Rev. chil. enferm; 6 (), 2024
Publication year: 2024
Introducción:
El aprendizaje de un rol profesional es un proceso complejo que suele ocurrir en el contexto de un programa formativo. Esta socialización en la profesión comprende intrincados cambios a nivel psicológico, junto con la interacción con la cultura profesional e institucional. En términos investigativos, sin embargo, el ámbito psicológico o agencial es lo más preponderantemente explorado, mientras que la dimensión social-estructural ha recibido escasa atención. En este artículo se explora la demarcación y potencial influencia de distintos hitos transicionales derivados del programa formativo en la socialización profesional de estudiantes de enfermería. Metodología:
Los hallazgos derivan de una etnografía focalizada que incorporó métodos observacionales, audio diarios y entrevistas con una cohorte de estudiantes (n=15) de una universidad chilena seguidos desde 2019 a 2021. Resultados:
Se identifican y examinan macro-transiciones asociadas al inicio y culminación de los estudios, junto con micro-transiciones que emanan de la cultura profesional e institucional y que demarcan la trayectoria de aprendizaje del estudiantado. Además, se discute cómo estos hitos transicionales operan como estructuras que, no siendo de creación propia del estudiantado, pueden condicionar la socialización profesional. Conclusiones:
Es necesario catalizar investigaciones que exploren los aspectos social-estructurales de la formación profesional. Solo así se podrá hacer mayor justicia a las complejidades psicosociales de fenómenos intrincados como el aprendizaje y la educación profesional.
Introduction:
Learning a professional role is a complex process that usually occurs in the context of an educational programme. This socialisation in the profession includes intricate changes at the psychological level, along with interaction with the professional and institutional culture. In research terms, however, the psychological or agential realm has been the most predominantly explored field, while the social-structural dimension has received little attention. This article explores the demarcation and potential influence of different transitional milestones derived from the educational programme on the professional socialisation of nursing students. Methodology:
The findings derive from a focused ethnography involving observational methods, audio diaries and interviews with a cohort of students (n=15) from a Chilean university. They were followed from 2019 to 2021. Results:
Macro-transitions associated with the commencement and culmination of the programme are identified and examined, along with micro-transitions that stem from the professional and institutional culture. These transitions demarcate the learning trajectory of the students. Furthermore, it is discussed how these transitional milestones operate as structures that, not being students’ elaboration, can condition professional socialisation. Conclusions:
It is necessary to catalyse research exploring professional education's social-structural aspects. Only then can greater justice be done to the psychosocial complexities of intricate phenomena such as learning and professional education.
Introdução:
Aprender uma função profissional é um processo complexo que geralmente ocorre no contexto de um programa de formação. Esta socialização na profissão inclui mudanças intrincadas a nível psicológico, juntamente com a interação com a cultura profissional e institucional. Em termos de investigação, contudo, o campo psicológico ou agencial é o mais predominantemente explorado, enquanto a dimensão sócio-estrutural tem recebido pouca atenção. Este artigo explora a demarcação e a influência potencial de diferentes marcos de transição derivados do programa de formação na socialização profissional de estudantes de enfermagem. Metodologia:
Os resultados derivam de uma etnografia focada que incorporou métodos observacionais, diários de áudio e entrevistas com um grupo de estudantes (n=15) de uma universidade chilena acompanhada de 2019 a 2021. Resultados:
Macrotransições associadas ao início são identificadas e exame e conclusão dos estudos, juntamente com microtransições que emanam da cultura profissional e institucional e que demarcam a trajetória de aprendizagem do corpo discente. Além disso, discute-se como esses marcos de transição funcionam como estruturas que, não sendo criadas pelo corpo discente, podem condicionar a socialização profissional. Conclusões:
É necessário catalisar pesquisas que explorem os aspectos sócio-estruturais da formação profissional. Só então será possível fazer maior justiça às complexidades psicossociais de fenómenos complexos como a aprendizagem e a educação profissional.