Referência; serVI (3), 2024
Publication year: 2024
Resumo Enquadramento:
O acolhimento é uma estratégia de cuidado às crianças em situação de maus-tratos, pois compreende a organização de um espaço físico, equipa qualificada, fluxo de notificação e atendimento sensível pelos profissionais de saúde. Objetivo:
Descrever o conhecimento e a prática dos profissionais de saúde no atendimento de crianças em situação de maus-tratos sob a ótica do acolhimento. Metodologia:
Pesquisa qualitativa, descritiva, de caráter exploratório. A colheita foi realizada por entrevista não diretiva individual no ambiente hospitalar. Utilizou-se análise temática. Resultados:
Participaram 23 profissionais de saúde. O sexo feminino foi o predominante e 17 participantes não possuíam curso de capacitação. O acolhimento foi apontado no modo de falar, agir e na rotina de cuidado. Conclusão:
O conhecimento dos profissionais de saúde foi desenvolvido na prática profissional pelo tempo de formação e pelo cuidado sensível. A capacitação deficiente interfere na identificação de crianças e adolescentes em situação maus-tratos. Crianças menores são mais vulneráveis e podem sofrer negligência. O acolhimento precisa ser articulado com outras esferas com fluxo de atendimento conhecido.
Abstract Background:
Welcoming child victims of maltreatment is a care strategy that requires a physical space, a qualified team, and a reporting system as well as the adoption of a more sensitive approach by health professionals. Objective:
To describe the knowledge and practice of health professionals who provide care for maltreated children focusing on patient welcoming. Methodology:
This is a qualitative, descriptive, exploratory study that used individual non-directive interviews in a hospital setting for data collection. A thematic analysis was conducted on the data collected. Results:
A total of 23 health professionals participated in the study. Most participants were women and 17 had no formal qualifications. The welcoming practices were identified through the analysis of the statements, behaviors, and care practices of the participants. Conclusion:
Health professionals have developed their knowledge through professional practice, training, and sensitivity. Inadequate training hinders the identification of child and adolescent victims of maltreatment. Younger children are more vulnerable and may suffer from neglect. Welcoming practices must be articulated with other professional sectors using a common line of care model.
Resumen Marco contextual:
La acogida familiar es una estrategia para cuidar a los niños en situaciones de maltrato, ya que incluye la organización de un espacio físico, personal cualificado, flujo de notificaciones y atención sensible por parte de los profesionales sanitarios. Objetivo:
Describir los conocimientos y la práctica de los profesionales sanitarios en la atención a niños en situación de maltrato desde la perspectiva de la acogida familiar. Metodología:
Investigación cualitativa, descriptiva y exploratoria. Los datos se recogieron mediante entrevistas individuales no directivas en el entorno hospitalario. Se utilizó el análisis temático. Resultados:
Participaron 23 profesionales sanitarios. Predominaron las mujeres y 17 participantes no tenían formación. La acogida destacó en su forma de hablar, de actuar y en su rutina asistencial. Conclusión:
Los conocimientos de los profesionales sanitarios se desarrollaron en la práctica profesional mediante el tiempo de formación y el cuidado sensible. Una formación deficiente interfiere en la identificación de niños y adolescentes en situación de maltrato. Los niños más pequeños son más vulnerables y pueden sufrir desatención. La acogida familiar debe articularse con otras esferas con un flujo de cuidados conocido.