Rev Enferm Atual In Derme; 98 (1), 2024
Publication year: 2024
Introdução:
O advento da pandemia de Covid-19 revelou fragilidades da estrutura social na manutenção da vida e impactou diretamente na saúde física e mental de estudantes universitários frente ao distanciamento social e ao ensino remoto. Objetivo:
Analisar o impacto na qualidade do sono e a prevalência de Síndrome de Burnout em estudantes universitários durante a pandemia. Método:
Estudo com abordagem quantitativa de caráter observacional e delineamento transversal com uma amostra de 169 discentes da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). A coleta de dados se deu por meio de um questionário integrado dividido em três partes:
sociodemográfico, Maslach Burnout Inventory – Student Survey (MBI-SS) e Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI). Os resultados foram organizados no software Microsoft Excel e analisados no Statistical Package for the Social Sciences considerando razões de prevalência com intervalo de confiança de 95% por meio do teste qui-quadrado. Resultados:
O estudo obteve que 94,7% dos acadêmicos são maus dormidores, 53,8% possui uma qualidade do sono ruim e 40,8% apresenta distúrbios de sono. No tangível a Síndrome de Burnout, 65,1% dos estudantes se encontravam com alta exaustão emocional, baixa descrença e alta eficácia profissional. A prevalência de Síndrome de Burnout foi de 19,5% na amostra de estudantes do grupo dos maus dormidores, sendo os com baixa exaustão emocional 7,2 vezes mais suscetível a se apresentarem como bons dormidores do que os com alta exaustão emocional. Conclusão:
Constatado impacto substancial na qualidade do sono e no condicionamento de traços de Burnout nos estudantes
Introduction:
The advent of the Covid-19 pandemic revealed vulnerabilities in the social structure's ability to sustain life and directly impacted the physical and mental health of university students amid social distancing and remote learning. Objective:
To analyze the impact on sleep quality and the prevalence of Burnout Syndrome in university students during the pandemic. Method:
A quantitative observational study with a cross-sectional design involving a sample of 169 students from the University of International Integration of Lusophone Afro-Brazilian (UNILAB). Data collection occurred through an integrated questionnaire divided into three parts:
sociodemographic, Maslach Burnout Inventory – Student Survey (MBI-SS), and Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI). Results were organized in Microsoft Excel and analyzed using the Statistical Package for the Social Sciences, considering prevalence ratios with a 95% confidence interval through the chi-square test. Results:
The study found that 94.7% of students are poor sleepers, 53.8% have poor sleep quality, and 40.8% experience sleep disturbances. Regarding Burnout Syndrome, 65.1% of students had high emotional exhaustion, low cynicism, and high professional efficacy. The prevalence of Burnout Syndrome was 19.5% in the sample of students with poor sleep quality, with those with low emotional exhaustion being 7.2 times more likely to be classified as good sleepers than those with high emotional exhaustion. Conclusion:
A substantial impact on sleep quality and the conditioning of Burnout traits in students was observed
Introducción:
La irrupción de la pandemia de Covid-19 puso de manifiesto vulnerabilidades en la estructura social para sostener la vida, impactando directamente en la salud física y mental de los estudiantes universitarios ante el distanciamiento social y la educación remota. Objetivo:
Analizar el impacto de la calidad del sueño y la prevalencia del síndrome de burnout en estudiantes universitarios durante la pandemia. Método:
Estudio cuantitativo observacional y transversal con 169 estudiantes de la Universidad de Integración Internacional de la Lusofonía Afro-Brasileña (UNILAB). La recolección de datos se realizó mediante un cuestionario dividido en tres partes:
sociodemográfica, Maslach Burnout Inventory – Student Survey (MBI-SS) e Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI). Resultados, analizados en el SPSS 22.0, revelaron que el 94,7% de los académicos tienen problemas para dormir, el 53,8% experimenta mala calidad del sueño y el 40,8% sufre trastornos del sueño. Respecto al Burnout, el 65,1% de los estudiantes presentaba alta agotamiento emocional, baja incredulidad y alta eficacia profesional. La prevalencia del síndrome de burnout fue del 19,5% en el grupo de malos dormidores, siendo aquellos con bajo agotamiento emocional 7,2 veces más propensos a clasificarse como buenos dormidores que aquellos con alto agotamiento emocional. Conclusión:
Se observó un impacto sustancial en la calidad del sueño y en la condicionación de los rasgos de burnout en los estudiantes durante la pandemia