Entre crises humanitárias: as crianças estão vivendo ou sobrevivendo?
Amid humanitarian crises: are children living or surviving?
En medio de las crisis humanitarias: ¿los niños viven o sobreviven?

Rev. Enferm. Atual In Derme; 97 (4), 2023
Publication year: 2023

As crianças não são responsáveis pelas crises humanitárias, as quais afetam um grupo de pessoas ou uma comunidade inteira de um local específico. E essas emergências generalizadas, podem ser relacionadas aos conflitos armados, catástrofes climáticas, fome e desnutrição, extrema pobreza, deslocamentos e questões graves de saúde, como a pandemia de Covid-19; no entanto, são as crianças que mais sofrem. O reflexo se torna cada vez pior na vida dessas crianças e vão se intensificando conforme a frequência, duração e intensidade das emergências. Embora se discute muito sobre os direitos das crianças, existem evidências sobre a violação dos mesmos em relatórios globais, sobre as consequências devastadoras do garimpo ilegal (como exemplo, Terra Indígena Yanomami, Brasil), das alterações climáticas, dos conflitos armados (como exemplo, Ucrânia-Russia, Israel-Hamas), rapto, separação familiar, negligência, pobreza, perda de escolaridade, violência e morte, gerando implicações físicas, sociais, emocionais e psicológicas podendo variar entre curto e longo prazo. E assim inevitavelmente, as desigualdades em todo mundo se tornam ainda mais devassadora