CuidArte, Enferm; 18 (1), 2024
Publication year: 2024
Introdução:
O desenvolvimento humano pode ser acometido por adversidades que alteram seu curso típico, como o
estresse. De acordo com essas reações, o estresse pode ser classificado como positivo, tolerável ou tóxico. O estresse
tóxico pode gerar inúmeras consequências negativas em diversas áreas da vida a curto, médio e longo prazo. É
fundamental a adoção de medidas preventivas durante a fase pediátrica a fim de evitar a incidência do estresse tóxico.
Objetivo:
Investigar possíveis fatores de risco para o Estresse Tóxico, os quais as crianças que estudam em escolas da
rede pública do município de Catanduva-SP, estão expostas; identificar as crianças expostas aos fatores de risco para
o estresse tóxico infantil. Metodologia:
Estudo exploratório descritivo transversal, realizado com 88 pais ou responsáveis
de crianças entre 6 e 10 anos de idade, todas estudantes de uma escola de rede pública de ensino do noroeste paulista.
Foi aplicado questionário impresso e on-line via Google Forms com questões fechadas e abertas que caracterizaram a
amostra quanto aos aspectos pessoais dos filhos dos participantes e quanto a fatores predisponentes ao estresse tóxico.
Resultados:
Predominaram crianças de 9 anos de idade. No que tange aos fatores estressores aos quais os infantes
foram submetidos, houve uma prevalência de quedas (22,11%), e a grande maioria sofreu alguma forma de bullying
(51,14%), bem como 23,86% presenciaram ou sofreram algum tipo de violência. Muitas mudanças ocorreram com a
pandemia da COVID-19, como aumento da ansiedade e irritação com as aulas on-line (60,23%), o sentimento de perda
após o falecimento de algum familiar ou pessoa próxima (20,45%) e a melhora da relação entre pais e filhos (61,36%).
De acordo com a rotina das crianças, a maioria possui bons hábitos de sono e de escola, porém a exposição a telas é
exagerada, isto é, acima de 2 horas por dia (47,73%), 56,82% não têm o hábito de ler, enquanto 32,18% não têm
contato com a música. Cerca de 47% dos entrevistados afirmaram ter reduzido a prática de esportes durante a
pandemia, ao mesmo tempo em que houve uma redução para 57,95% de tempo ao ar livre neste período. Além disso,
a alimentação sofreu grandes alterações durante a COVID-19, com a prevalência do aumento de alimentos em geral
(21,71%), seguido de doces (19,74), refrigerante (17,11), produtos industrializados (9,21%), fast food (7,24%) e
diminuição do consumo de alimentos em geral (1,97%), a maioria das crianças possui uma rotina de horário para as
refeições (82,95%). Conclusão:
As crianças analisadas no trabalho em questão estão expostas a fatores de risco para
o estresse tóxico, porém também possuem agentes preventivos, como a aproximação parental e rotinas de sono e
escolares adequadas
Introduction:
Human development can be affected by adversities that alter its typical course, such as stress. According
to these reactions, stress can be classified as positive, tolerable or toxic. Toxic stress can generate countless negative
consequences in different areas of life in the short, medium and long term. It is essential to adopt preventive measures
during the pediatric phase in order to avoid the incidence of toxic stress. Objective:
Investigate possible risk factors for
Toxic Stress, which children who study in public schools in the city of Catanduva-SP are exposed to; identify children
exposed to risk factors for childhood toxic stress. Methodology:
Cross-sectional descriptive exploratory study, carried
out with 88 parents or guardians of children between 6 and 10 years of age, all students at a public school in the
northwest of São Paulo. A printed and online questionnaire was administered via Google Forms with closed and open
questions that characterized the sample regarding the personal aspects of the participants' children and factors
predisposing to toxic stress. Results:
Children aged 9 years old predominated. Regarding the stressors to which the
infants were subjected, there was a prevalence of falls (22.11%), and the vast majority suffered some form of bullying
(51.14%), as well as 23.86% witnessed or suffered some type of violence. Many changes occurred with the COVID-19
pandemic, such as increased anxiety and irritation with online classes (60.23%), the feeling of loss after the death of a
family member or close person (20.45%) and the improvement of the relationship between parents and children
(61.36%). According to the children's routine, the majority have good sleeping and school habits, but exposure to screens
is exaggerated, that is, more than 2 hours a day (47.73%), 56.82% do not have the habit of reading, while 32.18%
have no contact with music. Around 47% of those interviewed stated that they had reduced the practice of sports during
the pandemic, while there was a reduction to 57.95% of time spent outdoors during this period. Furthermore, food has
undergone major changes during COVID-19, with the prevalence of an increase in food in general (21.71%), followed
by sweets (19.74), soft drinks (17.11), industrialized products (9 .21%), fast food (7.24%) and decreased food
consumption in general (1.97%), most children have a mealtime routine (82.95%). Conclusion:
The children analyzed in the study in question are exposed to risk factors for toxic stress, but they also have preventive agents, such as parental
proximity and adequate sleep and school routines.
