Comparação do nível de dependência de Enfermagem e dimensionamento entre unidades de internação clínica e cirúrgica
Comparación del nivel de dependencia de Enfermería y dimensionamiento entre unidades clínicas de hospitalidad y quirúrgico
Comparison of Nursing dependency levels and sizing between clinical and surgical inpatient units

Esc. Anna Nery Rev. Enferm; 28 (), 2024
Publication year: 2024

Resumo Objetivo comparar o nível de dependência dos cuidados de Enfermagem e o dimensionamento de pessoal entre unidades de internação clínica e cirúrgica. Método estudo descritivo e retrospectivo, realizado em quatro unidades de internação de um hospital universitário de grande porte do sul do Brasil. Foram incluídos 7.486 registros da classificação dos pacientes entre janeiro e outubro de 2022. Empregou-se a análise estatística descritiva, demanda de horas de Enfermagem, projeção de pessoal e teste qui-quadrado. Resultados prevaleceram os pacientes de cuidados intermediários (40,2%) e semi-intensivos (40,8%), com diferença entre as unidades (p-valor<0,001). Em todas as unidades verificou-se o déficit de enfermeiros. Em uma unidade clínica, o quadro de técnicos/auxiliares de Enfermagem projetado era igual ao disponível (n=46). Em duas unidades, verificou-se um discreto a moderado superávit de pessoal de nível médio. A unidade de internação cirúrgica que teve a melhor taxa de classificação (92,3%) apresentou maior discrepância entre o dimensionamento prescrito e o real. Conclusão e implicações para prática as unidades apresentaram uma elevada dependência do cuidado de Enfermagem. Ao considerar também as taxas de ocupação e de adesão à classificação de pacientes, é plausível que uma das unidades clínicas tenha a maior demanda de cuidados.
Resumen Objetivo comparar el nivel de dependencia de los cuidados de Enfermería y el dimensionamiento de personal entre las unidades de hospitalización clínica y quirúrgica. Método estudio descriptivo y retrospectivo, realizado en cuatro unidades de hospitalización de un gran hospital universitario del sur de Brasil. Se incluyeron datos de 7.486 registros de clasificación de pacientes entre enero y octubre de 2022. Se utilizaron análisis estadísticos descriptivos, demanda de horas de Enfermería y proyección de personal, además de comparación mediante la prueba de Chi-cuadrado entre unidades. Resultados predominaron los pacientes de cuidados intermedios (40,2%) y semi-intensivos (40,8%), con diferencia entre unidades (p-valor<0,001). En todas las unidades había escasez de enfermeros. En una unidad clínica, el número de técnicos/auxiliares de Enfermería proyectados era igual al disponible (n=46). En dos unidades, hubo un excedente de leve a moderado de personal de nivel medio. La unidad de hospitalización quirúrgica que tuvo la mejor tasa de clasificación (92.3%) tuvo la mayor discrepancia entre el tamaño prescrito y el real. Conclusión e implicaciones para la práctica las unidades mostraron alta dependencia de los cuidados de Enfermería. Sin embargo, considerando también los índices de ocupación y la adherencia a la clasificación de los pacientes, es posible que una de las unidades clínicas presente la mayor demanda de atención.
Abstract Objective to compare the level of dependence on nursing care and staffing between clinical and surgical inpatient units. Method This is a descriptive, retrospective study carried out in four inpatient units of a large university hospital in southern Brazil. A total of 7,486 patient classification records were included between January and October 2022. Descriptive statistical analysis, demand for nursing hours, staff projections, and the chi-square test were used. Results Intermediate care (40.2%) and semi-intensive care (40.8%) patients prevailed, with a difference between the units (p-value<0.001). There was a shortage of nurses in all the units. In one clinical unit, the projected number of nursing technicians/assistants was the same as the number available (n=46). In two units, there was a slight to moderate surplus of mid-level staff. The surgical inpatient unit with the best classification rate (92.3%) showed the greatest discrepancy between the prescribed and actual sizing. Conclusion and implications for practice the units were highly dependent on nursing care. When also considering occupancy rates and adherence to patient classification, it is plausible that one of the clinical units has the highest demand for care.