Manejo Clínico da Incontinência Urinária em Mulheres Por Enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família
Clinical Management of Urinary Incontinence in Women by Family Health Strategy Nurses
Manejo Clínico de la Incontinencia Urinaria en la Mujer Por Enfermeras de la Estrategia de Salud de la Familia

Estima (Online); 21 (1), 2023
Publication year: 2023

Objetivo:

Analisar a atuação dos enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família (ESF) no manejo clínico da incontinência urinária em mulheres numa área de planejamento do município do Rio de Janeiro (RJ).

Método:

Pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa, realizada em sete Unidades Básicas de Saúde, no município do Rio de Janeiro. A amostra foi composta de 27 enfermeiros que atuavam na ESF. A análise dos dados deu-se por meio de estatística descritiva simples, com descrição de frequência relativa e absoluta.

Resultados:

Evidenciaram-se fragilidades na identificação dos aspectos que envolvem a abordagem precoce, os fatores de risco para o seu desenvolvimento, o tratamento e as atividades educativas.

Conclusão:

Apesar de se reconhecer que a ESF possui os recursos para o tratamento da incontinência urinária não complicada, algumas ações não são realizadas pelo enfermeiro, como envolver a equipe no cuidado das mulheres com esse acometimento, prescrever exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico e avaliar e realizar o tratamento não farmacológico, bem como a investigação das mulheres sem queixa de perda urinária. Portanto, os resultados indicam a necessidade premente de capacitação dos enfermeiros que atuam na ESF.

Objective:

To analyze the performance of nurses from the Family Health Strategy (ESF) in the clinical management of urinary incontinence in women in a planning area in the city of Rio de Janeiro (RJ), Brazil.

Method:

Descriptive research, with a quantitative approach, was carried out in seven Basic Health Units, in the city of Rio de Janeiro. The sample consisted of 27 nurses who worked in the ESF. Data analysis was performed using simple descriptive statistics, with a description of relative and absolute frequency.

Results:

Weaknesses were shown in the identification of aspects involving an early approach, risk factors for its development, treatment, and educational activities.

Conclusion:

Despite recognizing that the ESF has the resources for the treatment of uncomplicated urinary incontinence, some actions are not carried out by the nurses, such as involving the team in the care of women with this condition, prescribing exercises to strengthen the pelvic floor and evaluating and carry out non-pharmacological treatment, as well as the investigation of women without complaints of urinary loss. Therefore, the results indicate the urgent need for training of nurses who work in the ESF