Texto & contexto enferm; 33 (), 2024
Publication year: 2024
ABSTRACT Objective:
to compare sociodemographic and health variables between older adults who died and survivors, identify resilience as a predictor of mortality among older adults in the community and verify the direct and indirect associations between resilience and mortality. Method:
a quantitative, longitudinal study, carried out with 201 older adults from the community, in two moments: 2018 and 2022. Instruments validated in Brazil were used. Data were subjected to the Wilcoxon test and structural equation modeling analysis (p<0.05). Results:
higher proportion of older male adults (p=0.023), with five or more diseases (p=0.043), depressive symptoms (p<0.001), negative self-perceived health (p<0.001), less participation in advanced activities of daily living (p=0.004) and lower resilience score (p<0.001) died compared to survivors. The highest resilience score reduced the risk of mortality from all causes (p<0.001). The lowest resilience score was directly associated with higher mortality (p=0.025). It was found that a higher resilience score, mediated by greater participation in advanced activities of daily living (p<0.05) and positive self-perceived health (p<0.05), was associated with lower mortality. Conclusion:
older adults with a higher resilience score had a lower risk of mortality throughout follow-up. Greater participation in advanced activities of daily living and positive self-perceived health mediated the relationship between higher resilience scores and lower mortality.
RESUMEN Objetivo:
comparar variables sociodemográficas y de salud entre ancianos fallecidos y sobrevivientes, identificar la resiliencia como predictor de mortalidad entre ancianos de la comunidad y verificar las asociaciones directas e indirectas entre resiliencia y mortalidad. Método:
estudio cuantitativo, longitudinal, realizado con 201 ancianos de la comunidad, en dos momentos: 2018 y 2022. Se utilizaron instrumentos validados en Brasil. Los datos fueron sometidos a la prueba de Wilcoxon y análisis de modelado de ecuaciones estructurales (p<0,05). Resultados:
mayor proporción de hombres mayores (p=0,023), con cinco o más enfermedades (p=0,043), síntomas depresivos (p<0,001), autopercepción negativa de la salud (p<0,001), menor participación en actividades avanzadas de salud vida diaria (p=0,004) y menor puntaje de resiliencia (p<0,001) murieron en comparación con los sobrevivientes. La puntuación más alta de resiliencia redujo el riesgo de mortalidad por todas las causas (p<0,001). El puntaje de resiliencia más bajo se asoció directamente con una mayor mortalidad (p=0,025). Se encontró que una mayor puntuación de resiliencia, mediada por una mayor participación en actividades avanzadas de la vida diaria (p<0,05) y una autopercepción positiva de la salud (p<0,05), se asoció con una menor mortalidad. Conclusión:
los ancianos con mayor puntaje de resiliencia tuvieron menor riesgo de mortalidad a lo largo del seguimiento. Una mayor participación en actividades avanzadas de la vida diaria y una autopercepción positiva de la salud mediaron la relación entre mayores puntuaciones de resiliencia y menor mortalidad.
RESUMO Objetivo:
comparar as variáveis sociodemográficas e de saúde entre idosos que foram a óbito e os sobreviventes, identificar a resiliência como preditora de mortalidade entre idosos da comunidade e verificar as associações, diretas e indiretas, entre resiliência e mortalidade. Método:
estudo quantitativo, longitudinal, realizado com 201 idosos da comunidade, em dois momentos: 2018 e 2022. Utilizaram-se os instrumentos validados no Brasil. Os dados foram submetidos ao teste de Wilcoxon e análise de modelagem de equações estruturais (p<0,05). Resultados:
maior proporção de idosos do sexo masculino (p=0,023), com cinco ou mais doenças (p=0,043); sintomatologia depressiva (p<0,001); autopercepção de saúde negativa (p<0,001), menor participação em atividades avançadas de vida diária (p=0,004) e menor escore de resiliência (p<0,001) foram a óbito em relação aos sobreviventes. O maior escore de resiliência reduziu o risco de mortalidade por todas as causas (p<0,001). O menor escore de resiliência associou-se diretamente à maior mortalidade (p=0,025). Verificou-se que o maior escore de resiliência mediado pela maior participação em atividades avançadas da vida diária (p<0,05) e pela autopercepção de saúde positiva (p<0,05) associaram-se à menor mortalidade. Conclusão:
idosos com maior escore de resiliência apresentaram menor risco de mortalidade ao longo do seguimento. A maior participação em atividades avançadas da vida diária e autopercepção de saúde positiva mediaram a relação entre maior escore de resiliência e menor mortalidade.