Qualidade de vida no trabalho do agente penitenciário cearense
Quality of life at work of the prison agent in Ceará

Rev Enferm UFPI; 10 (1), 2021
Publication year: 2021

Objetivo:

avaliar a Qualidade de Vida no Trabalho dos agentes penitenciários cearenses.

Metodologia:

estudo transversal e descritivo, com análise quantitativa. A coleta ocorreu nos meses de agosto e setembro de 2018, utilizando-se um questionário eletrônico com dados sociodemográficos e o instrumento Quality of Working Life Questionnaire(QWQL-Bref). A amostragem ocorreu por bola de neve e os dados foram analisados por estatística descritiva. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Católica de Quixadá, sob parecer 2.719.401.

Resultados:

participaram 57 agentes penitenciários, predominando homens, com faixa etária de 31 a 43 anos de idade, casados, com ensino superior completo, que atuam na profissão de um a cinco anos, com jornada trabalhista de 40 a 48 horas semanais. A qualidade de vida no trabalho foi classificada como neutra, sendo o domínio pessoal o único com média satisfatória e o domínio profissional com menor média neutra obtida.

Conclusão:

a qualidade de vida no trabalho foi considerada neutra, mas os fatores de alerta para a diminuição da qualidade de vida no trabalho não podem ser subestimados. Destaca-se a importância de se promover ações para melhorar as condições de trabalho e suas implicações na saúde física e mental destes indivíduos.

Objective:

to evaluate the Quality of Life at Work of prison agents in Ceará.

Methodology:

cross-sectional and descriptive study, with a quantitative approach. The data collection took place in August and September 2018, using an electronic questionnaire with sociodemographic variables and the Quality of Life at Work Questionnaire (QWQL-Bref). The sampling considered the snowball technique and the data were analyzed using descriptive statistics. The research was approved by the Research Ethics Committee from the Centro Universitário Católico de Quixadá, under protocol number 2.719.401.

Results:

57 prison officers participated, predominantly men, aged between 31 and 43 years, married, with complete higher education, who worked in the profession from one to five years, with 40 to 48 hours of work per week. The quality of life at work was classified as neutral, with the personal domain being the only one with a satisfactory mean and the professional domain with the lowest neutral averageobtained.

Conclusion:

the quality of life at work was considered neutral, but the warning signals for the decrease in the quality of life at work cannot be underestimated. The importance of promoting actions to improve working conditions and their implications for the physical and mental health of these individuals is highlighte