Complications in the use of peripherally inserted central catheter associated with peripheral intravenous therapy: retrospective cohort
Complicaciones en el uso de catéter central de inserción periférica asociadas a la terapia intravenosa periférica: cohorte retrospectiva
Complicações no uso do cateter central inserido perifericamente associadas à terapia intravenosa periférica: coorte retrospectiva

Rev. latinoam. enferm. (Online); 32 (), 2024
Publication year: 2024

Objective:

to analyze the occurrence of difficulty in the peripheral insertion of the central catheter and the presence of complications in the use of this device in hospitalized adults who received peripheral intravenous therapy through a short peripheral intravenous catheter and to identify whether there is an association between peripheral intravenous therapy and the presence of complications in the use of the peripherally inserted central catheter.

Method:

retrospective cohort, with patients aged 18 years or over, in a tertiary teaching hospital, with a peripherally inserted central catheter, who had at least one previous short peripheral intravenous catheter. Data were analyzed using descriptive statistics and Poisson regression.

Results:

the sample consisted of 76 patients. There was an association between difficulty in the insertion procedure and number of punctures (p<0.01) and insertion in the external jugular vein compared to the upper limbs (p<0.01). The insertion site was also associated with the removal of the peripherally inserted central catheter due to complications in the robust analysis of variance (p=0.02).

No associations were identified between:

difficulty inserting the device and time on peripheral intravenous therapy (crude model p=0.23; adjusted model p=0.21); difficulty in insertion with administration of irritating and vesicant medication (crude model p=0.69; adjusted model p=0.53); complication in the use of peripherally inserted central catheter and time of peripheral intravenous therapy (crude and adjusted models p=0.08); and secondary migration of the catheter tip with the device insertion site (p=0.24).

Conclusion:

it was possible to identify secondary migration as one of the main complications, resulting in premature removal of the device. Furthermore, the greater the number of puncture attempts to insert the PICC, the greater the difficulty in inserting it. Insertion into the external jugular vein was recurrent, with a higher risk of removal due to complications in relation to the upper limbs.

Objetivo:

analizar la aparición de dificultad en la inserción periférica del catéter central y la presencia de complicaciones en el uso de este dispositivo en adultos hospitalizados que recibieron terapia intravenosa periférica a través de un catéter intravenoso periférico corto e identificar si existe asociación entre la terapia intravenosa periférica y la presencia de complicaciones en el uso del catéter central de inserción periférica.

Método:

cohorte retrospectiva, con pacientes de 18 años o más, en un hospital universitario terciario, con catéter central de inserción periférica, que tuvieran al menos un catéter intravenoso periférico corto previo. Los datos se analizaron mediante estadística descriptiva y regresión de Poisson.

Resultados:

la muestra estuvo compuesta por 76 pacientes. Hubo asociación entre dificultad en el procedimiento de inserción y número de punciones (p<0,01) e inserción en la vena yugular externa en comparación con los miembros superiores (p<0,01). El sitio de inserción también se asoció con la retirada del catéter central insertado periféricamente debido a complicaciones en el análisis de varianza robusto (p=0,02).

No se identificaron asociaciones entre:

dificultad para insertar el dispositivo y tiempo de terapia intravenosa periférica (modelo crudo p=0,23; modelo ajustado p=0,21); dificultad en la inserción y administración de medicación irritante y vesicante (modelo crudo p=0,69; modelo ajustado p=0,53); complicación en el uso de catéter central de inserción periférica y tiempo de terapia intravenosa periférica (modelos crudo y ajustado p=0,08); y migración secundaria de la punta del catéter y el sitio de inserción del dispositivo (p=0,24).

Conclusión:

se pudo identificar la migración secundaria como una de las principales complicaciones, resultando en la retirada prematura del dispositivo. Además, cuanto mayor sea el número de intentos de punción para insertar el PICC, mayor será la dificultad para insertarlo. La inserción en vena yugular externa fue recurrente, con mayor riesgo de extracción por complicaciones en relación a los miembros superiores.

Objetivo:

analisar a ocorrência de dificuldade na inserção periférica do cateter central e a presença de complicações no uso deste dispositivo em adultos hospitalizados que receberam terapia intravenosa periférica por cateter intravenoso periférico curto e identificar se há associação entre terapia intravenosa periférica e presença de complicações no uso do cateter central inserido perifericamente.

Método:

coorte retrospectiva, com pacientes de idade igual ou superior a 18 anos, em hospital terciário de ensino, com cateter central inserido perifericamente, que tiveram ao menos um cateter intravenoso periférico curto prévio. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e regressão de Poisson.

Resultados:

a amostra foi constituída por 76 pacientes. Houve associação entre dificuldade no procedimento de inserção e número de punções (p<0,01) e inserção em veia jugular externa em comparação aos membros superiores (p<0,01). O local de inserção também apresentou associação com a remoção do cateter central inserido perifericamente por complicações na análise de variância robusta (p=0,02).

Não foram identificadas associações entre:

dificuldade de inserção do dispositivo com tempo de terapia intravenosa periférica (modelo bruto p=0,23; modelo ajustado p=0,21); dificuldade de inserção com administração de medicamento irritante e vesicante (modelo bruto p=0,69; modelo ajustado p=0,53); complicação no uso do cateter central inserido perifericamente e tempo de terapia intravenosa periférica (modelo bruto e ajustado p=0,08); e migração secundária da ponta do cateter com local de inserção do dispositivo (p=0,24).

Conclusão:

foi possível identificar a migração secundária como uma das principais complicações, resultando na remoção prematura do dispositivo. Além disso, quanto maior o número de tentativas de punções para a inserção do PICC, maior a dificuldade de inseri-lo. A inserção em veia jugular externa foi recorrente, sendo evidenciado maior risco de remoção por complicação em relação aos membros superiores.