Prevalência da colonização por estreptococo do grupo b em gestantes atendidas em um hospital público
Prevalence of group b streptococcus colonization in pregnant women seen at a public hospital
Prevalencia de colonización por estreptococo del grupo b en gestantes asistidas en un hospital público

Rev. Enferm. Atual In Derme; 97 (1), 2023
Publication year: 2023

Objetivo:

Avaliar a prevalência e o padrão de resistência aos antimicrobianos da bactéria Estreptococo Grupo B em gestantes atendidas em uma maternidade, no município de Parnaíba, no estado do Piauí.

Métodos:

Estudo transversal, observacional, epidemiológico e laboratorial, realizado com 149 gestantes acompanhadas pela Estratégia Saúde da Família, atendidas de outubro de 2019 a março de 2020, no município de Parnaíba-PI. Foram coletadas duas amostras de cultura, uma da região vaginal e outra da região anal, em seguida, inoculadas em meio seletivo de Todd-Hewitt, suplementado com gentamicina (8µg/mL) e ácido nalidíxico (15µg/mL). As amostras foram analisadas nos laboratórios de microbiologia e de biotecnologia da Universidade Federal do Piauí, Campus de Parnaíba-PI. Exploraram-se também os dados demográficos, socioeconômicos, reprodutivos e clínico-obstétricos.

Resultados:

A taxa de colonização pelo Estreptococo Grupo B foi de 17, 45%, considerada elevada pois se aproxima da taxa de prevalência global de gestantes (17,9%). Todas as amostras positivas foram sensíveis à penicilina e a maior parte foram sensíveis a clindamicina (92,3%) e a eritromicina (73,1%).

Conclusão:

A prevalência do EGB dentre as gestantes analisadas foi relativamente alta, portanto, sugere-se a inclusão da cultura com antibiograma para EGB em todas as gestantes com idade gestacional de 35 a 37 semanas e administração da profilaxia intraparto para aquelas com resultado positivo, com ações promoção e proteção à saúde

Objective:

To evaluate the prevalence and the pattern of antimicrobial resistance of Group B Streptococcus bacteria in pregnant women assisted in a maternity hospital in the city of Parnaíba, Piauí State.

Methods:

Cross-sectional, observational, epidemiological and laboratory study conducted with 149 pregnant women followed by the Family Health Strategy, seen from October 2019 to March 2020, in the municipality of Parnaíba-PI. Two culture samples were collected, one from the vaginal region and the other from the anal region, then inoculated in selective Todd-Hewitt medium, supplemented with gentamicin (8µg/mL) and nalidixic acid (15µg/mL). The samples were analyzed in the microbiology and biotechnology laboratories of the Federal University of Piauí, Parnaíba-PI campus. Demographic, socioeconomic, reproductive and clinical-obstetric data were also explored.

Results:

The group B streptococcus colonization rate was 17, 45%, considered high as it is close to the overall prevalence rate of pregnant women (17.9%). All positive samples were sensitive to penicillin and most were sensitive to clindamycin (92.3%) and erythromycin (73.1%).

Conclusion:

The prevalence of GBS among the pregnant women analyzed was relatively high; therefore, we suggest the inclusion of culture with antibiogram for GBS in all pregnant women with gestational age 35 to 37 weeks and administration of intrapartum prophylaxis for those with positive results, with health promotion and protection actions

Objetivo:

Evaluar la prevalencia y el patrón de resistencia a los agentes antimicrobianos de la bacteria estreptococo del grupo B en gestantes atendidas en una maternidad del municipio de Parnaíba, estado de Piauí.

Métodos:

Estudio transversal, observacional, epidemiológico y de laboratorio realizado con 149 gestantes seguidas por la Estrategia de Salud de la Familia, atendidas de octubre de 2019 a marzo de 2020, en el municipio de Parnaíba-PI. Se recogieron dos muestras de cultivo, una de la región vaginal y otra de la región anal, y se inocularon en medio Todd-Hewitt selectivo, suplementado con gentamicina (8µg/mL) y ácido nalidíxico (15µg/mL). Las muestras se analizaron en los laboratorios de microbiología y biotecnología de la Universidad Federal de Piauí, campus de Parnaíba-PI. También se exploraron datos demográficos, socioeconómicos, reproductivos y clínico-obstétricos.

Resultados:

La tasa de colonización por estreptococo grupo B fue del 17,45%, considerada alta ya que se aproxima a la tasa de prevalencia global de las mujeres embarazadas (17,9%). Todas las muestras positivas eran sensibles a la penicilina y la mayoría eran sensibles a la clindamicina (92,3%) y a la eritromicina (73,1%).

Conclusión:

La prevalencia de EGB entre las gestantes analizadas fue relativamente alta, por lo tanto, se sugiere la inclusión de la cultura con antibiograma para EGB en todas las gestantes con edad gestacional de 35 a 37 semanas y la administración de la profilaxis intraparto para aquellos con resultado positivo, con las acciones de promoción y protección de la salud