Parto humanizado: O papel da enfermagem na prevenção da violência obstétrica
Humanized birth: The role of nursing in preventing obstetric violence

Nursing (Ed. bras., Impr.); 28 (315), 2024
Publication year: 2024

Introdução:

As altas taxas de violência obstétrica (VO) no Brasil suscitam a discussão acerca de medidas de prevenção e combate às práticas abusivas e degradantes no atendimento à pessoa gestante no país. Nesse cenário, entender o papel dos profissionais de saúde é decisivo para efetivar políticas públicas já existentes no cotidiano da práxis obstétrica.

Objetivos:

Compreender a relevância da atuação do profissional de Enfermagem na prevenção e combate à VO e definir estratégias de intervenção práticas.

Métodos:

Trata-se de revisão de literatura coletada a partir de pesquisas em bases de dados virtuais, como PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), a partir de critérios estabelecidos previamente.

Resultados:

A atuação do enfermeiro obstetra é primordial para prevenir e conter a VO no atendimento à pessoa gestante em todos os momentos do atendimento pré-natal, trabalho de parto, intraparto, pós-parto e puerpério. Entretanto, a existência de importante déficit na compreensão técnica da VO entre esses profissionais dificulta o exercício de sua função plena e corrobora para a perpetuação do ciclo de violência.

Conclusão:

Destaca-se o potencial impacto da atuação de enfermeiros na contenção de situações de VO e possíveis práticas de humanização do atendimento a serem adotadas, bem como identifica lacunas que dificultam a redução dos índices de abusos ocorridos durante o cuidado materno-fetal.(AU)

Introduction:

The high Obstetrical Violence (OV) rates in Brazil encourage discussions about means of prevention and combat of abusive and abusive practices during the care for pregnant people in the country. On that note, understanding the role of healthcare workers is decisive to actualize already existing public measures in the midwife practice’s daily routine.

Objectives:

Comprehend the relevancy of nursing professional’s actions on the prevention and combat of OV and define practical intervention strategies.

Methods:

It is a review of literature collected through research in virtual databases such as PubMed and Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), based on previously established criteria.

Results:

The actions of obstetric nurses are primordial to prevent and contain OV upon the pregnant person during prenatal care, labor, intrapartum, post childbirth and postpartum. Nonetheless, the existence of an important deficit about the technical comprehension of OV midst these professionals makes it difficult to perform their proper role and endorses the stay of this cycle of violence.

Conclusion:

The potential impact of nurse’s actions to contain cases of OV as well as possible humanizing care practices to be implemented stand out, as well as how it identifies gaps that hamper the decrease of abuse rates occurred during maternal-fetal care.(AU)

Introducción:

Los altos índices de Violencia Obstétrica (VO) en Brasil incentivan discusiones sobre medios de prevención y combate a las prácticas abusivas y vejatorias durante la atención a gestantes en el país. En ese sentido, comprender el papel de los profesionales de salud es decisivo para actualizar las medidas públicas ya existentes en el cotidiano de la práctica de la partera.

Objetivos:

Comprender la relevancia de la actuación de los profesionales de enfermería en la prevención y combate a la VO y definir estrategias prácticas de intervención.

Métodos:

Se trata de una revisión de la literatura recogida a través de la investigación en bases de datos virtuales como PubMed y Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), a partir de criterios previamente establecidos.

Resultados:

La actuación de las enfermeras obstétricas es primordial para prevenir y contener la VO sobre la gestante durante el prenatal, parto, intraparto, postparto y puerperio. Sin embargo, la existencia de un importante déficit sobre la comprensión técnica de la VO en medio de esos profesionales dificulta el desempeño de su papel y favorece la permanencia de ese ciclo de violencia.

Conclusiones:

Se destaca el impacto potencial de la actuación de las enfermeras en la contención de los casos de VO, así como las posibles prácticas humanizadoras del cuidado a ser implementa-das, además de identificar lagunas que dificultan la disminución de los índices de maltrato ocurridos durante la atención materno-fetal.(AU)