Infecção vaginal e fatores associados em mulheres que vivem com o vírus da imunodeficiência humana
Vaginal infection and associated factors in women living with human immunodeficiency virus
Infección vaginal y factores asociados en mujeres que viven con el virus de la inmunodeficiencia humana

Enferm. foco (Brasília); 15 (), 2024
Publication year: 2024

Objetivo:

avaliar os fatores associados à infecção vaginal em mulheres que convivem com o vírus da imunodeficiência humana.

Métodos:

Trata-se de uma pesquisa descritiva-exploratória, transversal com abordagem quantitativa. O estudo foi realizado no Serviço de Assistência Especializada/Centro de Testagem e Acolhimento (SAE/CTA). Para coleta de dados foi utilizado um questionário estruturado constituído de três blocos com questões sociodemográficas, clínicas, sexuais e reprodutivas.

Resultados:

A amostra do estudo foi composta por 90 mulheres. A faixa etária superior a 39 anos correspondeu a mais prevalente (35,6%); escolaridade correspondente ao primário completo apresentou predominância (38,9%). Em relação as questões sexuais e reprodutivas após o tratamento das mulheres que convivem com HIV os resultados apontaram que 54,4% das mulheres não utilizam habitualmente camisinha durante as relações sexuais. Grande parte das mulheres que convivem com HIV não apresentam corrimento vaginal, sendo 56,62% das entrevistadas, também pode-se observar que a presença de prurido, irritação vaginal e corrimento de cor branca do tipo grumoso (Sugestivo de candidíase) apresentou como segundo maior índice, correspondendo a 17,8% das mulheres entrevistadas.

Conclusão:

Nesse sentido, ficou evidente que há vários fatores associados à infecções vaginais em mulheres que convivem com o HIV como a baixa renda, baixa escolaridade, poucas ou nenhuma consulta ginecológica e o acesso à educação em saúde, sendo estes fatores determinantes em saúde que devem ser trabalhos para promoção da qualidade de vida da população. (AU)

Objective:

to evaluate the factors associated with vaginal infection in women living with the human immunodeficiency virus.

Methods:

This is a descriptive-exploratory, cross-sectional study of quantitative approach. The study was carried out at the Specialized Assistance Service/Testing and Reception Center (SAE/CTA). For data collection, a structured questionnaire consisting of three blocks with sociodemographic, clinical, sexual and reproductive questions was used.

Results:

The study sample consisted of 90 women. The age group over 39 years was the most affected (35.6%); education background corresponding to complete primary school was predominant (38.9%). Regarding sexual and reproductive issues after the treatment of women living with HIV, the results showed that 54.4% of women do not habitually use a condom during sexual intercourse. Most women living with HIV do not have vaginal discharge, being 56.62% of the interviewed women, it can also be observed that the presence of pruritus, vaginal irritation and white lumpy discharge (suggestive of candidiasis) was the second highest index, corresponding to 17.8% of the women interviewed.

Conclusion:

In this sense, it was evident that there are several factors associated with vaginal infections in women living with HIV, such as low income, low education, few or no gynecological consultations and access to health education, these being determining factors in health that they must be work to promote the population’s quality of life. (AU)

Objetivo:

evaluar los factores asociados a la infección vaginal en mujeres que viven con el virus de inmunodeficiencia humana.

Métodos:

Se trata de un estudio descriptivo-exploratorio, transversal y con enfoque cuantitativo. Esta investigación se llevó a cabo en el Servicio de Asistencia Especializada/Centro de Pruebas y Acogida (SAE/CTA). Para la recogida de datos se utilizó un cuestionario estructurado que consta de tres bloques con preguntas sociodemográficas, clínicas, sexuales y reproductivas.

Resultados:

la muestra del estudio estaba compuesta por 90 mujeres. El grupo de edad de más de 39 años era el más afectado (35,6 %); predominaba la escolaridad correspondiente a la enseñanza primaria completa (38,9 %). En cuanto a las cuestiones sexuales y reproductivas después del tratamiento de las mujeres que viven con el VIH, los resultados mostraron que el 54,4 % de las mujeres no suelen utilizar preservativos durante las relaciones sexuales. La mayoría de las mujeres que viven con el VIH no tienen flujo vaginal, con un 56,62 % de las entrevistadas. También se puede observar que los casos de prurito, irritación vaginal y flujo blanco de tipo grumoso (sugestivo de candidiasis) se presentaron como el segundo índice más alto, correspondiendo al 17,8 % de las mujeres entrevistadas.

Conclusión:

En este sentido, se evidenció que existen varios factores asociados a las infecciones vaginales en mujeres viviendo con VIH, como bajos ingresos, baja educación, pocas o nulas consultas ginecológicas y acceso a educación para la salud, siendo estos factores determinantes en la salud que deben ser trabajos para promover la calidad de vida de la población. (AU)