Aquichan; 23 (4), 2023
Publication year: 2023
Introducción:
el contexto mundial destaca diversos desafíos y manifestaciones del envejecimiento de la población, entre ellos la atención a la salud mental de los ancianos. La atención primaria de salud (APS), la mayor puerta de entrada a la red asistencial de Brasil, es estratégica en la promoción de la salud, el cuidado y la prevención de enfermedades como la hipertensión arterial sistémica (HSA). Se sabe que los ancianos con HSA presentan diversos síntomas de angustia psicológica, así como trastornos mentales que pueden agravar los síntomas cardíacos. Esto puede tener repercusiones sanitarias, sociales y económicas en la vida del anciano y su familia. Objetivo:
Identificar las evidencias sobre la atención a la salud mental de los ancianos hipertensos en APS. Materiales y método:
se trata de una revisión bibliográfica integradora; los datos se recogieron en enero de 2023 de las siguientes bases de datos: PubMed, BVS/Bireme, Medline, Lilacs, Cinahl, Scopus y APA PsycINFO. Se incluyeron estudios disponibles en su totalidad, en español, inglés y portugués, que respondieran a la pregunta de investigación elaborada a la luz de la estrategia PICo. La búsqueda y selección de artículos fue realizada de forma independiente por dos investigadores capacitados mediante revisión por pares. Se siguieron las recomendaciones Prisma. Resultados:
los estudios encontrados fueron publicados entre 2008 y 2020, y mostraron dos categorías de análisis: atención integrada por el equipo multiprofesional y acciones que enfatizan la calidad de vida relacionada con la salud. Los estudios encontrados destacaron los programas de gestión integrada de la atención, la cualificación del vínculo y la territorialización, las acciones sanitarias que inciden en el sufrimiento psicológico y las actividades grupales. Conclusiones:
la atención a la salud mental realizada de forma integrada y compartida, articulada con actividades y grupos de salud, es poderosa para los pacientes hipertensos ancianos en APS. Estas estrategias aún presentan algunos desafíos en algunos contextos, pero la revisión refuerza la importancia de consolidar esta atención, que se realiza en APS y tiene resultados en todos los niveles de atención.
Introdução:
o contexto global evidencia diversos desafios e manifestações do envelhecimento populacional, dos quais destaca-se o cuidado em saúde mental da pessoa idosa. A atenção primária à saúde (APS), maior porta de entrada na rede de atenção à saúde do Brasil, é estratégica na promoção à saúde, ao cuidado e à prevenção de agravos, como a hipertensão arterial sistêmica (HAS). Sabe-se que a pessoa idosa com HAS manifesta diversos sintomas de sofrimento psíquico, bem como transtornos mentais que podem agudizar os sintomas cardíacos. Esse fato pode causar impactos de saúde, sociais e financeiros na vida da pessoa idosa e sua família. Objetivo:
identificar as evidências sobre o cuidado em saúde mental ao idoso hipertenso na APS. Materiais e método:
trata-se de uma revisão integrativa da literatura; a coleta de dados ocorreu em janeiro de 2023, nas seguintes bases de dados: PubMed, BVS/Bireme, Medline, Lilacs, Cinahl, Scopus e APA PsycINFO. Incluíram-se estudos disponíveis na íntegra, em espanhol, inglês e português, que respondessem à questão de pesquisa elaborada à luz da estratégia PICo. A busca e a seleção dos artigos foram executadas por dois pesquisadores treinados, de modo independente, mediante discussão por pares. As recomendações do Prisma foram seguidas. Resultados:
os estudos encontrados foram publicados de 2008 a 2020 e evidenciaram duas categorias de análise: cuidados integrados pela equipe multiprofissional e ações que enfatizam a qualidade de vida relacionada à saúde. Destacaram-se nos estudos encontrados programas de gestão do cuidado integrado, qualificação do vínculo e territorialização, ações de saúde que impactam no sofrimento psíquico e atividades de grupo. Conclusões:
o cuidado em saúde mental realizado de maneira integrada e compartilhada articulado com atividades de saúde e grupos são potentes para os idosos hipertensos na APS. Essas estratégias ainda apresentam alguns desafios em alguns contextos, no entanto a condução da revisão reforça a importância da consolidação desse cuidado, que acontece na APS e tem desfechos em todos os níveis de atenção.
Introduction:
The global context highlights several challenges and manifestations stemming from population aging, among which mental health care for elderly people stands out. Primary health care (PHC), the largest gateway to Brazil’s health care network, is strategic in promoting health and care, and in preventing diseases such as systemic arterial hypertension (SAH). It is known that elderly people with SAH present various symptoms of psychological distress and mental disorders that can aggravate cardiac symptoms. This can lead to health, social, and financial impacts on the lives of elderly people and their families. Objective:
To identify the evidence on mental health care for hypertensive elderly people in PHC. Materials and methods:
This is an integrative literature review; data was collected in January 2023 from the following databases: PubMed, BVS/Bireme, Medline, Lilacs, Cinahl, Scopus, and APA PsycINFO. The studies included were those available in full, in Spanish, English, and Portuguese, and which answered the research question elaborated following the PICo strategy. The article’s search and selection processes were performed independently by two trained researchers through peer review. The Prisma guidelines were followed. Results:
The studies found were published between 2008 and 2020 and showed two analysis categories: integrated care provided by the multi-professional team and measures that emphasize health-related quality of life. The studies highlighted integrated care management programs, qualification of the bond and territorialization, health measures that have an impact on psychological suffering, and group activities. Conclusions:
Mental health care provided in an integrated and shared manner, combined with health activities and groups, is a powerful tool for elderly hypertensive patients in PHC. These strategies still have some challenges in certain contexts, but the review emphasizes the importance of consolidating this form of care, provided in PHC and has outcomes at all levels of care.