Enfermería (Montev. En línea); 13 (2), 2024
Publication year: 2024
Introducción:
La atención en salud de los profesionales de enfermería a personas con diversidad de género puede verse afectada negativamente por la heteronormatividad que ha regido históricamente la sociedad. Actualmente es un desafío resguardar y buscar acciones para entregar un cuidado humanizado inclusivo. Objetivo:
Comprender las vivencias del profesional de enfermería al brindar el cuidado humanizado a personas con diversidad de género. Método:
Investigación cualitativa, con un enfoque fenomenológico. Se entrevistó a cuatro profesionales de enfermería. La información se recopiló a través de entrevistas individuales y grupales semiestructuradas; los discursos fueron analizados y se realizó una triangulación de los conceptos principales. Resultados:
El cuidado humanizado se manifiesta a través de tres dimensiones: vivencias al brindar cuidados humanizados, factores que facilitan la entrega del cuidado humanizado y factores que lo dificultan. Las categorías incluidas en la primera dimensión son igualdad, empatía, respeto y aprendizaje. Los factores que facilitan los cuidados humanizados tienen como categorías la acogida y la formación continua, y los factores que lo dificultan tienen las categorías de nombre social y recelo. Conclusión:
El cuidado humanizado a personas con diversidad de género requiere valores de igualdad y empatía, junto con una formación inclusiva desde pregrado. La deficiencia en el desarrollo de habilidades blandas dificulta la relación enfermero-paciente, mientras que el recelo de la persona con diversidad de género obstaculiza las primeras consultas. La integración del nombre social y la formación continua son esenciales para promover un ambiente de confianza y reducir la sensación de vulnerabilidad y discriminación.
Introdução:
O atendimento em saúde prestado pelos profissionais de enfermagem às pessoas com diversidade de gênero pode ser afetado negativamente pela heteronormatividade que historicamente rege a sociedade. Atualmente, é um desafio resguardar e buscar ações para proporcionar um cuidado humanizado e inclusivo. Objetivo:
Compreender as vivências do profissional de enfermagem ao prestar o cuidado humanizado a pessoas com diversidade de gênero. Método:
Pesquisa qualitativa, com abordagem fenomenológica. Foram entrevistados quatro profissionais de enfermagem. As informações foram coletadas por meio de entrevistas semiestruturadas individuais e em grupo; os discursos foram analisados e foi realizada uma triangulação dos principais conceitos. Resultados:
O cuidado humanizado se manifesta por meio de três dimensões: vivências ao fornecer cuidados humanizados, fatores que facilitam a prestação de cuidado humanizado e fatores que a dificultam. As categorias incluídas na primeira dimensão são igualdade, empatia, respeito e aprendizado. Os fatores que facilitam os cuidados humanizados incluem acolhimento e formação contínua, enquanto os fatores que os dificultam incluem o uso do nome social e o receio. Conclusão:
O cuidado humanizado a pessoas com diversidade de gênero requer valores de igualdade e empatia, juntamente com formação inclusiva desde o nível de graduação. A deficiência no desenvolvimento de habilidades interpessoais dificulta o relacionamento enfermeiro-paciente, enquanto o receio da pessoa com diversidade de gênero dificulta as primeiras consultas. A integração do nome social e a formação continuada são essenciais para promover um ambiente de confiança e reduzir a sensação de vulnerabilidade e discriminação.
Introduction:
Health care by nursing professionals to people with gender diversity can be negatively affected by the heteronormativity that has historically governed society. It is challenging to safeguard and seek actions to provide inclusive humanized care Objective:
To understand the nursing professional's experiences when providing humanized care to people with gender diversity. Method:
Qualitative research with a phenomenological approach. Four nursing professionals were interviewed. The information was collected through semi-structured individual and group interviews; the discourses were analyzed, and central concepts were triangulated.Results:
Humanized care is manifested through three dimensions: experiences in providing humanized care, factors that facilitate the delivery of humanized care and factors that hinder it. The categories included in the first dimension are equality, empathy, respect and learning. Factors that facilitate humanized care have the categories of welcoming and continuing education, and factors that hinder it have the categories of social name and suspicion. Conclusion:
Humanized care for people with gender diversity requires values of equality and empathy, together with inclusive training from undergraduate level. Deficiency in the development of soft skills hinders the nurse-patient relationship, while suspicion of the gender-diverse person hinders first consultations. The integration of the social name and continuous training are essential to promote an environment of trust and reduce the feeling of vulnerability and discrimination.