Factors associated with medication non-adherence among patients with heart failure
Fatores associados à não adesão ao tratamento farmacológico de pacientes com insuficiência cardíaca
Factores asociados a la no adhesión al tratamiento farmacológico de pacientes con insuficiencia cardíaca

Rev. latinoam. enferm. (Online); 32 (), 2024
Publication year: 2024

Abstract Objective:

to identify the factors contributing to medication non-adherence among patients with heart failure.

Method:

cross-sectional and analytical study using the Medida de Adesão ao Tratamento [Treatment Adherence Measure] scale to assess medication non-adherence. Independent variables were collected using the European Heart Failure Self-care Behavior Scale and an instrument developed by the authors based on a previous study. Statistical tests were implemented to analyze data with p≤0.05 statistical significance.

Results:

the sample comprised 340 patients, with 9.4% considered non-adherent. The multiple analysis results showed that one unit increase in an individual's self-care score led to an 8% increase in the prevalence of non-adherence; patients with a family income above three times the minimum wage presented a prevalence of non-adherence equal to 3.5% of the prevalence of those with up to one times the minimum wage; individuals consuming alcohol or with depression presented 3.49 and 3.69 times higher prevalence of non-adherence, respectively, than individuals not presenting such history.

Conclusion:

medication non-adherence was associated with self-care, family income, depression, and alcohol consumption.

Resumo Objetivo:

identificar os fatores que contribuem para a não adesão ao tratamento farmacológico de pacientes com insuficiência cardíaca.

Método:

estudo transversal e analítico que utilizou a escala de Medida de Adesão ao Tratamento para avaliar a não adesão ao tratamento farmacológico. Variáveis independentes foram coletadas utilizando-se a European Heart Failure Self-care Behavior Scale e um instrumento elaborado pelos autores, baseado em estudo anterior. Foram utilizados testes estatísticos para análise dos dados, sendo considerados significativos os valores de p≤0,05.

Resultados:

a amostra foi composta por 340 pacientes. Desses, 9,4% foram classificados como não aderentes. Os resultados da análise múltipla mostraram que o aumento de uma unidade no escore de autocuidado leva a um aumento de 8% na prevalência de não adesão do indivíduo; pacientes com renda familiar superior a três salários mínimos têm prevalência de não adesão ao tratamento igual a 3,5% da prevalência entre aqueles com até um salário mínimo; indivíduos que ingerem bebida alcoólica e sofrem de depressão têm prevalências de não adesão 3,49 e 3,69 vezes maiores, respectivamente, do que aqueles que não têm tais antecedentes.

Conclusão:

a não adesão ao tratamento farmacológico relacionou-se com comportamento de autocuidado, renda familiar, depressão e ingestão de bebida alcoólica.

Resumen Objetivo:

identificar los factores que contribuyen para la no adhesión al tratamiento farmacológico de pacientes con insuficiencia cardíaca.

Método:

estudio transversal y analítico que utilizó la escala de Medida de Adhesión al Tratamiento para evaluar la no adhesión al tratamiento farmacológico. Las variables independientes fueron recolectadas utilizando la European Heart Failure Self-care Behavior Scale y un instrumento elaborado por los autores, basado en estudio anterior. Fueron utilizadas pruebas estadísticas para el análisis de los datos, siendo considerados significativos los valores de p≤0,05.

Resultados:

la muestra estuvo compuesta por 340 pacientes; de esos, 9,4% fueron clasificados como no adherentes. Los resultados del análisis múltiple mostraron que el aumento de una unidad en el puntaje de autocuidado lleva a un aumento de 8% en la prevalencia de la no adhesión del individuo; pacientes con renta familiar superior a tres salarios mínimos tienen prevalencia de no adhesión al tratamiento igual a 3,5% de aquellos que reciben hasta un salario mínimo; individuos que ingieren bebida alcohólica y sufren de depresión, tienen prevalencias de no adhesión de 3,49 y 3,69 veces mayores, respectivamente, que aquellos que no tienen esos antecedentes.

Conclusión:

la no adhesión al tratamiento farmacológico se relacionó con comportamientos de autocuidado, renta familiar, depresión e ingestión de bebida alcohólica.