Estima (Online); 21 (1), 2023                                
                            
                            
                                Publication year: 2023                                
                            
                                                            
                                    
                                    
                                                                                                                    
                                            
Objetivo:
avaliar  o  conhecimento,  a  atitude  e  a  prática  (CAP)  de  gestantes  sobre  incontinência  urinária  (IU),  identificar a prevalência de IU durante a gestação, avaliar seu impacto na qualidade de vida (QV) e identificar os fatores associados ao CAP inadequados em relação à IU. Metodologia:
 Estudo  observacional  realizado  de  maio a novembro de 2019 na cidade de Fortaleza, Ceará. Utilizaram-se dois instrumentos para coleta de dados: um para avaliação sociodemográfica, obstétrica e de perdas urinárias e outro para avaliação do CAP sobre IU. Resultados:
 Participaram 237 gestantes. A prevalência de IU foi de 49,3% e observou-se baixo impacto na QV. A maioria apresentou conhecimento (89,6%) e prática inadequados tanto para prevenir (89,2%) quanto para tratar (78,8%) a IU. Identificaram-se baixos percentuais de acerto relacionados ao conhecimento sobre fatores de risco (46,8%), prevenção (43,8%) e tratamento da IU (42,8%). Apesar disso, a atitude foi considerada adequada para a maioria das mulheres (98,5%). Ausência de orientação sobre o preparo do períneo para o parto durante o pré-natal (p = 0,019), baixa escolaridade (p < 0,001), casos mais leves de IU (p = 0,027) e gestação de alto risco (p = 0,004) associaram-se a prática inadequada. Conclusão:
 o conhecimento sobre causas, prevenção e tratamento da IU é insuficiente e interfere no manejo dessa condição.perineum for childbirth during prenatal care (p = 0.019), low education (p < 0.001), milder cases of UI (p = 0.027) and high-risk pregnancy (p = 0.004) were associated with inappropriate practice. Conclusions:
 knowledge about the causes, prevention and treatment of UI is insufficient and interferes with the management of this condition.                                        
                                                                                                                    
                                            
Objectives:
To assess the knowledge, attitude and practice (KAP) of pregnant women about urinary incontinence (UI), identify the prevalence of UI, assess its impact on quality of life (QoL) and identify factors associated with inadequate KAP in relation to UI. Methodology:
 Observational study carried out from May to November 2019 in the city of Fortaleza, Ceará, Brazil. Two instruments were used for data collection:
 one for sociodemographic, obstetric  and  urinary  loss  assessment  and  another  for  KAP  assessment  on  UI.  Results:
 237  pregnant  women  participated. The prevalence of UI was 49.3% and a low impact on QoL was observed. Most had knowledge (89.6%) and inadequate practice both to prevent (89.2%) and to treat (78.8%). Low percentages of correct answers were identified related to knowledge about risk factors (46.8%), prevention (43.8%) and treatment of UI (42.8%). Despite this, the attitude was considered adequate for most women (98.5%). Absence of guidance on preparation of the perineum for childbirth during prenatal care (p = 0.019), low education (p < 0.001), milder cases of UI (p = 0.027) and high-risk pregnancy (p = 0.004) were associated with inappropriate practice. Conclusions:
 knowledge about the causes, prevention and treatment of UI is insufficient and interferes with the management of this condition.                                        
                                                                                                                    
                                            
Objetivos:
evaluar el conocimiento, la actitud y la práctica (CAP) de las gestantes sobre la incontinencia urinaria (IU), identificar la prevalencia de la IU, evaluar su impacto en la calidad de vida (CV) e identificar los factores asociados a una PAC inadecuada en relación con la IU. Metodología:
 estudio observacional realizado de mayo a noviembre de  2019  en  la  ciudad  de  Fortaleza/CE.  Se  utilizaron  dos  instrumentos  para  la  recolección  de  datos:
  uno  para  la  evaluación sociodemográfica, obstétrica y de pérdidas urinarias y otro para la evaluación del CAP en la IU. Resultados:
 Participaron 237 gestantes. La prevalencia de IU fue del 49,3% y se observó un bajo impacto en la CV. La mayoría tenía conocimiento (89,6%) y práctica inadecuada tanto para prevenir (89,2%) como para tratar (78,8%). Se identificaron bajos porcentajes de aciertos relacionados con el conocimiento sobre factores de riesgo (46,8%), prevención (43,8%) y tratamiento de la IU (42,8%). A pesar de ello, la actitud fue considerada adecuada por la mayoría de las mujeres (98,5%). La ausencia de orientación sobre la preparación del perineo para el parto durante el control prenatal (p = 0,019), la baja escolaridad (p < 0,001), los casos más leves de IU (p = 0,027) y el embarazo de alto riesgo (p = 0,004) se asociaron con una atención inadecuada. práctica. Conclusión:
 el conocimiento sobre las causas, la prevención y el tratamiento de la IU es insuficiente e interfiere con el manejo de esta condición.