Texto & contexto enferm; 33 (), 2024
Publication year: 2024
ABSTRACT Objective:
to analyze the associations between suspected Common Mental Disorders and risk perception in Nursing work at Covid-19 hospital units and to understand the elements intertwined in these relationships, from the workers' perspective. Method:
a parallel-convergent mixed-methods study, carried out with 327 Nursing workers from Covid-19 units in seven hospitals from the state of Rio Grande do Sul, Brazil. The quantitative data were collected through a sociodemographic, work-related and risk perception questionnaire, added to the Self-Reporting Questionnaire and subjected to inferential statistical analysis. The qualitative data were produced through semi-structured interviews and treated in the light of thematic content analysis. Results:
in all, 76.4% of the participants reported that their performance during the Covid-19 pandemic considerably or greatly increased the risks in their job. Regarding the risk exposure intensity, the workers consider themselves very exposed to the following risks: Covid-19 infection (51.4%); contaminating their family (45.9%); a family member developing a severe form of Covid-19 (46.5%); suffering psychological harms (47.7%); experiencing sleep (45.9%) or dietary pattern (40.7%) disorders; and isolating themselves from friends and family (48%). All of these variables were associated with suspected Common Mental Disorders. Qualitatively, it was evident that fear was the feeling signaling the intersection between risk perception and mental illness. Conclusion:
suspected Common Mental Disorders were associated with the perception of multiple risks, with fear as the main element intertwined in this relationship.
RESUMEN Objetivo:
analizar las asociaciones entre sospecha de Trastornos Mentales Comunes y percepción del riesgo en el trabajo de Enfermería en unidades hospitalarias exclusivas para COVID-19 y conocer los elementos entrelazados en estas relaciones, desde la perspectiva de los trabajadores. Método:
estudio de métodos mixtos paralelo-convergente, realizado con 327 trabajadores da Enfermería de unidades exclusivas para COVID-19 de siete hospitales del estado de Rio Grande do Sul, Brasil. Los datos cuantitativos se recolectaron por medio de un cuestionario sociodemográfico, laboral y de percepción de riesgos, además de utilizarse el Self-Reporting Questionnaire, y se los sometió a análisis estadístico inferencial. Los datos cualitativos se produjeron por medio de entrevistas semiestructuradas y se los procesó sobre la base de análisis temático de contenido. Resultados:
el 76,4% indicó que desempeñarse en la atención a pacientes con Covid-19 aumentó considerablemente o en demasía los riesgos en el trabajo. Con respecto a la intensidad de exposición a los riesgos, los trabajadores consideran estar muy expuestos a los siguientes riesgos: infección por Covid-19 (51,4%); contaminar a su familia (45,9%); que algún familiar desarrolle la forma grave da Covid-19 (46,5%); padecer perjuicios psicológicos (47,7%); sufrir alteraciones en el sueño (45,9) o en los hábitos alimenticios (40,7); u aislarse de familiares y amigos (48%). Todas estas variables demostraron estar asociadas a la sospecha de Trastornos Mentales Comunes. Cualitativamente, se evidenció que el sentimiento que señalizó la intersección entre percepción de riesgo y padecimiento mental fue el miedo. Conclusión:
la sospecha de Trastornos Mentales Comunes se asoció a la percepción de múltiples riesgos, donde el miedo fue el principal elemento entrelazado en esa relación.
RESUMO Objetivo:
analisar as associações entre a suspeita de Transtornos Mentais Comuns e a percepção de risco no trabalho da enfermagem em unidades hospitalares Covid-19 e conhecer os elementos imbricados nestas relações, na perspectiva dos trabalhadores. Método:
estudo de métodos mistos paralelo-convergente, realizado com 327 trabalhadores da enfermagem de unidades Covid-19 de sete hospitais do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Os dados quantitativos foram coletados por meio de um questionário sociodemográfico, laboral e de percepção de riscos, somado ao Self-Reporting Questionnaire e submetidos a analise estatística inferencial. Os dados qualitativos foram produzidos por meio de entrevistas semiestruturadas e tratados à luz da análise temática de conteúdo. Resultados:
76,4% referiram que a atuação na Covid-19 aumentou consideravelmente ou muito os riscos no seu trabalho. No que tange à intensidade de exposição dos riscos, trabalhadores se consideram muito expostos ao risco de infecção por Covid-19 (51,4%); risco de levar a contaminação para sua família (45,9%); risco de que alguém da família desenvolva a forma grave da Covid-19 (46,5%); risco de sofrer danos psicológicos (47,7%); risco de sofrer alterações do sono (45,9); do padrão alimentar (40,7); e de se isolar de amigos e familiares (48%). Todas estas variáveis se mostraram associadas a suspeita de Transtornos Mentais Comuns. Qualitativamente, evidenciou-se que o medo era o sentimento balizador da intersecção entre a percepção de risco e o adoecimento mental. Conclusão:
a suspeita de Transtornos Mentais Comuns associou-se à percepção de múltiplos riscos, sendo que o medo foi o principal elemento imbricado nessa relação.