Transición del cuidado de pacientes con enfermedades crónicas y su relación con las características clínicas y sociodemográficas
Transition of care of patients with chronic diseases and its relation with clinical and sociodemographic characteristics
Transição do cuidado de pacientes com doenças crônicas e sua relação com as características clínicas e sociodemográficas

Rev. latinoam. enferm. (Online); 31 (), 2023
Publication year: 2023

Objetivo:

evaluar la transición del cuidado desde la perspectiva de las personas que viven con enfermedades crónicas e identificar su relación con las características clínicas y sociodemográficas.

Método:

estudio transversal, con 487 pacientes dados de alta de un hospital. Se utilizaron los instrumentos de caracterización clínica, sociodemográfica y Care Transitions Measure-15, que mide los factores Preparación para el automanejo, Preferencias aseguradas, Comprensión sobre medicamentos y Plan de cuidados. Análisis estadístico descriptivo e inferencial.

Resultados:

la transición del cuidado fue satisfactoria (76,8±10,4).

Media de factores:

Preparación para el automanejo (82,2±10,8), Preferencias aseguradas (84,7±14,3), Comprensión sobre medicamentos (75,7±13,7) y Plan de Cuidados (64,5±13,2). Pacientes del sexo femenino presentaron mayor promedio en el factor comprensión sobre medicamentos. Los blancos y los residentes en áreas urbanas calificaron mejor el Plan de cuidados. La media más alta se observó para el factor Preferencias aseguradas (84,7±14,3) y la más baja para el factor Plan de cuidados (64,5±13,2). En todos los factores se encontraron diferencias significativas en las variables (paciente quirúrgico, tener artefactos clínicos y no estar hospitalizado por COVID-19). Los pacientes internados hasta cinco días presentaron diferencia estadística en los factores Preparación para el automanejo y Comprensión sobre medicamentos. En los pacientes que no reingresaron dentro de los 30 días posteriores al alta, la preparación para el automanejo fue mejor. Cuanto mejor sea la preparación para el automanejo, menores serán las tasas de reingreso a los 30 días.

Conclusión:

en pacientes que viven con enfermedades crónicas, variables sociodemográficas y clínicas están asociadas a la transición del cuidado. Los pacientes que evaluaron mejor la preparación para el automanejo tuvieron menos reingresos dentro de los 30 días.

Objective:

evaluate the transition of care from the perspective of people living with chronic diseases and identify its relation with clinical and sociodemographic characteristics.

Method:

cross-sectional study with 487 patients who were discharged from a hospital. Clinical and sociodemographic characterization instruments were used, as well as the Care Transitions Measure-15, which measures Preparation for self-management, Secured preferences, Understanding about medications and Care plan factors. Descriptive and inferential statistical analysis.

Results:

the transition of care was satisfactory (76.8±10.4).

Average of the factors:

Preparation for self-management (82.2±10.8), Secured preferences (84.7±14.3), Understanding about medications (75.7±13.7) and Care plan (64.5±13.2). Female patients had a higher average in the understanding about medications factor. Whites and residents in the urban area better evaluated the Care plan factor. The highest mean was observed for the Secured preferences factor (84.7±14.3) and the lowest for the Care plan factor (64.5±13.2). In all factors, significant differences were found in the variables (surgical patient, carrying clinical artifacts and not being hospitalized for COVID-19). Patients hospitalized for up to five days showed statistical difference in Preparation for self-management and Understanding about medications factors. In patients who were not readmitted within 30 days of discharge, Preparation for self-management was better. The better the Preparation for self-management, the lower the 30-day readmission rates.

Conclusion:

in patients living with chronic diseases, sociodemographic and clinical variables are associated with the transition of care. Patients who better evaluated preparation for self-management had fewer readmissions within 30 days.

Objetivo:

avaliar a transição do cuidado na perspectiva de pessoas que vivem com doenças crônicas e identificar sua relação com as características clínicas e sociodemográficas.

Método:

estudo transversal, com 487 pacientes que receberam alta de um hospital. Foram utilizados instrumentos de caracterização clínica, sociodemográfica e Care Transitions Measure-15, que mensura os fatores Preparo para o autogerenciamento, Preferências asseguradas, Entendimento das medicações e Plano de cuidados. Análise estatística descritiva e inferencial.

Resultados:

a transição do cuidado foi satisfatória (76,8±10,4).

Média dos fatores:

preparo para o autogerenciamento (82,2±10,8), Preferências asseguradas (84,7±14,3), Entendimento das medicações (75,7±13,7) e Plano de Cuidados (64,5±13,2). Pacientes do sexo feminino apresentaram média superior no fator entendimento sobre medicações. Brancos e residentes na zona urbana avaliaram melhor o Plano de cuidados. Observou-se a maior média no fator Preferências asseguradas (84,7±14,3) e a menor no fator Plano de cuidados (64,5±13,2). Em todos os fatores, foram encontradas diferenças significativas nas variáveis (paciente cirúrgico, portar artefatos clínicos e não estar internado por COVID-19). Pacientes internados até cinco dias apresentaram diferença estatística nos fatores Preparação para o autogerenciamento e Entendimento das medicações. Em pacientes que não apresentaram reinternação em 30 dias após a alta, o Preparo para o autogerenciamento foi melhor. Quanto melhor o Preparo para o autogerenciamento, menores são os índices de reinternação em 30 dias.

Conclusão:

em pacientes que vivem com doenças crônicas, variáveis sociodemográficas e clínicas estão associadas à transição do cuidado. Pacientes que avaliaram melhor o preparo para autogerenciamento tiveram menos reinternações em 30 dias.