Introducción:
El desarrollo humano puede verse afectado por adversidades que alteran su curso típico, como el estrés.
Según estas reacciones, el estrés se puede clasificar en positivo, tolerable o tóxico. El estrés tóxico puede generar
innumerables consecuencias negativas en distintos ámbitos de la vida a corto, medio y largo plazo. Es fundamental
adoptar medidas preventivas durante la fase pediátrica para evitar la incidencia de estrés tóxico. Objetivo:
Investigar
posibles factores de riesgo para el Estrés Tóxico a los que están expuestos los niños que estudian en escuelas públicas
de la ciudad de Catanduva-SP; identificar a los niños expuestos a factores de riesgo de estrés tóxico infantil.
Metodología:
Estudio exploratorio descriptivo transversal, realizado con 88 padres o tutores de niños entre 6 y 10 años
de edad, todos estudiantes de una escuela pública del noroeste de São Paulo. Se administró un cuestionario impreso y
online a través de Google Forms con preguntas cerradas y abiertas que caracterizaron la muestra respecto a los aspectos
personales de los hijos de los participantes y los factores predisponentes al estrés tóxico. Resultados:
Predominaron los
niños de 9 años. Respecto a los estresores a los que fueron sometidos los infantes, hubo prevalencia de caídas (22,11%),
y la gran mayoría sufrió algún tipo de acoso escolar (51,14%), así como el 23,86% presenció o sufrió algún tipo de
violencia. Muchos cambios se produjeron con la pandemia de COVID-19, como el aumento de la ansiedad y la irritación
con las clases online (60,23%), el sentimiento de pérdida tras la muerte de un familiar o persona cercana (20,45%) y
la mejora de la relación entre los padres y niños (61,36%). Según la rutina de los niños, la mayoría tiene buenos hábitos
de sueño y escolares, pero la exposición a las pantallas es exagerada, es decir más de 2 horas al día (47,73%), el
56,82% no tiene el hábito de leer, mientras que el 32,18%. Sin contacto con la música. Alrededor del 47% de los
entrevistados afirmó haber reducido la práctica de deportes durante la pandemia, mientras que se redujo al 57,95% el
tiempo pasado al aire libre durante este período. Además, la alimentación ha sufrido grandes cambios durante la COVID
19, prevaleciendo un aumento de los alimentos en general (21,71%), seguidos de los dulces (19,74), los refrescos
(17,11), los productos industrializados (9,21%), las comidas rápidas alimentos (7,24%) y disminución del consumo de
alimentos en general (1,97%), la mayoría de los niños tienen una rutina a la hora de comer (82,95%). Conclusión:
Los
niños analizados en el estudio en cuestión están expuestos a factores de riesgo de estrés tóxico, pero también cuentan
con agentes preventivos, como la proximidad de los padres y rutinas adecuadas de sueño y escuela