J. nurs. health; 13 (2), 2023
Publication year: 2023
Objetivo:
compreender a experiência de ouvir vozes –que outras pessoas não ouvem –entre adolescentes. Método:
pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória realizada em maio de 2019 com 14 adolescentes usuários de um Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil que tem na sua história de vida a experiência de ouvir vozes, por meio de uma entrevista discursiva,com análise temática. Resultados:
os conteúdos mais prevalentes das vozes foramnegativos e de comando. A forma como as vozes influenciam as/os adolescentes parece ter relação com o sentido que eles/as fornecem a essa experiência. Algumas estratégias de lida e enfrentamento estão interligadas com suas crenças religiosas e de atividades que lhes dão prazer. Conclusões:
é necessário a compreensão dessa experiência a partir de abordagens que autoriza o diálogo e a escuta da experiência livre de preconceitos direcionado a condutas terapêuticas que evitem a patologização e a medicalização da vida.
Objective:
to understand the experience of hearing voices –which other people do not hear –among adolescents. Method:
this qualitative, descriptive, and exploratory research was carried out in May 2019 with 14 adolescent users of a Child and Youth Psychosocial Care Center, who have in their life history the experience of hearing voices. A discursive interview, with thematic analysis, was performed. Results:
the most prevalent contents of the voices were negative and commanding. The way voices influence adolescents seem to be related to the meaning they give to this experience. Some coping strategies are intertwined with their religious beliefs and activities that give them pleasure. Conclusions:
it is necessary to understand this experience from approaches that authorize dialogue and listening to the experience free of prejudices directed to therapeutic behaviors that avoid pathologizing and medicalization of life.
Objetivo:
comprender la experiencia de escuchar voces –que otras personas no escuchan –entre adolescentes. Método:
investigación cualitativa, descriptiva y exploratoria realizada en mayo de 2019 con 14 adolescentes de un Centro de Atención Psicosocial Infantil y Juvenil que tienen en su historia de vida la experiencia de escuchar voces, a través de una entrevista discursiva, con análisis temático. Resultados:
los contenidos más prevalentes de las voces fueron negativos y autoritarios. La forma en que las voces influyen en los adolescentes parece estar relacionada con el significado que le dan a esta experiencia. Algunas estrategias de afrontamiento están entrelazadas con sus creencias religiosas y actividades que les dan placer. Conclusiones:
es necesario comprender esta experiencia desde enfoques que autoricen el diálogo y la escucha de la experiencia libre de prejuicios encaminados a conductas terapéuticas que eviten la patologización y medicalización de la vida.