Enferm. foco (Brasília); 15 (), 2024
Publication year: 2024
Objetivo:
Compreender os significados atribuídos pelas pessoas vivendo com HIV às inter-relações sociais nesta condição crônica. Métodos:
Pesquisa qualitativa, exploratória, guiada pela Grounded Theory e pelo Interacionismo Simbólico. Participaram 36 pessoas, dentre pacientes e profissionais, compondo quatro grupos amostrais. Aplicou-se a entrevista semiestruturada e a observação não participante. A análise procedeu-se em etapas: codificação aberta, codificação axial e integração. Resultados:
Destacaram-se estratégias para melhora do cuidado de si e do seguimento do tratamento com base na gestão compartilhada; o fortalecimento das redes de atenção à saúde e de apoio social na perspectiva da interação e dos processos interpretativos; e a necessidade da atuação do enfermeiro no ambulatório para promover o autogerenciamento. Conclusão:
Os significados denotaram fragilidades nas redes e nos fluxos de atendimento, com carências que repercutem na capacidade de autogerenciamento e na maior vulnerabilidade das relações que apoiam o enfrentamento da condição. (AU)
Objective:
To understand the meanings attributed by the person with HIV to the actions-interactions that permeate the context of the chronicity of this infection. Methods:
Qualitative, exploratory research, guided by Grounded Theory and Symbolic Interactionism. 36 people participated, including patients and professionals, composing four sample groups. Semi-structured interviews and nonparticipant observation were applied. The analysis proceeded in stages:
open coding, axial coding and integration. Results:
Strategies to improve self-care and follow-up treatment based on shared management are highlighted; strengthening health care and social support networks from the perspective of interaction and interpretive processes; and the need for nurses to work in the outpatient clinic to promote self-management. Conclusion:
The meanings denote weaknesses in the networks and in the flows of care, with deficiencies that affect the capacity for self-management and the greater vulnerability of the relationships that support coping with the condition. (AU)
Objetivo:
Comprender los significados que atribuye la persona con VIH a las acciones-interacciones que permean el contexto de cronicidad de esta infección. Métodos:
Investigación cualitativa, exploratoria, guiada por la Teoría Fundamentada y el Interaccionismo Simbólico. Participaron 36 personas, entre pacientes y profesionales, componiendo cuatro grupos de muestra. Se aplicaron entrevistas semiestructuradas y observación no participante. El análisis se desarrolló por etapas:
codificación abierta, codificación axial e integración. Resultados:
Se destacan las estrategias para mejorar el autocuidado basadas en el manejo compartido; fortalecer las redes asistenciales y sociales desde la perspectiva de los procesos de interacción; y la necesidad de que las enfermeras trabajen en la consulta para promover la autogestión. Conclusión:
los significados denotan debilidades en las redes y en los flujos de atención, con deficiencias que afectan la capacidad de autogestión y la vulnerabilidad de las relaciones que apoyan el afrontamiento de la condición. (AU)