (disabkids Chronic Generic Measure) y la hemoglobina glicosilada, en tres momentos, de 2018 a 2019, en 30 adolescentes con diabetes de 15 a 18 años que participaron en una colonia de vacaciones.

Resultados:

los adolescentes presentaban inicialmente conocimiento global elevado (>80%) en el área del ejercicio físico, hipoglucemia y complicaciones de la diabetes, e inferior a 60% sobre conservación de insulina, sustitución de lanceta, comidas, monitoreo de glucosa, vómitos, diarrea y consumo de alcohol. Los niveles de autoeficacia social aumentaron después de la colonia, pero no se mantuvieron después de seis meses. No se observaron alteraciones en los valores de la hemoglobina glicosilada y en la calidad de vida después de la colonia.

Conclusión:

la colonia ha producido efecto en la autoeficacia social, sin embargo, no se puede afirmar impacto al nivel de los conocimientos y calidad de vida de los participantes. Los resultados sugieren la implementación de programas estructurados, con enfoque en la promoción de la autogestión de la diabetes.

ABSTRACT Objective:

to characterize adolescents with type 1 diabetes, frequenters of a summer camp, and their evolution in the dimensions of knowledge about the disease, self-efficacy, quality of life and glycated hemoglobin.

Method:

quantitative comparative study before and after the field, with follow-up of six months. Knowledge (test of knowledge about diabetes), self-efficacy (self-efficacy diabetes scale), quality of life (disabkids chronic generic measure) and glycated hemoglobin were evaluated in three moments, from 2018 to 2019, in 30 adolescents with diabetes aged 15 to 18, who participated in a summer camp.

Results:

the adolescents initially had high overall knowledge (>80%) in the area of physical exercise, hypoglycemia and complications of diabetes, and less than 60% on insulin conservation, lancet replacement, meals, glucose monitoring, vomiting, diarrhea and alcohol consumption. Levels of social self-efficacy increased after the colony, but did not continue after six months. There were no changes in the values of glycated hemoglobin and quality of life after the colony.

Conclusion:

the colony produced an effect on social self-efficacy, however, there is no impact on the level of knowledge and quality of life of the participants. The results suggest the implementation of structured programs focused on promoting diabetes self-management.