Texto & contexto enferm; 33 (), 2024
Publication year: 2024
ABSTRACT Introduction:
preconceptions towards people with disabilities are still present in our society; they arise from ancient behaviors and from the biomedical model, both rooted in human attitudes. Objective:
to describe the potentialities/strengths and inabilities/weaknesses faced by people with disabilities to exercise their autonomy and to show the ways in which people with disabilities exercise their autonomy. Method:
this is a single-case study with a qualitative approach. Twenty-two individuals with physical disabilities were interviewed, with students and employees from a university in southern Brazil among them. Data analysis was performed by means of the Collective Subject Discourse The comprehensive and interpretive analysis of the meanings that emerged from the participants' statements were associated with the theoretical framework of autonomy by Adela Cortina, Diego Gracia and Lawrence Kohlberg. Results:
potentialities/weaknesses can be observed in the exchange spaces and in the information provided by the university. At the same time, inability/weakness is perceived in preconception, welfarism and all the ableism faced by people with disabilities. Conclusions:
lack of information is one of the main elements that foster preconception and it is essential to fight against it for the inclusion of people with disabilities.
RESUMEN Introducción:
en nuestra sociedad, todavía pueden encontrarse preconceptos con respecto a las personas con discapacidades que derivan de comportamientos de la antigüedad y del modelo biomédico y que están arraigados en las actitudes humanas. Objetivo:
describir las potencialidades/fortalezas y las inhabilidades/debilidades afrontadas por las personas con discapacidades para ejercer su autonomía y demonstrar las formas en las que pueden hacerlo. Método:
estudio de caso único y con enfoque cualitativo. Se entrevistó a un total de 22 personas con discapacidades, entre ellas, alumnos y empleados de una universidad del sur de Brasil. El análisis de los datos se realizó por medio del Discurso del Sujeto Colectivo. El análisis integral e interpretativo de los significados que emergieron de los testimonios de los participantes se asoció al referencial teórico de autonomía de Adela Cortina, Diego Gracia y Lawrence Kohlberg. Resultados:
pueden observarse potencialidades/fortalezas en los espacios de intercambio y en la información que proporciona la Universidad. A la vez que la inhabilidad/debilidad se percibe en el preconcepto, el asistencialismo y en la totalidad del capacitismo al que hacen frente las personas con discapacidades. Conclusiones:
la falta de información es uno de los principales elementos que fomentan el preconcepto y es esencial combatirla para la efectiva inclusión de las personas con discapacidades.
RESUMO Introdução:
preconceitos com a pessoa com deficiência ainda estão presentes em nossa sociedade, esses são advindos de condutas da antiguidade e do modelo biomédico que estão arraigados nas atitudes humanas. Objetivo:
descrever as potencialidades/fortalezas e inabilidades/fragilidades enfrentadas pelas pessoas com deficiência para o exercício da sua autonomia e demonstrar os modos pelos quais as pessoas com deficiência exercem a sua autonomia. Método:
trata-se de um estudo de caso único e de abordagem qualitativa. Foram entrevistadas vinte e duas pessoas com deficiência física, dentre elas, alunos e servidores de uma universidade do Sul do Brasil. A análise de dados foi realizada por meio do Discurso do Sujeito Coletivo. A análise compreensiva e interpretativa dos significados emergidos das falas dos participantes foram associadas ao referencial teórico da autonomia de Adela Cortina, Diego Gracia e Lawrence Kohlberg. Resultados:
as potencialidades/fortalezas podem ser observadas nos espaços de trocas e informação proporcionados pela universidade. Ao mesmo tempo que a inabilidade/fragilidade é percebida no preconceito, assistencialismo e todo o capacitismo enfrentado pelas pessoas com deficiência. Conclusão:
a falta de informação é um dos principais fomentadores do preconceito e combatê-lo é essencial para a inclusão das pessoas com deficiência.