Qualidade do sono e sonolência de estudantes de diferentes ciclos de medicina
Sleep quality and sleepiness among students from different cycles of medical school
Calidad del sueño y somnolencia en estudiantes de diferentes ciclos de medicina

J. Health NPEPS; v. 9 (n. 2), 2024
Publication year: 2024

Objetivo:

avaliar a qualidade do sono e sonolência de estudantes de diferentes ciclos de medicina.

Método:

estudo quantitativo e descritivo realizado com 285 estudantes de medicina da Universidade Regional de Blumenau, em março de 2024. Os dados foram coletados remotamente, por meio de um questionário estruturado que incluiu o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh e a Escala de Sonolência Epworth. Aplicou-se a estatística descritiva, com distribuição de frequências por sexo e ciclo, e posterior teste de hipótese (p<0,005).

Resultados:

identificou 67,7% com sonolência anormal e 65,8% com qualidade de sono ruim.A comparação por sexo não revelou diferenças significativas nos escores gerais de qualidade do sono, sugerindo que homens e mulheres apresentam padrões semelhantes. Estudantes que afirmaram consumir bebidas energéticas relataram demorar mais para dormir (p=0,003), sentir muito calor (p=0,037), tomar remédios para dormir (p=0,003), ter episódios de desorientação (p=0,003) e ter a maior probabilidade de cochilar conversando (p=0,000). Por outro lado, quem afirmou não consumir,indicam dormir mais horas por noite (p=0,000).

Conclusão:

os acadêmicos de medicina não possuem qualidade de sono e sonolência adequada, em especial aqueles que consomem bebidas energéticas.

Objective:

to evaluate the sleep quality and sleepiness of medical students across different cycles of their course.

Method:

quantitative and descriptive study carried out with 285 medical students from the Regional University of Blumenau, in March 2024. Data were collected remotely, through a structured questionnaire that included the Pittsburgh Sleep Quality Index and the Epworth Sleepiness Scale. Descriptive statistics were applied, with frequency distribution by sex and cycle, and subsequent hypothesis testing (p<0.005).

Results:

identified 67.7% with abnormal sleepiness and 65.8% with poor sleep quality. Comparison by gender revealed no significant differences in overall sleep quality scores, suggesting that men and women have similar patterns. Students who reported consuming energy drinks reported taking longer to fall asleep (p=0.003), feeling very hot (p=0.037), taking sleeping pills (p=0.003), having episodes of disorientation (p=0.003) and being more likely to fall asleep while talking (p=0.000). On the other hand, those who reported not consuming energy drinks reported sleeping more hours per night (p=0.000).

Conclusion:

medical students do not have adequate sleep quality and drowsiness, especially those who consume energy drinks.

Objetivo:

evaluar la calidad del sueño y la somnolencia en estudiantes de medicina de diferentes ciclos.

Método:

estudio cuantitativo y descriptivo realizado con 285 estudiantes de medicina de la Universidad Regional de Blumenau, en marzo de 2024. Los datos se recolectaron de forma remota, a través de un cuestionario estructurado que incluyó el Índice de Calidad del Sueño de Pittsburgh y la Escalade Somnolencia de Epworth. Se aplicó estadística descriptiva, con distribución de frecuencias por sexo y ciclo, y posterior prueba de hipótesis (p<0,005).

Resultados:

Se identificaron 67,7% con somnolencia anormal y 65,8% con mala calidad de sueño. La comparación por sexo no reveló diferencias significativas en las puntuaciones generales de calidad del sueño, lo que sugiere que hombres y mujeres tienen patrones similares. Los estudiantes que reportaron consumir bebidas energéticas reportaron tardar más tiempo en conciliar el sueño (p=0,003), sentir mucho calor (p=0,037), tomar pastillas para dormir (p=0,003), tener episodios de desorientación (p=0,003) y ser más propensos a conciliar el sueño mientras hablaban (p=0,000). Por otro lado, quienes dijeron no consumirlo reportaron dormir más horas por noche (p=0,000).

Conclusión:

los estudiantes de medicina no tienen una calidad de sueño adecuada y presentan somnolencia, especialmente aquellos que consumen bebidas energéticas.