Conhecimento popular de idosos sobre o uso de plantas medicinais
Elderly folk knowledge about the use of medicinal plants
Conocimiento popular de los ancianos sobre el uso de plantas medicinales

Enferm. foco (Brasília); 15 (), 2024
Publication year: 2024

Objetivo:

Verificar o conhecimento e o uso terapêutico de plantas medicinais por idosos.

Métodos:

Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo exploratório-descritiva, realizada entre setembro e outubro de 2019, em Florianópolis, mediante entrevista semiestruturada aplicada a idosos. Para análise de dados utilizou-se a análise de conteúdo.

Resultados:

Participaram 21 idosos, dos quais 17 mulheres e 4 homens, com idades entre 60 e 85 anos, a maioria com 1º grau incompleto e renda familiar mensal de 1 a 3 salários mínimos. No que tange o uso das plantas medicinais todos referiram utilizá-las em seu dia a dia.

Emergiram da análise dos dados três categorias temáticas:

Práticas relacionadas ao uso de chás; Conhecimentos sobre plantas medicinais; e Comparações entre alopatia e uso de plantas medicinais. Além disso, as plantas citadas, bem como sua finalidade terapêutica, foram organizadas formando um rol de 56 plantas, destacando-se: alecrim, boldo, espinheira santa, hortelã e melissa/cidreira, que foram mencionadas por mais de cinco entrevistados. Os resultados foram confrontados com a literatura.

Conclusão:

As plantas medicinais são utilizadas pelos idosos, independentemente da existência de orientação por profissionais de saúde. Pode-se identificar consenso entre o conhecimento popular e o científico. (AU)

Objective:

To verify the knowledge and therapeutic use of medicinal plants by the elderly.

Methods:

This is a qualitative, exploratory-descriptive research, carried out between September and October 2019, in Florianópolis, through semi-structured interviews applied to elderly people. For data analysis, content analysis was used.

Results:

21 elderly people participated, 17 women and 4 men, aged between 60 and 85 years, most with incomplete elementary school and monthly family income of 1 to 3 minimum wages. Regarding the use of medicinal plants, all reported using them in their daily lives.

Three thematic categories emerged from the data analysis:

Practices related to the use of teas; Knowledge about medicinal plants; and Comparisons between allopathy and the use of medicinal plants. In addition, the plants mentioned, as well as their therapeutic purpose, were organized forming a list of 56 plants, highlighting: rosemary, boldo, espinheira santa, mint and melissa/ lemon balm, which were mentioned by more than five respondents. The results were compared with the literature.

Conclusion:

Medicinal plants are used by the elderly, regardless of the existence of guidance from health professionals. A consensus can be identified between popular and scientific knowledge. (AU)

Objetivo:

Verificar el conocimiento y uso terapéutico de las plantas medicinales por los ancianos.

Métodos:

Se trata de una investigación cualitativa, exploratorio-descriptiva, realizada entre septiembre y octubre de 2019, en Florianópolis, a través de entrevistas semiestructuradas aplicadas a personas mayores. Para el análisis de datos se utilizó el análisis de contenido.

Resultados:

Participaron 21 adultos mayores, 17 mujeres y 4 hombres, con edades entre 60 y 85 años, la mayoría con primaria incompleta e ingresos familiares mensuales de 1 a 3 salarios mínimos. En cuanto al uso de plantas medicinales, todos informaron que las utilizan en su vida diaria.

Del análisis de datos surgieron tres categorías temáticas:

prácticas relacionadas con el uso de tés; Conocimiento sobre plantas medicinales; y Comparaciones entre alopatía y uso de plantas medicinales. Además, las plantas mencionadas, así como su finalidad terapéutica, se organizaron formando una lista de 56 plantas, destacando: romero, boldo, espinheira santa, menta y melisa / toronjil, las cuales fueron mencionadas por más de cinco encuestados. Los resultados se compararon con la literatura.

Conclusión:

Las plantas medicinales son utilizadas por personas mayores, independientemente de la existencia de orientación por parte de los profesionales de la salud. Se puede identificar un consenso entre conocimiento popular y científico. (AU)