Rev Enferm Atual In Derme; 98 (1), 2024
Publication year: 2024
Objetivo:
identificar percepções e crenças acerca do ageismo vivenciado pela pessoa idosa. Metodologia:
estudo qualitativo, elaborado por meio de grupo focal, realizado em Centro de Convivência da Pessoa Idosa, localizado no interior de Pernambuco. Foram incluídas pessoas idosas residentes do município que frequentava a instituição com domínio cognitivo preservado, avaliado por meio do Miniexame do Estado Mental. O grupo focal foi conduzido pela seguinte pergunta norteadora:
“Você já se sentiu triste por ser idoso?”. Para captação legível do áudio utilizou-se dois aparelhos de MP3. O estudo seguiu as normas de pesquisa com seres humanos e foi aprovado pelo comitê de ética. Resultados:
observou-se que o ageismo era vivenciado em situações do cotidiano, como filas, salas de atendimento e locais públicos. Embora os participantes relataram que a velhice não é um problema, eles pontuaram limitações acerca da pessoa idosa na comunidade, com o preconceito e estereótipos do envelhecimento. Com a análise das falas, foi possível identificar termos pejorativos e preconceituosos associados ao envelhecimento, como: “velho”, “gagá” e “brôca”, que associa-se a baixa autoestima e autoimagem negativa relatado durante o grupo focal. Conclusão:
foi possível identificar informações e particularidades vivenciadas pela pessoa idosa acerca do ageismo, no qual fornece subsídios para desenvolvimento de intervenções em saúde para o enfrentamento e disseminação de informações sobre a temática
Objective:
to identify perceptions and beliefs about ageism experienced by elderly people. Methodology:
qualitative study, carried out through a focus group, carried out in an Elderly Community Center, located in the interior of Pernambuco. Elderly people living in the municipality who attended the institution with preserved cognitive domain, assessed through the Mini Mental State Examination, were included. The focus group was conducted by the following guiding question:
“Have you ever felt sad about being elderly?” To capture the audio legibly, two MP3 players were used. The study followed human research standards and was approved by the ethics committee. Results:
It was observed that ageism was experienced in everyday situations, such as queues, service rooms and public places. Although participants reported that old age is not a problem, they highlighted limitations regarding elderly people in the community, with prejudice and stereotypes about aging. With the analysis of the statements, it was possible to identify pejorative and prejudiced terms associated with aging, such as: “old”, “gagá” and “broca”, which are associated with low self-esteem and negative self-image reported during the focus group. Conclusion:
it was possible to identify information and particularities experienced by elderly people regarding ageism, which provides support for the development of health interventions to combat and disseminate information on the topic
Objetivo:
identificar percepciones y creencias sobre el edadismo experimentado por personas mayores. Metodología:
estudio cualitativo, realizado a través de un grupo focal, realizado en un Centro Comunitario de Personas Mayores, ubicado en el interior de Pernambuco. Se incluyeron ancianos residentes en el municipio que asistieron a la institución con dominio cognitivo preservado, evaluado mediante el Mini Examen del Estado Mental. El grupo focal se llevó a cabo con la siguiente pregunta guía:
“¿Alguna vez te has sentido triste por ser anciano?” Para capturar el audio de forma legible se utilizaron dos reproductores MP3. El estudio siguió los estándares de investigación en humanos y fue aprobado por el comité de ética. Resultados:
Se observó que la discriminación por edad se experimenta en situaciones cotidianas, como colas, salas de servicio y lugares públicos. Aunque los participantes informaron que la vejez no es un problema, resaltaron limitaciones respecto de las personas mayores en la comunidad, con prejuicios y estereotipos sobre el envejecimiento. Con el análisis de las declaraciones fue posible identificar términos peyorativos y prejuiciosos asociados al envejecimiento, tales como: “viejo”, “gagá” y “broca”, los cuales se asocian con la baja autoestima y la autoimagen negativa reportada durante el grupo focal. Conclusión:
fue posible identificar informaciones y particularidades vividas por las personas mayores en relación al edadismo, lo que brinda apoyo para el desarrollo de intervenciones en salud para combatir y difundir información sobre el tema