Estrés laboral en profesionales de la atención primaria durante la pandemia de COVID-19: estudio de métodos mixtos
Occupational stress in primary care workers during the COVID-19 pandemic: mixed methods study
Estresse ocupacional em profissionais da atenção primária durante a pandemia da COVID-19: estudo de métodos mistos

Rev. latinoam. enferm. (Online); 31 (), 2023
Publication year: 2023

Objetivo:

analizar el riesgo de exposición al estrés laboral de los profesionales de la Atención Primaria de la Salud durante la pandemia de COVID-19 y la percepción que tienen sobre esa experiencia.

Método:

estudio de métodos mixtos del tipo explicativo secuencial, con 50 profesionales de la atención primaria. Se utilizaron cuestionarios sociodemográficos, clínicos y laborales, Job Stress Scale y entrevista semiestructurada. Los datos cuantitativos fueron sometidos a análisis estadístico descriptivo y analítico; los cualitativos, a Análisis de Contenido Temático.

Resultados:

el 66% de los profesionales estuvieron expuestos a estrés laboral. La profesión médica se asoció al trabajo de alta exigencia (p<0,001); los enfermeros, técnicos en enfermería, profesionales de odontología, al trabajo activo (p<0,001); los odontólogos, a menor exigencia psicológica (p<0,001). Los profesionales con más de dieciséis años de graduados presentaron mejores condiciones para lidiar con los estresores que aquellos con menos de cinco años (p<0,03). La integración de datos demostró que la pandemia repercutió en la vida, el trabajo e interfaces con los síntomas psicológicos.

Conclusión:

los profesionales trabajaron bajo altas exigencias psicológicas y alto riesgo de exposición al estrés durante la pandemia de COVID-19. El autocontrol y un alto apoyo social pueden contribuir a reducir estos riesgos, así como el tiempo de formación y la experiencia profesional.

Objective:

to analyze the risk of exposure to occupational stress among primary healthcare professionals during the COVID-19 pandemic and their perception regarding their experience.

Method:

mixed-methods sequential explanatory study with 50 primary care professionals. Sociodemographic, clinical, and labor questionnaires, Job Stress Scale, and semi-structured interviews were used. Quantitative data were submitted to descriptive and analytical statistical analysis; qualitative data were submitted to Thematic Content Analysis.

Results:

66% of professionals were exposed to occupational stress. Doctors were associated with highly demanding work (p<0.001); nurses, nursing technicians, and dental professionals with active work (p<0.001); and dentists with lower psychological demand (p<0.001). Professionals with more than sixteen years of experience had better conditions to deal with stressful factors, compared to those with less than five years (p<0.03). Data integration showed implications of the pandemic in life, work, and interfaces with psychological symptoms.

Conclusion:

professionals worked under high psychological demands and a high risk of exposure to stress during the COVID-19 pandemic. Self-control and high social support may contribute to reducing these risks, as well as professional training and experience.

Objetivo:

analisar o risco de exposição ao estresse ocupacional em profissionais de saúde da Atenção Primária à Saúde durante a pandemia da COVID-19 e sua percepção sobre essa vivência.

Método:

estudo de métodos mistos do tipo explanatório sequencial, com 50 profissionais da atenção primária. Foram utilizados questionários sociodemográfico, clínico e laboral, Job Stress Scale e entrevista semiestruturada. Os dados quantitativos foram submetidos à análise estatística descritiva e analítica; os qualitativos, à Análise Temática de Conteúdo.

Resultados:

66% dos profissionais apresentaram exposição ao estresse ocupacional. A profissão médica associou-se ao trabalho de alta exigência (p<0,001); enfermeiros, técnicos em Enfermagem, profissionais da Odontologia, ao trabalho ativo (p<0,001); dentistas, a menor demanda psicológica (p<0,001). Profissionais com mais de dezesseis anos de formados apresentaram melhores condições para lidar com fatores estressantes, comparados aos com menos de cinco anos (p<0,03). A integração dos dados evidenciou implicações da pandemia na vida, no trabalho e interfaces com os sintomas psicológicos.

Conclusão:

os profissionais trabalharam sob altas demandas psicológicas e elevado risco de exposição ao estresse durante a pandemia pela COVID-19. Autocontrole e elevado apoio social podem contribuir para redução desses riscos, assim como tempo de formação e experiência profissional.