Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a Covid-19 em gestantes no Brasil
Serious Acute Respiratory Syndrome associated with Covid-19 in pregnant women ins Brazil
Síndrome Respiratorio Agudo Severo asociado a Covid-19 en mujeres embarazadas en Brasil

Rev. Enferm. Atual In Derme; 98 (3), 2024
Publication year: 2024

Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico que utilizou dados secundários da base de dados de vigilância epidemiológica de domínio público no Brasil, no período de dezembro de 2021 a julho de 2022. O objetivo do estudo foi analisar os casos de síndrome respiratória aguda grave associada a covid-19 em gestantes que foram hospitalizadas em unidade de terapia intensiva no Brasil. A amostra foi constituída por 239 gestantes que tiveram Coronavirus Disease 2019 e foram internadas em Unidades de Terapia Intensiva, sendo 205 com descrição do desfecho final e 34 sem desfecho final do caso. Para análise estatística, os dados foram importados para o programa R versão 4.2.0, 2022 e realizada a análise descritiva de prevalência, medidas de associação (razão de prevalência e diferença de prevalência). Em seguida calculou-se a prevalência de grávidas que foram internadas por unidade de federação (estado). Os estados que apresentaram maior prevalência de internamento em foram Amapá, Tocantins e Paraná, os sintomas mais informados foram tosse e febre, obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, raça preta, idade materna avançada e terceiro trimestre gestacional estavam associados a hospitalização. Mesmo ocorrendo casos de internamento em Unidades de Terapia Intensiva e óbitos, a maioria das pacientes com a doença apresentaram desfecho favoráveis, o que indica que a infecção não influenciou significativamente na gestação. No entanto, a falta de informações sobre a vacinação e as doses recebidas pelas gestantes não permitiu concluir a resposta imunológica da vacina nesta população
This is a cross-sectional, descriptive and analytical study that used secondary data from the public domain epidemiological surveillance database in Brazil, from December 2021 to July 2022. The objective of the study was to analyze cases of SARS associated covid-19 in pregnant women who were hospitalized in an intensive care unit in Brazil. The sample was presented by 239 pregnant women who had Coronavirus Disease 2019 and were admitted to the intensive care unit, 205 with a description of the final stage and 34 without a final stage of the case. For statistical analysis, the data were imported into the R program version 4.2.0, 2022 and a descriptive analysis of prevalence, association measures (prevalence ratio and prevalence difference) was carried out. Next, the prevalence of pregnant women who were admitted by federation unit (state) was calculated. The states that had the highest prevalence of admission were Amapá, Tocantins and Paraná, the most reported symptoms were cough and fever, obesity, cardiovascular diseases, diabetes, black race, advanced maternal age and third trimester of pregnancy associated with hospitalization. Even though there are cases of hospitalization in intensive care unit and deaths, the majority of patients with advanced disease, which indicates that the infection did not significantly influence the pregnancy. However, the lack of information about vaccination and the doses received by pregnant women failed to conclude the immunological response of the vaccine in this population
Se trata de un estudio transversal, descriptivo y analítico que utilizó datos secundarios de la base de datos de vigilancia epidemiológica de dominio público en Brasil, de diciembre de 2021 a julio de 2022. El objetivo del estudio fue analizar casos de Coronavirus Disease 2019 asociado al SARS en mujeres embarazadas. que fueron hospitalizados en una unidad de cuidados intensivos en Brasil. La muestra estuvo conformada por 239 gestantes que tuvieron Coronavirus Disease 2019 y fueron ingresadas en unidad de cuidados intensivos, 205 con descripción del desenlace final y 34 sin desenlace final del caso. Para el análisis estadístico, los datos se importaron al programa R versión 4.2.0, 2022 y se realizó un análisis descriptivo de prevalencia y medidas de asociación (razón de prevalencia y diferencia de prevalencia). A continuación, se calculó la prevalencia de gestantes que ingresaron por unidad federativa (estado). Los estados que tuvieron mayor prevalencia de ingreso en unidad de cuidados intensivos fueron Amapá, Tocantins y Paraná, los síntomas más reportados fueron tos y fiebre, la obesidad, enfermedades cardiovasculares, diabetes, raza negra, edad materna avanzada y tercer trimestre de embarazo se asociaron a la hospitalización. Si bien hubo casos de ingreso unidad de cuidados intensivos y muertes, la mayoría de las pacientes con la enfermedad tuvieron evolución favorable, lo que indica que la infección no influyó significativamente en el embarazo. Sin embargo, la falta de información sobre la vacunación y las dosis recibidas por las mujeres embarazadas no permitió concluir sobre la respuesta inmunológica de la vacuna en esta población