COVID-19 entre profissionais de saúde: um estudo de prevalência
COVID-19 among health professionals: a prevalence study

Rev Enferm UFPI; 11 (1), 2022
Publication year: 2022

Objetivo:

Identificar e descrever a prevalência de casos de COVID-19 entre profissionais de saúde.

Métodos:

Estudo transversal descritivo,realizado entreprofissionais de saúdeatuantes na assistência,independente se teve ou não a doença. A coleta de dados ocorreu de forma online,adotando-se a técnica de bola de neve. Realizou-se análise descritiva dos resultados.

Resultados:

Aamostra foi composta por128 profissionais de saúde. A prevalência geral foi de 46,9%. Nalinha de frente,a prevalência foi de 61,7%. A mediana de idades foi de 30 anos. Enfermeiros (61,7%) etécnicos de enfermagem (20%) tiverammais diagnósticos. A obesidade foi a condição de saúde mais prevalente nos que tiveram COVID-19 (20%). Houve uso de profilaxia para a COVID-19 com ivermectina (55,0%), azitromicina (43,3%) e hidroxicloroquina (3,1%), participação em aglomeração externo ao trabalho (50%), contato com familiar positivo(51,7%),higienização das mãos apenas com o álcool em gel (60,0%)e falta de equipamentos de proteção individual (43,3%).

Conclusão:

Houve uma elevada prevalência de casos,especialmentenos profissionais dalinha de frente, assim como elevada frequência depráticas de risco para a doença, como aglomerações, excesso de jornada de trabalho, uso de profilaxia e problemas com os Equipamentos de Proteção Individual.

Objective:

To identify and describe the prevalence of COVID-19 cases among health professionals.

Methods:

Adescriptive cross-sectional study, carried out among health professionals working in care, regardless of whether or not they had the disease. Data collection took place online, using the snowball technique. A descriptive analysis of the results was performed.

Results:

The sample consisted of 128 health professionals. The overall prevalence was 46.9%. On the front line, the prevalence was 61.7%. Themedian age was 30 years. Nurses (61.7%) and nursing technicians (20%) had more diagnoses. Obesity was the most prevalent health condition in those who had COVID-19 (20%). There was prophylaxis use for COVID-19 with ivermectin (55.0%), azithromycin (43.3%)and hydroxychloroquine (3.1%), participation in crowds outside work (50%), contact with a positive family member (51.7%), hand hygiene only with gel alcohol (60.0%) and lack of personal protective equipment (43.3%).

Conclusion:

There was a high prevalenceof cases, especially among frontline professionals, as well as a high frequency of risky practices for the disease, such as crowds, excessive working hours, prophylaxis use and problems with Personal Protective Equipment