Repercussions of cervical pain on the quality of life of health professionals in Intensive Care Units
Repercusiones del dolor cervical en la calidad de vida de los profesionales sanitarios de las Unidades de Cuidados Intensivos
Repercussões da dor cervical na qualidade de vida de profissionais de saúde de Unidades de Terapia Intensiva
Invest. educ. enferm; 42 (3), 2024
Publication year: 2024
Objective.To analyze the repercussions of neck pain on the quality of life of health professionals in intensive care units. Methods. Cross-sectional, descriptive and correlational study, carried out with 94 health professionals (21 nurses, 13 physical therapists and 60 nursing technicians) in Intensive Care Units of two medium-sized hospitals in a municipality in the far south of Brazil. An instrument containing variables of sociodemographic and work environment characterization was applied; the Neck Bournemouth Questionnaire (NBQ) and the WHOQOL-Bref were applied. Results. There was a predominance of female professionals (88.3%), white (78.8%), aged 30 to 39 years (34.1%), with family income between one and two minimum wages (31.9%) and weekly workload between 31 and 40 hours (67%), night shift (54.3%), time of professional experience of one to five years (38.3%) and one job (73.4%).Neck pain and disability showed significant negative correlations with quality of life. The relationship was weak with the physical (r: -0.218; p=0.035) and psychological (r: -0.280; p=0.006) domains, and moderate with social relationships (r: -0.419; p<0.001), environment (r: -0.280; p<0.001) and general quality of life (r: -0.280; p<0.001). Overall quality of life showed a moderate correlation with the feeling of anxiety (r: -0.431; p<0.001) and depression (r: -0.515; p<0.001) of professionals in the last week. Conclusion. Neck pain caused repercussions in the physical, psychological, social, environmental and general quality of life of health professionals in intensive care units.
Objetivo. Analizar las repercusiones del dolor cervical en la calidad de vida de los profesionales sanitarios de las unidades de cuidados intensivos. Métodos. Estudio transversal, descriptivo y correlacional de 94 profesionales de la salud (21 enfermeros, 13 fisioterapeutas y 60 técnicos de enfermería) de las unidades de cuidados intensivos de dos hospitales de tamaño medio de un municipio del extremo sur de Brasil. Se aplicó un instrumento que contenía variables sociodemográficas y de caracterización del ambiente de trabajo; el Cuestionario Neck Bournemouth (NBQ) y el WHOQOL-Bref.Resultados. Hubo predominio de profesionales del sexo femenino (88.3%), raza blanca (78.8%), edad entre 30 y 39 años (34.1%), con renta familiar entre uno y dos salarios mínimos (31.9%); una carga horaria semana entre 31 y 40 horas (67%), turno nocturno (54.3%) y años de trabajo entre uno y cinco años (38.3%) y tienen un solo empleo (73.4%).
El dolor cervical y las incapacidades laborales mostraron correlaciones negativas significativas con la calidad de vida:
la relación fue débil con los dominios físico (r: -0.218; p=0.035) y psicológico (r: -0.280; p=0.006), y moderada con las relaciones sociales (r: -0.419; p<0.001), el entorno (r: -0.280; p<0.001) y la calidad de vida general (r: -0.280; p<0.001). La calidad de vida global mostró una correlación moderada con los sentimientos de ansiedad (r: -0.431; p<0.001) y depresión (r: -0.515; p<0.001) de los profesionales en la última semana.Conclusión. El dolor cervical repercute en la calidad de vida física, psicológica, social, ambiental y general de los profesionales sanitarios de las unidades de cuidados intensivos.
Objetivo. Analisar as repercussões da dor cervical na qualidade de vida de profissionais de saúde de unidades de terapia intensiva. Métodos. Estudo transversal, descritivo e correlacional, realizado com 94 profissionais de saúde (21 enfermeiros, 13 fisioterapeutas e 60 técnicos em enfermagem) em Unidades de Terapia Intensiva de dois hospitais de médio porte de um município do extremo sul do Brasil. Foi aplicado um instrumento contendo variáveis de caracterização sociodemográfica e do ambiente de trabalho; o Neck Bournemouth Questionnaire (NBQ) e o WHOQOL-Bref. Resultados. Houve predomínio de profissionais do sexo feminino (88.3%), brancos (78.8%), na faixa etária de 30 a 39 anos (34.1%), com renda familiar entre um e dois salários-mínimos (31.9%) e carga horária de trabalho semanal entre 31 e 40 horas (67%), turno de trabalho noturno (54.3%), tempo de atuação profissional de um a cinco anos (38.3%) e um emprego (73.4%).A dor cervical e incapacidade mostraram correlações negativas significativas com a qualidade de vida. A relação foi fraca com os domínios físico (r: -0.218; p=0.035) e psicológico (r: -0.280; p=0.006), e moderada com relações sociais (r: -0.419; p<0.001), meio ambiente (r: -0.280; p<0.001) e qualidade de vida geral (r: -0.280; p<0.001). A qualidade de vida geral apresentou correlação moderada com o sentimento de ansiedade (r: -0.431; p<0.001) e de depressão (r: -0.515; p<0.001) dos profissionais, na última semana. Conclusão. A dor cervical causou repercussões nos domínios físico, psicológico, social, meio ambiente e na qualidade de vida geral dos profissionais de saúde das unidades de terapia intensiva.