Violência obstétrica no ambiente hospitalar: relato de experiência sobre incoerências e controvérsias
Obstetric violence within the hospital environment: experience report on inconsistencies and controversies
Violencia obstétrica en el ambiente hospitalario: informe de experiencia acerca de inconsistencias y controversias

Rev. enferm. UFPE on line; 9 (12), 2015
Publication year: 2015

Objetivo:

relatar a violência obstétrica presenciada por alunos de graduação nos setores de pré-parto e centro obstétrico de um hospital público estadual no Sudoeste baiano.

Método:

estudodescritivo, tipo relato de experiência, realizado durante as práticas do Estágio Curricular Supervisionado II, por alunos de graduação em Enfermagem da Universidade do Estado Bahia (Uneb), em abril e maio de 2015, abordando as ações observadas no ambiente hospitalar que se caracterizavam como violência obstétrica.

Resultados:

observaram-se situações de violência obstétrica física, psicológica e institucional, repercutindo em agravos à saúde da mulher.

Conclusão:

a violência obstétrica ainda ocorre e fere a autonomia das mulheres, sobretudo de maneira velada, em um momento de fragilidade e ausência de apoio social familiar. Desse modo, nota-se a insensibilidade dos profissionais durante a assistência ao parto, contradizendo as políticas de humanização do parto.(AU)

Objective:

to report the obstetric violence experienced by undergraduate students at pre-delivery sectors and the obstetric center in a state public hospital in south-western Bahia, Brazil.

Method:

descriptive study, an experience report, conducted during the practices of the Curricular Supervised Internship II, by undergraduate students of Nursing at the Bahia State University (UNEB), in April and May 2015, covering the actions observed within the hospital environment that were characterized as obstetric violence.

Results:

situations of physical, psychological, and institutional obstetric violence were observed, reflecting on health problems for women.

Conclusion:

obstetric violence still occurs and it hurts women’s autonomy, especially in a veiled way, in a moment of weakness and lack of family social support. Thus, the insensitivity of professionals during childbirth care is noticed, contradicting the childbirth humanization policies.(AU)

Objetivo:

reportar la violencia obstétrica experimentada por estudiantes de pregrado en los sectores pre-parto y el centro de obstetricia en un hospital público del estado en el suroeste de Bahía, Brasil.

Método:

estudio descriptivo, un informe de experiencia, realizado durante las prácticas de la Pasantía Curricular Supervisada II, por estudiantes de pregrado de Enfermería de la Universidad del Estado de Bahía (UNEB), en abril y mayo de 2015, que cubre las acciones observadas en el ambiente hospitalario que se caracterizaron como violencia obstétrica.

Resultados:

situaciones de violencia obstétrica física, psicológica e institucional se observaron, repercutiendo en problemas de salud para la mujer.

Conclusión:

la violencia obstétrica se sigue produciendo e hiere la autonomía de las mujeres, sobre todo de una manera velada, en un momento de debilidad y falta de apoyo social de la familia. Por lo tanto, la falta de sensibilidad de los profesionales durante la atención del parto se nota, lo que contradice las políticas de humanización del parto.(AU)