Estima (Online); 21 (1), 2023
Publication year: 2023
Objetivo:
Analisar o efeito da tele-enfermagem no processo adaptativo de pessoas com estomia intestinal. Método:
Ensaio clínico randomizado, unicego. Aplicou-se a escala de verificação do nível de adaptação da pessoa com estomia, e formaram-se dois grupos. O grupo controle recebeu atendimento convencional com profissionais do centro de referência, e o grupo intervenção obteve o acompanhamento convencional associado à intervenção complementar via telefone (três chamadas telefônicas realizadas no 20º, 40º e 60º dia após contato inicial). Ao final da intervenção, os participantes foram avaliados novamente pela escala. O recrutamento ocorreu desde o primeiro contato e contou com uma amostra de 16 participantes no grupo intervenção e 17 no grupo controle. Resultados:
Notou-se semelhança nos níveis de adaptação no baseline entre os dois grupos, entretanto dados do pós-intervenção demonstraram diferença significante dos grupos no decorrer do estudo e menores valores das médias do grupo controle comparados às medidas do grupo intervenção, indicando maior nível de adaptação no grupo intervenção. Conclusão:
O estudo verificou o efeito da tele-enfermagem no processo adaptativo da pessoa com estomia e sugere benefícios no acompanhamento complementar via tele-enfermagem no nível de adaptação de pessoas com estomia de tempo ≤ 12 meses de cirurgia.
Objective:
To analyze the effect of telenursing on the adaptive process of people with intestinal ostomy. Method:
Randomized, single-blind clinical trial. The verification scale of the level of adaptation of the person with ostomy was applied, and two groups were formed. The control group received conventional care with professionals from the reference center, and the intervention group received conventional follow-up associated with the complementary intervention via telephone (three phone calls on the 20th, 40th and 60th day after initial contact). At the end of the intervention, the participants were evaluated again through the scale. Recruitment occurred from the first contact and had a sample of 16 participants in the intervention group and 17 in the control group. Results:
There was a similarity in the levels of adaptation at baseline between the two groups. However, post-intervention data showed a significant difference between the groups during the study and lower values of the means of the control group compared to the measures of the intervention group, demonstrating a higher level of adaptation in the intervention group. Conclusion:
The study verified the effect of telenursing on the adaptive process of the person with a stoma and suggests benefits in complementary monitoring via telenursing at the level of adaptation of people with a stoma after ≤ 12 months of surgery.
Objetivo:
Analizar el efecto de la teleenfermería en el proceso adaptativo de personas con ostomía intestinal. Método:
Ensayo clínico aleatorizado, simple ciego. Se aplicó la Escala de Verificación del Nivel de Adaptación de la Persona con Ostomía y se formaron dos grupos, el grupo control recibió atención convencional con profesionales del centro de referencia y el grupo intervención recibió seguimiento convencional asociado a la intervención complementaria vía telefónica (3 llamadas telefónicas los días 20, 40 y 60 después del contacto inicial). Al final de la intervención, los participantes fueron evaluados nuevamente mediante la escala. El reclutamiento se produjo desde el primer contacto y contó con una muestra de 16 participantes en el grupo de intervención y 17 en el grupo control. Resultados:
Hubo similitud en los niveles de adaptación al inicio del estudio entre los dos grupos, sin embargo, los datos posteriores a la intervención mostraron una diferencia significativa entre los grupos durante el estudio y verificaron valores más bajos de las medias del grupo control en comparación con el medidas del grupo de intervención, demostrando un mayor nivel de adaptación en el grupo de intervención. Conclusión:
El estudio verificó el efecto de la teleenfermería en el proceso adaptativo de la persona con estoma y sugiere beneficios en el seguimiento complementario a través de la teleenfermería a nivel de adaptación de la persona con estoma después de ≤ 12 meses de la cirugía
