Rev. eletrônica enferm; 26 (), 2024                                
                            
                            
                                Publication year: 2024                                
                            
                                                            
                                    
                                    
                                                                                                                    
                                            
Objetivo:
 verificar a relação de adesão e de barreiras na adesão à medicação com morbidades e classes de medicamentos utilizados por idosos. Métodos:
 estudo transversal analítico, realizado em um ambulatório de especialidades na  cidade  de  São  Paulo  (SP,  Brasil),  entre  março  e  novembro  de  2019.  A  coleta de dados envolveu transcrição dos receituários e a aplicação do teste de Morisky  Green  e  do  Brief  Medical  Questionnaire  (BMQ).  Para  análise  foram utilizados os testes de Razão de Verossimilhança e o Exato de Fisher (p < 0,05). Resultados:
 participaram 117 idosos. Não foi observada relação entre adesão à farmacoterapia e morbidades ou classes de medicamentos. Foi encontrada associação entre barreiras para adesão nas três dimensões do  BMQ  e  número  de  medicamentos  (p  <  0,0001);  entre  barreiras  de  regime  terapêutico  e  analgésicos  (p  =  0,020);  entre  barreira  de  crenças  e  analgésicos  (p  =  0,034)  e  diuréticos  (p  =  0,037);  e  entre  barreiras  de  recordação  e  anti-hipertensivos  (p  =  0,0004),  estatinas  (p  =  0,0024)  e  antidiabéticos orais (p = 0,0134). Conclusão:
 idosos apresentam barreiras de distintas naturezas para adesão à medicação. Notadamente as barreiras de crenças e de recordação estão associadas à diferentes classes medicamentosas, tais  como  os  anti-hipertensivos,  diuréticos,  estatinas,  antidiabéticos  orais  e  analgésicos e anti-inflamatórios.                                        
                                                                                                                    
                                            
Objective:
  to  verify  the  relationship  of  adherence  and  barriers  to  adherence  to medication with morbidities and classes of medication used by older people. Methods:
 this  is  an  analytical  cross-sectional  study  carried  out  at  a  specialty  outpatient  clinic  in  the  city  of  São  Paulo  (SP,  Brazil)  between  March  and  November   2019.   Data   collection   involved   transcribing   prescriptions   and   applying the Morisky Green test and the Brief Medical Questionnaire (BMQ). The  likelihood  ratio  and  Fisher’s  exact  tests  were  used  for  analysis  (p  <  0.05).  Results:
  one  hundred  seventeen  older  people  participated.  No  relationship  was  observed  between  adherence  to  pharmacotherapy  and  morbidities  or  classes  of  medication. An association was found between barriers to adherence in the three dimensions  of  the  BMQ  and  the  number  of  medicines  (p  <  0.0001);  between  therapeutic regimen barriers and analgesics (p = 0.020); between belief barriers and analgesics (p = 0.034) and diuretics (p = 0.037); and between recall barriers and antihypertensives (p = 0.0004), statins (p = 0.0024), and oral antidiabetics (p  =  0.0134).  Conclusion:
  older  adults  present  different  types  of  barriers  to medication adherence. Beliefs and recall barriers are associated with varying classes of drugs, such as antihypertensives, diuretics, statins, oral antidiabetics, and analgesics and anti-inflammatories.                                        
                                                                                                                    
                                            
Objetivo:
 verificar la relación entre la adherencia y las barreras a la adherencia a la medicación con las morbilidades y las clases de medicación utilizadas por los ancianos. Métodos:
 se trata de un estudio transversal analítico realizado en un ambulatorio de especialidad de la ciudad de São Paulo (SP, Brasil) entre marzo y noviembre de 2019. La recolección de datos incluyó la transcripción de recetas y la aplicación del test de Morisky Green y del Brief Medical Questionnaire (BMQ). Para el análisis de los datos se utilizaron las pruebas de razón de verosimilitud y exacta de Fisher (p < 0,05). Resultados:
 participaron 117 ancianos. No se observó ninguna relación entre la adherencia a la farmacoterapia y las morbilidades o las clases de medicación. Se encontró una asociación entre las barreras a la adherencia en las tres dimensiones del BMQ y el número de medicamentos (p < 0,0001); entre las barreras al régimen terapéutico y los analgésicos (p = 0,020); entre las barreras a las creencias y los analgésicos (p = 0,034) y los diuréticos (p = 0,037); y entre las barreras al recuerdo y los antihipertensivos (p = 0,0004), las estatinas (p = 0,0024) y los antidiabéticos orales (p = 0,0134). Conclusión:
 los ancianos presentan diferentes tipos de barreras para la adherencia a la medicación. En particular, las barreras de creencia y recuerdo se asocian a distintas clases de fármacos, como antihipertensivos, diuréticos, estatinas, antidiabéticos orales y analgésicos y antiinflamatorios.