Rev. eletrônica enferm; 26 (), 2024
Publication year: 2024
Objetivos:
analisar a assistência pré-natal do enfermeiro às gestantes com diagnóstico de sífilis na atenção primária à saúde. Métodos:
estudo transversal, realizado com enfermeiros da Estratégia Saúde da Família de uma regional de saúde, em São Paulo. A coleta de dados online foi realizada a partir de questionário baseado nos protocolos ministeriais de assistência à sífilis na gestação. Para análise aplicou-se o teste Exato de Fisher e o Teste Qui-quadrado (p < 0,05). Resultados:
participaram 89 enfermeiros, todos realizavam o primeiro atendimento pré-natal, contudo 29,2% referiram não realizar consultas pré-natais subsequentes. Entre os enfermeiros que realizavam as consultas subsequentes, 81,2% baseavam sua assistência em protocolo municipal (p = 0,000); 32,2% não realizavam a prescrição de Benzilpenicilina benzatina para as gestantes reagentes para sífilis e 22,7% não administravam o fármaco sem a presença do médico na unidade. Observou-se ainda a prescrição de protocolo único de tratamento para as gestantes independentemente do estágio da sífilis que se encontravam. Conclusão:
há lacunas e não conformidades em relação aos protocolos na assistência prestada pelos enfermeiros às gestantes com diagnóstico de sífilis, evidenciando a necessidade de ações para melhorias na prática dos enfermeiros da atenção primária à saúde e monitoramento da conformidade com os protocolos instituídos.
Objectives:
to analyze prenatal care provided by nurses to pregnant women diagnosed with syphilis in Primary Health Care. Methods:
a cross-sectional study conducted with nurses from the Family Health Strategy of a Regional Health Department in São Paulo. Online data collection was performed using a questionnaire based on ministerial protocols for care for syphilis during pregnancy. Fisher’s exact test and the chi-square test (p < 0.05) were used for analysis. Results:
a total of 89 nurses participated, all of whom were providing their first prenatal care. However, 29.2% reported not providing subsequent prenatal consultations. Among the nurses who provided subsequent consultations, 81.2% based their care on a municipal protocol (p = 0.000); 32.2% did not prescribe benzathine benzylpenicillin to pregnant women who tested positive for syphilis; and 22.7% did not administer the drug without a physician present at the unit. It was also observed that a single treatment protocol was prescribed to pregnant women, regardless of the stage of syphilis they were in. Conclusion:
there are gaps and non-conformities in relation to the protocols in the care provided by nurses to pregnant women diagnosed with syphilis, highlighting the need for actions to improve Primary Health Care nurses’ practice and monitor compliance with established protocols.
Objetivos:
analizar la atención prenatal de enfermeros a mujeres embarazadas diagnosticadas con sífilis en la Atención Primaria de Salud. Métodos:
estudio transversal, realizado con enfermeros de la Estrategia de Salud de la Familia de un centro regional de salud de São Paulo. La recolección de datos en línea se realizó mediante un cuestionario basado en protocolos ministeriales para la asistencia a la sífilis durante el embarazo. Para el análisis se aplicó la prueba exacta de Fisher y la prueba de chi cuadrado (p < 0,05). Resultados:
participaron un total de 89 enfermeros, todos ellos brindando su primera atención prenatal. Sin embargo, el 29,2% refirió no haber tenido consultas prenatales posteriores. Entre los enfermeros que realizaron consultas posteriores, el 81,2% basó su asistencia en el protocolo municipal (p = 0,000); el 32,2% no prescribió bencilpenicilina benzatínica a gestantes positivas a sífilis; y el 22,7% no administró el fármaco sin la presencia de un médico en la unidad. También se observó que se prescribía un único protocolo de tratamiento para las mujeres embarazadas, independientemente del estadio de la sífilis en el que se encontraran. Conclusión:
existen vacíos e inconformidades en relación a los protocolos en la atención brindada por enfermeros a las gestantes diagnosticadas con sífilis, destacando la necesidad de acciones para mejorar la práctica de los enfermeros en la Atención Primaria de Salud y monitorear el cumplimiento de los protocolos establecidos.