Rev. latinoam. enferm. (Online); 31 (), 2023
Publication year: 2023
Objetivo:
este estudio evaluó síntomas de Burnout entre médicos y enfermeros antes, durante y después de la atención provista a pacientes con la enfermedad COVID-19. Método:
estudio comparativo y transversal realizado en la unidad de Atención Respiratoria de un hospital público de nivel terciario. Se empleó el Inventario de Burnout Maslach. Resultados:
se distribuyeron 280 encuestas entre los tres períodos: antes (n=80), durante (n=105) y después (n=95) de la atención a pacientes con COVID-19; se obtuvieron 172 encuestas respondidas. Las tasas de respuesta fueron 57,5%, 64,8% y 61,1%, respectivamente. Los valores de prevalencia de Burnout grave fueron 30,4%, 63,2% y 34,5% antes, durante y después de la atención a pacientes por la enfermedad del coronavirus 2019 (p<0,001). Los síntomas de agotamiento emocional (p<0,001) y despersonalización (p=0,002) fueron más prevalentes entre los enfermeros que entre los médicos. El Síndrome de Burnout grave fue más prevalente en las mujeres, los enfermeros y el personal del turno noche. Conclusión:
la elevada prevalencia de Burnout se duplicó en el primer pico de internaciones y regresó a niveles previos a la pandemia un mes después de finalizada la atención a pacientes por la enfermedad del coronavirus 2019. El Síndrome de Burnout varió por sexo, turno de trabajo y ocupación, y los enfermeros representaron los grupos más vulnerables. Es necesario enfocarse en estrategias de evaluación y mitigación tempranas para asistir a los enfermeros, no solo durante la crisis sino permanentemente.
Objective:
this study evaluated burnout symptoms among physicians and nurses before, during and after COVID-19 care. Method:
a cross-sectional comparative study in the Pulmonary Care unit of a tertiary-level public hospital. The Maslach Burnout Inventory was used. Results:
280 surveys were distributed across three periods: before (n=80), during (n=105) and after (n=95) COVID-19 care; 172 surveys were returned. The response rates were 57.5%, 64.8% and 61.1%, respectively. The prevalence of severe burnout was 30.4%, 63.2% and 34.5% before, during and after COVID-19 care (p<0.001). Emotional exhaustion (p<0.001) and depersonalization (p=0.002) symptoms were more prevalent among nurses than among physicians. Severe burnout was more prevalent in women, nurses and night shift staff. Conclusion:
the high prevalence of burnout doubled in the first peak of hospital admissions and returned to pre-pandemic levels one month after COVID-19 care ended. Burnout varied by gender, shift and occupation, with nurses among the most vulnerable groups. Focus on early assessment and mitigation strategies are required to support nurses not only during crisis but permanently.
Objetivo:
este estudo avaliou os sintomas de burnout entre médicos e enfermeiros antes, durante e após o cuidado dos pacientes contaminados com o COVID-19. Método:
estudo transversal comparativo realizado na unidade de Atenção Pulmonar de um hospital público de nível terciário. Foi utilizado o Inventário de Burnout de Maslach. Resultados:
280 formulários de pesquisa foram distribuídos em três períodos: antes (n=80), durante (n=105) e após (n=95) os cuidados dos pacientes contaminados com COVID-19; 172 formulários foram respondidos. As taxas de resposta foram de 57,5%, 64,8% e 61,1%, respectivamente. A prevalência de burnout grave foi de 30,4%, 63,2% e 34,5% antes, durante e após o atendimento dos pacientes (p<0,001). Os sintomas de exaustão emocional (p<0,001) e despersonalização (p=0,002) foram mais prevalentes entre os enfermeiros do que entre os médicos. O burnout grave foi mais prevalente em mulheres, enfermeiros e funcionários do turno da noite. Conclusão:
a alta prevalência de burnout dobrou no primeiro pico de internações hospitalares e voltou aos níveis pré-pandemia um mês após o término dos cuidados dos pacientes contaminados com COVID-19. O burnout variou de acordo com o sexo, turno e profissão, encontrando-se os enfermeiros entre os grupos mais vulneráveis. O foco na avaliação precoce e nas estratégias de mitigação é necessário para apoiar os enfermeiros não apenas durante a crise, mas de forma permanente.